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Mola hidatiforme completa e eclâmpsia: relato de caso

Complete hydatidiform mole and eclampsia: a case report

Resumos

O desenvolvimento de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia antes da 20ª semana deve levar à suspeita de mola hidatiforme. Descrevemos um caso de mola hidatiforme completa (MHC) e eclâmpsia concomitante em paciente com 20 anos que apresentava sangramento genital, anemia, tamanho uterino excessivo e cistos de ovário, associados a hipertensão arterial e proteinúria. Os níveis de b-hCG estavam elevados e a função tiroidiana, alterada. A ultra-sonografia mostrou-se compatível com MHC. Após o esvaziamento uterino apresentou cefaléia e alterações visuais, seguidas por convulsões tônico-clônicas que cessaram com sulfato de magnésio hepta-hidratado a 50%. No seguimento pós-molar foi diagnosticado tumor trofoblástico gestacional (TTG) prontamente tratado com quimioterapia. A associação de MHC e eclâmpsia determina esvaziamento uterino imediato e seguimento pós-molar rigoroso, pelo risco aumentado de desenvolvimento de TTG.

Mola hidatiforme completa; Eclâmpsia; Tumor trofoblástico gestacional


Development of preeclampsia/eclampsia prior to 20 weeks of pregnancy should raise the suspicion of hydatidiform mole. We report a case of complete hydatidiform mole (CHM) concurrent with eclampsia in a 20-year-old patient with vaginal bleeding, anemia, large uterine size, and ovary cysts associated with hypertension and proteinuria. Plasmatic b-hCG levels were high and there was abnormal thyroid function. The ultrasonographic findings were compatible with CHM. After uterine evacuation, the patient had headache and visual alterations, followed by tonic-clonic seizures, which ceased with the administration of 50% magnesium sulfate. At post-molar follow-up, a gestational trophoblastic tumor (GTT) was diagnosed and promptly treated with chemotherapy. Association between CHM and eclampsia requires immediate uterine evacuation and strict post-molar follow-up, due to increased risk of GTT development.

Complete hydatidiform mole; Eclampsia; Gestational trophoblastic tumor


RELATO DE CASO

Mola hidatiforme completa e eclâmpsia: relato de caso

Complete hydatidiform mole and eclampsia: a case report

Izildinha MaestáI; José Carlos PeraçoliI; José Raimundo PassosII; Vera Therezinha Medeiros BorgesI; Carolina Diaz PedrazzaniI; Marilza Vieira Cunha RudgeI

IDepartamento de Ginecologia e Obstetrícia - Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP

IIDepartamento de Bioestatística – Instituto de Biociências de Botucatu - UNESP

Endereço para correspondência Endereço para correspondência Izildinha Maestá Departamento de Ginecologia e Obstetrícia Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP Caixa Postal 530 18618-970 - Botucatu - SP

RESUMO

O desenvolvimento de pré-eclâmpsia ou eclâmpsia antes da 20ª semana deve levar à suspeita de mola hidatiforme. Descrevemos um caso de mola hidatiforme completa (MHC) e eclâmpsia concomitante em paciente com 20 anos que apresentava sangramento genital, anemia, tamanho uterino excessivo e cistos de ovário, associados a hipertensão arterial e proteinúria. Os níveis de b-hCG estavam elevados e a função tiroidiana, alterada. A ultra-sonografia mostrou-se compatível com MHC. Após o esvaziamento uterino apresentou cefaléia e alterações visuais, seguidas por convulsões tônico-clônicas que cessaram com sulfato de magnésio hepta-hidratado a 50%. No seguimento pós-molar foi diagnosticado tumor trofoblástico gestacional (TTG) prontamente tratado com quimioterapia. A associação de MHC e eclâmpsia determina esvaziamento uterino imediato e seguimento pós-molar rigoroso, pelo risco aumentado de desenvolvimento de TTG.

Palavras-chave: Mola hidatiforme completa. Eclâmpsia. Tumor trofoblástico gestacional.

ABSTRACT

Development of preeclampsia/eclampsia prior to 20 weeks of pregnancy should raise the suspicion of hydatidiform mole. We report a case of complete hydatidiform mole (CHM) concurrent with eclampsia in a 20-year-old patient with vaginal bleeding, anemia, large uterine size, and ovary cysts associated with hypertension and proteinuria. Plasmatic b-hCG levels were high and there was abnormal thyroid function. The ultrasonographic findings were compatible with CHM. After uterine evacuation, the patient had headache and visual alterations, followed by tonic-clonic seizures, which ceased with the administration of 50% magnesium sulfate. At post-molar follow-up, a gestational trophoblastic tumor (GTT) was diagnosed and promptly treated with chemotherapy. Association between CHM and eclampsia requires immediate uterine evacuation and strict post-molar follow-up, due to increased risk of GTT development.

