RESUMO
Objetivo:
A pesquisa avaliou a formação das redes de inovação constituídas pelas empresas e as ICT’s para o recebimento de recursos financeiros dos Fundos Setoriais (FS) para C&T de biotecnologia e energia no período de 1999 a 2013.
Método:
A pesquisa utilizou dados dos projetos disponibilizados pela FINEP, RAIS e Economática. Além da base de busca de patentes Derwent Knowledge da Reuters. Foram realizadas análises descritivas, análises de rede através do software Gephi e aplicou-se uma regressão múltipla aos indicadores disponíveis sobre os impactos gerados pelos FS.
Fundamentação teórica:
Adotou-se a da Inovação Aberta, para discorrer sobre os conceitos relacionados aos indicadores de inovação, o Sistema Nacional de Inovação e as políticas públicas para inovação, as Redes de Inovação e o Comportamento Inovador.
Resultados:
De um modo geral, os recursos aplicados na fase inicial dos FS foram mais dedicados para C&T do que propriamente para inovação, com representativa quantidade de projetos e recursos sem a participação de empresas. Nas redes de inovação as empresas raramente formaram núcleos, enquanto algumas ICT´s se destacaram. A quantidade de patentes geradas a partir dos projetos foi muito aquém do esperado, o que sugere falta de amadurecimento dos agentes. Observou-se dificuldade no acesso e coleta de dados referentes a aplicação de políticas públicas para inovação.
Contribuições:
Analise sobre a fase inicial dos FS biotecnologia e energia, gerando informações para a academia, os agentes e a sociedade, acrescidas de sugestões para melhoria dos programas de fomento à inovação.
Palavras-chave:
inovação aberta; redes de inovação; fundos setoriais; energia e biotecnologia