Resumo
Objetivo:
Esta pesquisa tem por objetivo verificar se a percepção de justiça organizacional em contratos de incentivos tem efeito positivo na congruência entre objetivos pessoais e organizacionais em empresas com estruturas descentralizadas.
Metodologia:
A pesquisa é quantitativa; utilizou-se o questionário como forma de coleta de dados. O instrumento constitui-se de 39 assertivas para testar hipóteses teóricas por meio de modelagem de equações estruturais. A amostra por acessibilidade foi composta por 140 gestores de empresas brasileiras.
Resultados:
Os resultados apontam que: (a) múltiplas medidas de desempenho aumenta a percepção de justiça distributiva e processual; (b) qualidade do feedback conduz ao entendimento de que os contratos de incentivos são justos; (c) desconsiderar aspectos incontroláveis pelos gestores na avaliação de desempenho não leva à percepção de (in)justiça processual e distributiva; (d) percepção de justiça organizacional tem um efeito positivo na congruência entre objetivos pessoais e organizacionais.
Contribuições:
Os achados desta pesquisa, além de contribuir com o avanço do conhecimento na área gerencial, podem sustentar políticas de formulação de contratos de incentivos para as empresas brasileiras com estruturas descentralizadas, e esse aspecto representa uma contribuição empresarial e prática para os gestores e proprietários de empresas.
Palavras-chave:
Justiça organizacional; contratos de incentivos; congruência; objetivos pessoais e organizacionais