Keywords: Complete hydatidiform mole. Eclampsia. Gestational trophoblastic tumor.

Introdução

A ocorrência de pré-eclâmpsia em gravidez precoce deve levar à suspeita de mola hidatiforme completa (MHC) ou parcial e, mais raramente, triploidia de origem não molar1. Em casos de MHC, a ultra-sonografia, associada à valores elevados da gonadotrofina coriônica (b-hCG total), faz o diagnóstico pré-esvaziamento em 84% das vezes2. No entanto, quando se trata de pré-eclâmpsia no segundo trimestre de gestação com presença de feto malformado e placenta espessada, com ou sem áreas císticas, o cariótipo do feto é necessário para esclarecer o diagnóstico e a conduta obstétrica1.

A mola hidatiforme (MH) ocorre em uma de cada 1000 gestações e, na última década, a associação com pré-eclâmpsia tornou-se fenômeno raro em decorrência da rotina de exame ultra-sonográfico no primeiro trimestre de gestação, que possibilita diagnóstico precoce, em fase assintomática da doença molar3.

A pesquisa bibliográfica de mais de 10 anos revelou quatro casos, sendo dois de MHC4,5 e dois de MH parcial (MHP)6,7. Todas as quatro pacientes tinham menos de 25 anos (entre 16 e 24 anos), eram primigestas e a idade gestacional no momento do diagnóstico foi, em média, de 16 semanas (entre 14 e 17 semanas). O tamanho do útero maior que a idade gestacional ocorreu em duas pacientes com MHC e eclâmpsia4,5. Nos dois casos de MHP e eclâmpsia, o tamanho uterino correspondeu à idade da gravidez6,7.

Na avaliação do quadro clínico, alguns sinais e sintomas foram comuns, como hipertensão, cefaléia intensa, proteinúria e convulsão tônico-clônica generalizada, variando de um a três episódios convulsivos, antecedendo6,7 ou seguindo4,5 o esvaziamento uterino. O sangramento genital, as alterações visuais, a obnubilação, a dificuldade respiratória, o edema e a hiperreflexia foram observados em alguns casos. O diagnóstico de três casos foi confirmado antes do término da gravidez, pela ultra-sonografia associada à dosagem quantitativa do hCG5-7. Em apenas um caso, o diagnóstico foi feito no momento da curetagem uterina, pela eliminação de vesículas4. A forma de terminação da gravidez foi curetagem uterina em três pacientes (duas MHC e uma MHP)4,5,7. A indução com prostaglandina até a expulsão do feto, seguida de extração manual da placenta, foi realizada em apenas um caso de MHP6. Vale considerar que, a recuperação do estado geral foi rápida, poucos dias após o esvaziamento uterino, em todas as pacientes com MH e eclâmpsia associada, e não ocorreu nenhuma morte materna. Três destas pacientes foram tratadas, com sucesso, com sulfato de magnésio e anti-hipertensivos4,5,7, sendo que apenas uma paciente recebeu benzodiazepínico e fenitoína para controle dos episódios convulsivos6.

O seguimento pós-molar destas pacientes, que tiveram MH e associação de eclâmpsia, revelou rápida normalização dos valores séricos da gonadotrofina coriônica (em torno de seis semanas pós-esvaziamento uterino) nos casos de MHP6,7. No entanto, dentre duas pacientes que tiveram MHC e eclâmpsia, em uma houve normalização dos níveis de hCG urinário em 12 semanas após o esvaziamento molar5 e outra desenvolveu tumor trofoblástico gestacional (TTG) não metastático4. Neste caso, o diagnóstico de seqüela maligna foi feito oito semanas após o diagnóstico da mola, pelo padrão da curva do b-hCG (platô em torno de 404 mUI/mL). O tratamento foi realizado com cinco ciclos de quimioterapia (ciclos de metotrexato alternados com actinomina D), alcançando-se a remissão completa da doença4.

É alta a incidência de malignização em casos de MHC e eclâmpsia concomitante4,8. Embora se considere a eclâmpsia como fator de risco independente para TTG8, observa-se associação de outros fatores em casos de MHC e eclâmpsia: idade gestacional média de 16 semanas, altura uterina igual ou superior a 20 centímetros, tamanho uterino maior que o esperado para a idade gestacional, cistos de ovário, e níveis elevados de b-hCG4. Segundo Newman e Eddy8, dentre 58 casos de MHC complicados com eclâmpsia, 8 (13,8%) evoluíram para óbito, 30 (51,7%) não tiveram relato de seguimento pós-molar adequado e 20 (34,5%) foram acompanhadas e, destas, 16 (80%) tiveram TTG.

