Resumo
Objetivo:
Analisar a prevalência e os fatores associados à independência funcional de mulheres idosas na comunidade.
Método:
Estudo transversal, realizado na zona urbana do município de Cuiabá-MT, com 247 idosas de 60 anos e mais. Os dados foram coletados por meio de entrevista, utilizando como instrumentos o Mini Exame do Estado Mental, questionário com dados sociodemográficos e de saúde, Índex de Katz e Escala de Lawton e Brody. Foram utilizadas como medidas de associação a razão de prevalência e o teste de Qui-quadrado (p≤0,05). Para a análise múltipla, utilizou-se o modelo de regressão de Poisson por meio do Statistical Package for Social Sciences 22.0.
Resultados:
A prevalência de independência funcional foi de 63,2%. As variáveis associadas à independência foram: faixa etária mais jovem, renda maior que um salário mínimo, fazer uso de até dois medicamentos, não ter sido internada nos últimos 6 meses e nem ter tido imobilização que impossibilitasse sua locomoção após os 60 anos de idade, realizar visitas a amigos/parentes, participação social e praticar atividade física.
Conclusão:
As variáveis associadas estão diretamente relacionadas ao envelhecimento mais saudável. Mesmo na presença de patologias consideradas comuns no processo de envelhecimento, a prática de atividade física e o convívio social são importantes marcadores dessa independência.
Palavras-chave:
Idoso; Saúde da mulher; Envelhecimento.