Resumo
Objetivo:
Identificar o perfil medicamentoso, bem como a prevalência de polifarmacoterapia e os fatores associados, entre idosos assistidos em equipes da Estratégia Saúde da Família.
Método:
Pesquisa analítica, documental, de cunho transversal, com abordagem quantitativa. Conduzido em Brazlândia, Distrito Federal, Brasil, com amostra de 211 idosos cadastrados e acompanhados por uma das equipes da Estratégia Saúde da Família local. Os dados foram submetidos a análises bivariadas e análise múltipla através da regressão logística.
Resultados:
Quantidade considerável dos idosos 62 (29,4%) está em polifarmacoterapia; a maioria 56 (26,5%) utiliza três classes medicamentosas diferentes, sendo os anti-hipertensivos a mais utilizada. O diabetes mellitus, as complicações cardiovasculares e o uso de anti-hipertensivos foram os fatores associados à polifarmacoterapia.
Conclusão:
A polifarmacoterapia configura-se uma realidade preocupante e que demanda novas posturas por parte dos profissionais, visto que esse importante aspecto da geriatria deve ser bem avaliado, para evitar danos e iatrogenias aos idosos.
Palavras-chave:
Idoso; Serviços de Saúde para Idosos; Polimedicação