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Avaliação de prescrição de suplementos de flúor pré-natal em Curitiba e região metropolitana

Evaluation of prenatal fluoride supplement prescription in Curitiba and metropolitan region

Resumos

Objetivo: avaliar a prescrição de suplementos de flúor durante o pré-natal por ginecologistas e obstetras na cidade de Curitiba e região metropolitana. Métodos: foram enviados questionários a 223 médicos especialistas em ginecologia e obstetrícia. As perguntas abordavam a prescrição ou não de flúor a gestantes, tempo de formado e local de trabalho, entre outros parâmetros. Para análise estatística empregou-se o teste t de Student, análise de variância (ANOVA), teste do chi² ou teste exato de Fisher. Resultados: foram devolvidos 137 questionários, correspondendo a 30% (137/441) dos profissionais da área de atuação e a 61,4% (137/223) dos questionários enviados. O flúor pré-natal é prescrito por 47,5% dos profissionais, dos quais 60% prescrevem porque acreditam em uma formação dentária melhor e na prevenção de cárie dos filhos. Os profissionais que não prescrevem possuem menor tempo de formado (t=2,27; p<0,05), sendo que os que trabalham exclusivamente no serviço público prescrevem menos do que os do setor privado (teste de Fisher, p<0,05). Conclusão: é grande o número de profissionais ginecologistas-obstetras que prescrevem flúor no pré-natal, apesar de os estudos recentes não indicarem qualquer vantagem para a criança. Portanto, existe a necessidade de uma maior divulgação da abordagem do mecanismo de ação, indicação e uso clínico do flúor para estes profissionais.

Gravidez normal; Flúor; Pré-natal; Suplementação alimentar; Saúde bucal


Purpose: to evaluate the prescription of prenatal fluoride supplements by gynecologists and obstetricians in Curitiba and metropolitan region. Methods: two hundred and twenty-three (223) questionnaires were distributed to gynecologist-obstetricians. Questions were about the use of fluoride during pregnancy, time since graduation, workplace, among other parameters. Statistical analyses were carried out using Student's t-test, variance analysis (ANOVA), chi² test or Fisher exact test. Results: only 137 questionnaires were returned, which corresponds to 30% (137/441) of the professionals in the studied area and 61.4% (137/223) of the distributed questionnaires. Of the professionals, 47.5% prescribe fluoride as a supplement during pregnancy. Sixty percent of professionals who prescribe fluoride believe that this procedure leads to a better dental formation and caries prevention in the baby. The professionals who do not prescribe prenatal fluoride graduated more recently than the professionals who prescribe it (t=2.27, p<0.05). Moreover, the professionals who work exclusively in the public service prescribe less than those who work only in the private sector (Fisher exact test, p<0.05). Conclusion: there is a large percentage of gynecologist-obstetricians who still prescribe fluoride in the prenatal period, in spite of the recent studies that have not observed any benefit to the child. Therefore, there is a need to update these professionals about the mechanism of action, indication and clinical use of fluoride.

Fluoride; prenatal supplement; Buccal health; Prenatal care; Normal pregnancy


Trabalhos Originais

Avaliação de Prescrição de Suplementos de Flúor Pré-Natal em Curitiba e Região Metropolitana

Evaluation of Prenatal Fluoride Supplement Prescription in Curitiba and Metropolitan Region

Estela M. Losso, Georgiana M. Ramalho

RESUMO

Objetivo: avaliar a prescrição de suplementos de flúor durante o pré-natal por ginecologistas e obstetras na cidade de Curitiba e região metropolitana.

Métodos: foram enviados questionários a 223 médicos especialistas em ginecologia e obstetrícia. As perguntas abordavam a prescrição ou não de flúor a gestantes, tempo de formado e local de trabalho, entre outros parâmetros. Para análise estatística empregou-se o teste t de Student, análise de variância (ANOVA), teste do c2 ou teste exato de Fisher.

Resultados: foram devolvidos 137 questionários, correspondendo a 30% (137/441) dos profissionais da área de atuação e a 61,4% (137/223) dos questionários enviados. O flúor pré-natal é prescrito por 47,5% dos profissionais, dos quais 60% prescrevem porque acreditam em uma formação dentária melhor e na prevenção de cárie dos filhos. Os profissionais que não prescrevem possuem menor tempo de formado (t=2,27; p<0,05), sendo que os que trabalham exclusivamente no serviço público prescrevem menos do que os do setor privado (teste de Fisher, p<0,05).

Conclusão: é grande o número de profissionais ginecologistas-obstetras que prescrevem flúor no pré-natal, apesar de os estudos recentes não indicarem qualquer vantagem para a criança. Portanto, existe a necessidade de uma maior divulgação da abordagem do mecanismo de ação, indicação e uso clínico do flúor para estes profissionais.

