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Adiposidade central em idosas de uma unidade geronto-geriátrica

Resumo

Objetivo:

Avaliar a adiposidade central em idosas assistidas em uma unidade geronto-geriátrica da Universidade Federal de Pernambuco.

Método:

O estudo teve delineamento transversal envolvendo uma amostra de 182 idosas com faixa etária entre 60 a 89 anos, atendidas no período janeiro-julho de 2011. As variáveis analisadas foram: circunferência abdominal (CA), índice de massa corporal, estilo de vida, presença de Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS), diabetes mellitus, colesterol total, condições socioeconômicas e demográficas. Aplicou-se o teste qui-quadrado e o teste exato de Fisher. Adotou-se o nível de significância de 5% para rejeição da hipótese de nulidade.

Resultado:

Das idosas avaliadas, 82,4% indicaram CA muito elevada, 57,2% apresentavam excesso de peso, 78,3% encontravam-se com hipercolesterolemia, 63,2% com HAS e 23,6% eram diabéticas, 61,5% encontravam-se entre 60 a 69 anos, 56% recebiam até 2 salários mínimos, 63,5% estudaram menos de 8 anos, 74,7% relataram não ser tabagista, 87,9% eram abstêmios e 51,4% sedentárias. Observou-se associação entre o Índice de Massa Corporal e AC (p=0,000). A AC tende apresentar cerca de 1,2 vezes no excesso de peso quando comparados com idosos sem AC.

Conclusão:

A elevada frequência de adiposidade central e o excesso de peso apontam a suscetibilidade dessa população, ainda que nenhuma associação com os fatores de risco cardiovascular tenha sido observada, impõe-se a necessidade de acompanhamento por equipe multidisciplinar para a identificação e tratamento desse agravo, contribuindo para a qualidade de vida dessa população.

Palavras-chave:
Obesidade Abdominal; Idoso; Doenças Cardiovasculares; Circunferência Abdominal; Índice de Massa Corporal.

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