Considerando-se a raridade da associação de MHC e eclâmpsia, este trabalho relata e discute um caso tratado e acompanhado no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu (HC-FMB).

Relato do Caso

Paciente com 20 anos, sem antecedentes mórbidos; secundigesta, primípara; na 15ª semana de gestação, apresentava no acompanhamento pré-natal de baixo risco, realizado em Unidade Básica de Saúde, crescimento uterino exagerado e ausculta fetal negativa. A ultra-sonografia mostrou massa heterogênea intra-uterina, com estruturas anecóicas arredondadas e ecos amorfos, compatíveis com MHC.

Encaminhada para tratamento no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina de Botucatu, foram verificados hipertensão arterial (160/110 mmHg), edema periférico, palidez cutâneo-mucosa, altura uterina de 26 cm (desproporcional para a idade gestacional), sangramento genital escasso e cistos de ovário bilaterais. Novo exame ultra-sonográfico confirmou o aspecto de vesículas, com dopplervelocimetria revelando baixa resistência ao fluxo nas artérias uterinas.

Os exames complementares, na admissão da paciente, tiveram como resultado: tipagem sangüínea - O Rh positivo; hematócrito - 25,8%; hemoglobina - 8,7 g%; proteinúria - 2,39 g/24 h; ácido úrico - 7,5 mg/dL; b-hCG total - 408.208 mUI/mL; TSH - 0,05 mUI/mL; T4 livre - 3,63 ng/dL. A radiografia de tórax e a tomografia computadorizada do crânio não revelaram alterações. A fundoscopia mostrou edema retiniano.

Feito o diagnóstico de MHC, foi realizado esvaziamento uterino por vácuo-aspiração. O material aspirado pesou 1.450 g e mediu, em conjunto, 30 x 20 x 5 cm, consistindo de estruturas vesiculares com diâmetros variados (até 2 cm) preenchidas por líquido seroso, claro, permeadas por coágulos sangüíneos. No exame histopatológico do tecido molar foram preenchidos os critérios clássicos de Szulman e Surti (1978)9: ausência de embrião e âmnio, presença de hiperplasia trofoblástica difusa e vilos hidrópicos e avasculares com cavitações císticas centrais.

No pós-operatório imediato (12 h após o esvaziamento uterino) apresentou cefaléia e alterações visuais seguidas por convulsões tônico-clônicas (três episódios), que cessaram com administração de sulfato de magnésio hepta-hidratado a 50% (dose de ataque de 4 g intravenoso e manutenção com 2 g de 2/2 h, por via intravenosa). A paciente teve melhora dos níveis pressóricos com uso do anti-hipertensivo maleato de enalapril. Recebeu alta hospitalar no 6º dia de internação, com retorno semanal agendado no seguimento pós-molar e orientação para uso de contracepção hormonal de baixa dosagem.

A pressão arterial, o edema periférico e a proteinúria se normalizaram três semanas após o esvaziamento molar. Entretanto, observou-se subinvolução uterina e persistência dos cistos de ovário, apesar de estar assintomática. A curva de regressão do b-hCG mostrou queda inicial, com valor do b-hCG total de 4.797 mUI/mL, seguida por aumento dos valores do marcador biológico da doença na 4ª e 6ª semanas seguintes, 6.148 e 7.860 mUI/mL, respectivamente. Na 4ª semana de seguimento, a ultra-sonografia revelou útero com volume de 267 cm3, cistos de ovário bilaterais (ovário direito - 75 cm3, ovário esquerdo – 46 cm3) e circulação uterina com resistência diminuída (SD artéria uterina direita = 1,85; SD artéria uterina esquerda = 1,77). As evoluções clínica e laboratorial, associadas à ultra-sonografia, levaram ao diagnóstico de TTG. A investigação de metástases com radiografia de tórax e ultra-sonografia abdominal foi negativa. A classificação do TTG foi estádio I (FIGO) de baixo risco (OMS).

Optou-se pelo uso de quimioterapia por agente único com metotrexato com resgate de ácido folínico (MTX-FC), em regime ambulatorial. Foram realizados quatro ciclos de MTX-FC, sendo necessários dois ciclos adicionais de actinomicina-D, em decorrência de resistência verificada pela manutenção dos níveis de b-hCG total. Antes de cada ciclo de quimioterapia, foram avaliados o peso da paciente, hemograma, função renal e hepática e b-hCG total. Os efeitos colaterais consistiram de náuseas e vômitos, controlados com uso de ondasetron. A remissão da doença, verificada por três dosagens consecutivas de b-hCG total (nível de corte de 5 mUI/mL), foi alcançada com 28 semanas pós-esvaziamento uterino. O seguimento após a quimioterapia foi feito durante um ano, com determinação mensal do b-hCG total, exame ginecológico e contracepção. Após este período a paciente recebeu alta do acompanhamento, sendo liberada para gravidez.