PALAVRAS-CHAVE: Gravidez normal. Flúor. Pré-natal. Suplementação alimentar. Saúde bucal.

Introdução

Antigamente acreditava-se que o flúor administrado sistemicamente tivesse uma ação anticariogênica devido a sua incorporação ao esmalte durante o processo de mineralização, formando a fluorapatita, ao invés de hidroxiapatita, deste modo tornando o esmalte dentário mais resistente ao processo de desmineralização1.

Embora o flúor continue sendo utilizado no controle e prevenção da cárie dentária, atualmente sua ação é atribuída ao seu efeito local no período pós-eruptivo dos dentes, sendo que a sua presença local favorece a remineralização no processo de desmineralização/remineralização do esmalte. Possui também ação antibacteriana2-4. Nesta linha, o flúor sistêmico teria um efeito local ao passar pela cavidade bucal antes de sua ingestão e, após ser absorvido pelo trato gastrointestinal, ao ser secretado na saliva5.

O uso sistêmico do flúor na água de abastecimento público é o método mais usado na saúde pública, principalmente em lugares onde a assistência à saúde bucal é deficiente6. Este benefício é decorrente da exposição freqüente e de baixa concentração do flúor produzindo seu efeito cariostático7. Na ausência do flúor na água de abastecimento, pode- se recomendar a suplementação de flúor na forma de medicamentos8.

A postura em relação à suplementação de flúor durante o pré-natal tem se modificado ao longo do tempo. Inicialmente alguns pesquisadores defendiam o seu uso9-13 para a prevenção da cárie dentária, relatando uma melhoria na anatomia da superfície oclusal dos molares decíduos e dos primeiros molares permanentes e uma redução de até 99% no diagnóstico de cáries dentárias nas crianças no grupo em que a mãe fez suplementação de flúor na gravidez10.

Entretanto, a efetividade da suplementação do flúor durante o pré-natal foi questionada14 e até mesmo considerada como não recomendada15, principalmente quando se leva em consideração que, no desenvolvimento da dentição das crianças, as áreas suscetíveis à cárie dentária se calcificam somente após o nascimento.

Deutsch e Gedalia16, após estudarem a concentração de flúor no esmalte de fetos humanos, afirmaram que a suplementação de flúor na gestação teria pouco ou nenhum efeito na prevenção de cáries do bebê. Leverett et al.17 acompanharam 798 crianças até os 5 anos de idade para verificar se ocorria uma redução da incidência de cárie no grupo com suplementação de flúor pós-natal e outro com suplementação pré e pós-natal, avaliando também a prevalência da fluorose. Os resultados mostraram que 91% das crianças que receberam a suplementação pós-natal de flúor estavam livres de cárie e que 92% das crianças que foram submetidas a suplementação pré e pós-natal de flúor não desenvolveram cáries. Observaram também a ocorrência de fluorose em 26 crianças, mas não houve relação com o tipo de suplementação.

Portanto, atualmente a maioria dos autores não recomenda a suplementação de flúor na gestação, pois não há evidências de que ocorra qualquer benefício aos dentes do feto quando se consideram apenas os estudos metodologicamente adequados3,4,18-20.

A suplementação de flúor não é recomendada, como se preconizava antigamente, antes da erupção dos dentes5,21. Além disso, o seu uso não é recomendável nas cidades e comunidades em que a água é fluoretada22,23.

Apesar destes dados não indicando a suplementação de flúor no período pré-natal, em uma avaliação desta conduta entre ginecologistas-obstetras da cidade de Manaus (AM), foi observado que mais de 80% dos profissionais indicavam a suplementação de flúor, na forma de composto vitamínico-mineral, durante o período pré-natal21. Tendo em vista que este é o único trabalho sobre este assunto no Brasil, não sabemos, portanto, se estes dados refletem apenas a situação local ou um fenômeno mais generalizado.

Diante do exposto, o presente trabalho tem como objetivo avaliar o uso da suplementação de flúor pré-natal por ginecologistas-obstetras da cidade de Curitiba e região metropolitana.

Métodos

Um questionário contendo perguntas sobre a prescrição de suplementos de flúor pré-natal foi preparado e entregue a 223 médicos ginecologistas-obstetras da cidade de Curitiba e região metropolitana no período de maio a julho de 1999. Duzentos e doze profissionais foram selecionados aleatoriamente de uma lista de 441 profissionais, que compreendia os ginecologistas-obstetras credenciados em seguro saúde e registrados no Conselho Regional de Medicina do Paraná e 11 médicos ginecologistas-obstetras plantonistas de um hospital-escola da cidade de Curitiba.

Este questionário abordava questões relativas ao profissional (tempo de exercício profissional e local de trabalho) e questões relativas à prática relacionada à suplementação de flúor no pré-natal (prescrição de suplementos de flúor pré-natal, o nome do medicamento utilizado, sua fórmula farmacêutica, o período da gestação em que ocorre a prescrição e justificativa para prescrição ou não destes medicamentos).

Em anexo ao questionário foi entregue uma carta explicando os objetivos do questionário, o caráter voluntário da participação e garantindo o anonimato dos participantes.

Nas comparações entre os grupos em relação ao tempo de formado empregou-se o teste t de Student para medidas independentes. Na comparação entre o tempo de formado de acordo com o local de trabalho dos profissionais que prescrevem foi utilizada a análise de variância (ANOVA) de 1 via. Na avaliação da prescrição ou não de acordo com o local de trabalho empregou-se o teste do c2, quando possível, ou o teste exato de Fisher. Considerou-se diferença estatisticamente significante quando p<0,05.

Resultados

Dos 223 questionários enviados, 137 (61,4%) foram devolvidos e devidamente preenchidos e 86 (38,5%) não foram devolvidos. Considerando-se a amostra total (Tabela 1), observou-se uma diferença estatisticamente significante quanto ao tempo de formado entre os que prescrevem ou não flúor (t=2,27, p<0,03), sendo que os que prescrevem apresentam um maior tempo de formado.

Dividindo-se a amostra de acordo com o local de trabalho (Tabela 1), encontrou-se uma tendência dos profissionais que trabalhavam tanto na clínica privada como no serviço público e que prescreviam flúor de estarem formados há mais tempo do que aqueles que não prescreviam (t=1,875, p=0,07). Não se observou diferença estatisticamente significante no tempo de formado entre os que prescreviam e os que não prescreviam, nos profissionais que trabalhavam apenas na clínica privada (t=0,97, p>0,10). Entre os profissionais que trabalhavam só no serviço público nenhum prescrevia flúor. Este resultado independe do tempo de formado, pois não foram encontradas diferenças estatisticamente significantes entre o tempo de formado dos profissionais que não prescrevem em função do local de trabalho (F1,63=0,281; p>0,10).

Os profissionais que trabalham apenas no setor privado e os que trabalham nos setores público e privado (Tabela 1) apresentaram uma tendência maior a prescrever o flúor do que os que trabalham apenas no serviço público (teste exato de Fisher, p<0,06 e p<0,08, respectivamente). Aqueles que trabalham apenas no setor privado não diferiram dos que trabalham nos dois setores (c2=1,16; p>0,10). Não se observou diferença em relação ao mês no qual o flúor é prescrito em função do local de trabalho (privado: 3,7 ± 0,7; privado + público: 3,7 ± 1,1), lembrando que os que trabalham exclusivamente no serviço público não prescrevem flúor. Independente do local de trabalho, os que prescrevem flúor fazem-no principalmente no 3o mês de gravidez (50,6%), seguido do 4o mês (35,8%) e 5o mês (12,2%).

A Tabela 2 mostra as justificativas para a prescrição ou não do flúor, sendo a justificativa mais citada para a prescrição uma melhor formação dos dentes do bebê (60%) e para a não-prescrição o fato de que a água de abastecimento de Curitiba é fluoretada (70%). Cabe ressaltar que 11% responderam de acordo com a literatura, ou seja, de que não existem dados científicos atuais indicando que a suplementação de flúor traga qualquer benefício para a formação dos dentes da criança.

Discussão

Os resultados do trabalho mostram que é grande o número de médicos ginecologistas-obstetras que prescrevem suplementação de flúor, apesar de este procedimento não ser mais recomendado. Portanto, os dados do presente estudo indicam que os resultados de Hanan21 não são restritos àquela região do país, embora a freqüência de prescrição de flúor tenha sido menor em Curitiba em relação a Manaus (47% vs 86%). Entretanto, temos que levar em consideração que a água de abastecimento da cidade de Manaus não é fluoretada, ao passo que a do município de Curitiba é, desde 1982. Este fato pode ter contribuído para a taxa menor observada em Curitiba, uma vez que 70% dos profissionais de Curitiba que não prescrevem flúor citaram este fato para justificar sua conduta. Mais ainda, em Manaus, a suplementação de flúor durante o período pré-natal pode trazer benefícios para a saúde bucal das mães. Em Curitiba apenas 11% justificaram corretamente a não-prescrição pelo fato de não haver provas científicas de que o flúor seja benéfico para a criança.