Discussão

A pré-eclâmpsia/eclâmpsia é complicação grave da MHC e é causada pela acentuada hiperplasia trofoblástica, caracterizada pelo tamanho exagerado do útero volumoso, efeito da gonadotrofina sobre os ovários (cistos teca-luteínicos) e níveis séricos elevados de b-hCG total4,8. Relatos históricos ressaltavam incidência aumentada de pré-eclâmpsia em portadoras de MH, com variação entre 12 e 30%10. Em contraste, relatos das duas últimas décadas mostram diminuição significativa nos casos de MHC complicada com pré-eclâmpsia, uma vez que nos dias de hoje o diagnóstico é feito no primeiro trimestre, em geral antes do aparecimento das manifestações sistêmicas da MHC3. Portanto, a eclâmpsia em associação com MH é evento raro. Este é o primeiro caso no HC-FMB em 10 anos de experiência do centro de referência para DTG, o que significa incidência de 0,9% entre as molas tratadas.

Curry et al.10 mostram estreita correlação entre útero volumoso, pré-eclâmpsia e TTG. MHC de alto risco para TTG é caracterizada por tamanho uterino maior que a idade gestacional, nível de gonadotrofina coriônica maior que 100.000 mUI/mL, cistos de ovário com mais de 6 cm de diâmetro e complicações médicas, tais como pré-eclâmpsia, embolização trofoblástica e hipertiroidismo. Nessas pacientes, a incidência de TTG é de 40 a 50%11. Estudo mais recente12 evidenciou que pacientes com MHC de alto risco têm risco 3,5 vezes maior para desenvolver TTG, em comparação com as de baixo risco.

Quando existe MHC com eclâmpsia concomitante observa-se associação de fatores de risco para TTG e, como conseqüência, incidência elevada de malignização4,8. A paciente do presente caso apresentava útero volumoso, cistos de ovário com diâmetros maiores que 6 cm, b-hCG total de 408.000 mUI/mL, hipertiroidismo e eclâmpsia. Desenvolveu TTG, diagnosticado precocemente no seguimento pós-molar pelos níveis de b-hCG em ascensão, em fase ainda assintomática. A remissão completa da doença foi alcançada com quimioterapia por agente único (metotrexato/actinomicna-D) 28 semanas pós-esvaziamento uterino. Após período de um ano com manutenção de níveis séricos normais de b-hCG total, recebeu alta, sendo liberada para gravidez. Outros casos descritos na literatura tiveram evolução semelhante4,8.

Os critérios diagnósticos utilizados para TTG pós-MHC e eclâmpsia variam nos relatos8. No entanto, a determinação seriada da gonadotrofina coriônica é imprescindível para o diagnóstico de malignidade em estágio precoce e assintomático13.

O controle das pacientes com MH e eclâmpsia concomitante deve ser com sulfato de magnésio hepta-hidatratado a 50%, medicamento de escolha para cessar o quadro convulsivo e melhorar o prognóstico materno14. Anti-hipertensivos podem ser necessários para controle da pressão arterial. A conduta obstétrica deve ser o esvaziamento uterino imediato para interromper a evolução da pré-eclâmpsia. A vácuo-aspiração é o método de escolha pelo menor tempo cirúrgico e menor risco de complicações, como hemorragia e perfuração uterina.

Na alta hospitalar, a conscientização da paciente e de sua família é de importância para adesão ao acompanhamento proposto. Além disso, é necessária orientação de contracepção durante um ano. Vale ressaltar que, em casos de MHC com associação de eclâmpsia, o seguimento pós-molar deve ser mais rigoroso pelo maior risco de desenvolvimento de TTG4,8,11.

Recebido em: 14/11/2003

Aceito com modificações em: 25/6/2003

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  • Endereço para correspondência
    Izildinha Maestá
    Departamento de Ginecologia e Obstetrícia
    Faculdade de Medicina de Botucatu – UNESP
    Caixa Postal 530
    18618-970 - Botucatu - SP
  • Datas de Publicação

    • Publicação nesta coleção
      07 Out 2003
    • Data do Fascículo
      Jul 2003

    Histórico

    • Recebido
      14 Nov 2003
    • Aceito
      25 Jun 2003
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