O efeito do flúor durante a gravidez para a prevenção de cáries nos dentes do futuro bebê é praticamente nula, já que as áreas susceptíveis se calcificam após o nascimento15,24; a suplementação de flúor pré-natal não deve ser recomendada porque é no período de maturação pré-eruptiva que há maior absorção de minerais e do flúor pelo esmalte dentário, sendo que este período ocorre após o nascimento, exceto para os incisivos anteriores. Além disto, os estudos clínicos iniciais que preconizaram estes benefícios não tinham controles adequados e seus métodos experimentais não eram confiáveis. Logo, não havendo evidência científica que suporte um efeito benéfico para o bebê, o flúor pré-natal não deve ser prescrito às gestantes. Nesta linha, a Academia Americana de Odontopediatria23 não recomenda a suplementação de flúor na gestação. No Brasil não existem normas em relação ao assunto.

A prescrição do flúor pré-natal foi maior no grupo com mais tempo de formado, o que pode estar relacionado com informações recebidas há muito tempo, sendo que o conhecimento sobre o mecanismo de ação do flúor mudou nestes 15 anos. Por outro lado, embora o resultado tenha sido estatisticamente significante (p<0,05%), a diferença entre as médias foi de apenas 3 anos, o que do ponto de vista prático pode não ser de grande relevância.

Quanto à prescrição ou não de flúor pré-natal de acordo com o local de trabalho, observamos que entre os profissionais que indicam a prescrição, a maioria trabalha apenas em consultório particular, um número menor exerce a profissão em consultório particular e serviço público e que nenhum profissional que atua exclusivamente em serviço público realiza a prescrição. Este fato pode estar relacionado a um maior contato existente entre médicos e dentistas que trabalham na rede pública, hipótese que deve ser testada em futuros estudos.

O início da prescrição apresenta resultados equilibrados, uma vez que independente do local de trabalho, a maioria dos profissionais prescrevem o flúor a partir do 3o mês de gravidez.

O medicamento mais prescrito (72,3%) contém 1 mg de flúor na sua composição, o qual é um composto vitamínico-mineral fluoretado. Cabe ressaltar que o fabricante não recomenda o uso do produto onde a água potável contenha flúor acima de 0,7 ppm. Isto acarreta um problema adicional, pois os suplementos que contém flúor sob a forma de fluoreto de sódio e que também tenham cálcio na composição formam compostos de baixa solubilidade, diminuindo a absorção tanto do flúor como do cálcio25. Mais ainda, Hanan21 observou que os compostos vitamínicos fluoretados comercializados no Brasil apresentam baixos teores de flúor em comparação com o esperado, havendo evidências de que estes valores tenham sido alterados pela presença de vitaminas e sais minerais.

Considerando os resultados obtidos no presente estudo, é possível concluir que é expressivo o número de ginecologistas-obstetras que prescrevem o suplemento de flúor pré-natal em Curitiba e na região metropolitana e que são necessárias normas quanto ao uso do suplemento de flúor durante o pré-natal no Brasil.

SUMMARY

Purpose: to evaluate the prescription of prenatal fluoride supplements by gynecologists and obstetricians in Curitiba and metropolitan region.

Methods: two hundred and twenty-three (223) questionnaires were distributed to gynecologist-obstetricians. Questions were about the use of fluoride during pregnancy, time since graduation, workplace, among other parameters. Statistical analyses were carried out using Student's t-test, variance analysis (ANOVA), c2 test or Fisher exact test.

Results: only 137 questionnaires were returned, which corresponds to 30% (137/441) of the professionals in the studied area and 61.4% (137/223) of the distributed questionnaires. Of the professionals, 47.5% prescribe fluoride as a supplement during pregnancy. Sixty percent of professionals who prescribe fluoride believe that this procedure leads to a better dental formation and caries prevention in the baby. The professionals who do not prescribe prenatal fluoride graduated more recently than the professionals who prescribe it (t=2.27, p<0.05). Moreover, the professionals who work exclusively in the public service prescribe less than those who work only in the private sector (Fisher exact test, p<0.05).

Conclusion: there is a large percentage of gynecologist-obstetricians who still prescribe fluoride in the prenatal period, in spite of the recent studies that have not observed any benefit to the child. Therefore, there is a need to update these professionals about the mechanism of action, indication and clinical use of fluoride.

KEY WORDS: Fluoride, prenatal supplement. Buccal health. Prenatal care. Normal pregnancy.

Referências

Associação Brasileira de Odontologia - Curitiba - Curso de Especialização em Odontopediatria da UFPR.

Correspondência

Estela Maris Losso

R. Des. Otávio do Amaral, 593/1004

80730-400 ¾ Curitiba ¾ PR

Fax/Fone: (41) 336-5962

e-mail: andreat@bio.ufpr.br

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Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    27 Jun 2003
  • Data do Fascículo
    Jul 2001
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