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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Volume: 41, Número: 8, Publicado: 2019
  • The Algorhytm: FRAX Brazil Editorial

    Albergaria, Ben Hur; Paula, Francisco José Albuquerque
  • Putting Knowledge into Practice-The Challenge of Acquiring Healthy Habits during Pregnancy Colocando conhecimento em prática - O desafio de adquirir hábitos saudáveis durante a gravidez Original Articles

    Godoy-Miranda, Ana Carolina; Cirelli, Jessica Fernandes; Pinho-Pompeu, Maira; Paulino, Daiane Sofia Morais; Morais, Sirlei Siani; Surita, Fernanda Garanhani

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivo O objetivo deste estudo foi investigar os conhecimentos sobre ganho de peso gestacional (GPG), nutrição, e exercício físico (EF) em gestantes e o quanto elas os colocam em prática. Métodos Estudo transversal realizado no Hospital da Mulher, CAISM, Unicamp, com 61 gestantes acima das 26 semanas gestacionais. Questionários sobre conhecimento de hábitos saudáveis (HS) durante a gestação, dados sociodemográficos, e antecedentes obstétricos foram aplicados. Um guia educacional com conselhos sobre HS durante a gravidez e período pós-parto foi oferecido. Resultados A idade média das mulheres foi de 28,7 ± 6,23 anos, sendo 85% casadas, 32% nulíparas, o índice de massa corporal (IMC) médio antes da gestação foi de 25,4 ± 9,8 kg/m2, e amédia de anos de escolaridade foi de 11,2 ± 3,8. Apenas 61% das mulheres entrevistadas haviam recebido informações prévias sobre o GPG durante o pré-natal e sabiam quantos quilos deveriam ganhar durante a gravidez. Entre as mulheres, 85% sabiam que não precisavam “comer por dois,” e 99% sabiam que o EF tinha benefícios para seu corpo e era seguro para seu bebê. Metade das mulheres praticava EF antes da gravidez, mas apenas 31% continuaram praticando durante a gravidez. Conclusão Apesar de compreender a necessidade de HS durante a gravidez, as mulheres ainda precisam de incentivo para praticar EF durante a gravidez, bem como mais informações sobre o GPG.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective The aim of this study was to investigate the knowledge concerning gestational weight gain (GWG), nutrition, and physical exercise (PE) in pregnant women, and how to put them into practice. Methods A cross-sectional study with 61 pregnant women above 26 weeks of gestation, at the Woman’s Hospital, CAISM, University of Campinas. Questionnaires regarding the knowledge of healthy habits (HH) during pregnancy, sociodemographic data, and previous obstetric outcomes were applied. An educational guide with advice on HH during pregnancy and in the postpartum period was offered. Results The average age of women was 28.7 ± 6.23 years, with 85% of them being married; 32% nulliparous; the average body mass index (BMI) before pregnancy was 25.4 ± 9.8 kg/m2, and themean number of years of schoolingwas 11.2 ± 3.8. Only 61%of the subjects had received any previous information about GWG during their antenatal care and were aware as to howmany pounds they should gain during pregnancy. Among the 61 women, 85% understood that they did not need to “eat for 2” and 99% knew that PE had benefits for their body and was safe for their baby. Half of the women practiced PE prior to pregnancy; however, only 31% continued the practice of PE during the pregnancy. Conclusion Despite understanding the need for HH during pregnancy, women still need encouragement to practice PE during pregnancy, as well as more information about GWG.
  • Avaliação ultrassonográfica do colo uterino na predição do insucesso na indução do parto Original Articles

    Sevrin, Christian Eric; Martorelli, Letícia Matheuz; Famá, Eduardo Augusto Brosco; Fernandes, César Eduardo; Sancovski, Mauro; Oliveira, Emerson

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivo Nem sempre a indução do parto termina emparto vaginal, expondo tanto a mãe quanto o feto aos riscos inerentes ao procedimento de indução, ou a uma possível cesárea. A ultrassonografia transvaginal (UTV) semostrou interessante instrumento na predição da prematuridade e, neste estudo, utilizamos este instrumento na situação inversa: indução do parto no pós-datismo. Métodos Avaliamos variáveis ultrassonográficas do colo uterino (comprimento, presença de afunilamento, dilatação do orifício interno do colo, eco glandular endocervical [EGE] evidente ou não, e alterações morfológicas do colo uterino à compressão fúndica uterina) antes do início da indução em gestantes com pósdatismo, na tentativa de encontrar um possível preditor de falha de indução. O índice de Bishop (IB) também foi utilizado para fins de comparação. Três grupos foram avaliados: indução bem-sucedida x malsucedida; parto vaginal x cesárea (excluindo casos de sofrimento fetal agudo[SFA]); e parto vaginal x cesárea (incluindo casos de SFA). Além disso, um quarto grupo composto apenas pelas primíparas dos outros três grupos também foi avaliado. Resultados Com base em todas as características estudadas e combinações de variáveis, o comprimento do colo uterino ≥ 3,0 cm e IB ≤ 2 foram os melhores preditores em todos os grupos analisados. Conclusão Apesar de a UTV do colo uterino ser um bomexame para rastreamento de indução malsucedida, não deve ser usado para se indicar uma cesariana.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective Labor induction does not always result in vaginal delivery, and can expose both the mother and the fetus to the risks inherent to the induction procedure or a possible cesarean section. Transvaginal sonography (TVS) of the cervix is a useful tool to predict prematurity; in the present study, this tool was used to evaluate postterm induction. Methods We evaluated the ultrasound characteristics of the cervix (cervical length, cervical funneling, internal os dilation, the presence or absence of the cervical gland area [CGA], and the morphological changes of the cervix as a result of applying fundal pressure) before the onset of labor induction among women with postterm pregnancy to identify the possible predictors of failed labor induction. The Bishop score (BS) was used for comparison purposes. Three groups were evaluated: successful versus unsuccessful induction; vaginal delivery versus cesarean delivery (excluding cases of acute fetal distress [AFD]); and vaginal delivery versus cesarean delivery (including cases of AFD). A fourth group including only the primiparous women from the three previous groups was also evaluated. Results Based on the studied characteristics and combinations of variables, a cervical length ≥ 3.0 cm and a BS ≤ 2 were the best predictors of induction failure. Conclusion Although TVS is useful for screening for induction failure, this tool should not be used as an indication for cesarean section.
  • Inserção de dispositivo intrauterino durante a cesárea em mulheres sem aconselhamento contraceptivo pré-natal: lições de um país com elevada taxa de cesárea Original Articles

    Zaconeta, Alberto Moreno; Oliveira, Ana Carolina; Estrela, Flavielly Souza; Vasconcelos, Thalia Maia; França, Paulo Sergio; Wanderley, Miriam da Silva; Amato, Angelica Amorim

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivo O momento da admissão para o parto pode ser considerado inapropriado para oferecer o dispositivo intrauterino (DIU) para mulheres sem aconselhamento contraceptivo pré-natal. Entretanto, em países com elevadas taxas de cesáreas e aconselhamento contraceptivo deficiente, essa estratégia pode reduzir o risco de gestações não programadas e cesáreas repetidas. Métodos Estudo de coorte envolvendo 100 mulheres sem aconselhamento contraceptivo pré-natal. A inserção de DIU pós-dequitação foi oferecida após a admissão para o parto e indicação de cesárea. As taxas de continuidade com o DIU, perfuração uterina e endometrite foram avaliadas após 6 semanas e 6 meses, e a proporção de mulheres que continuaram com o DIU após 6 meses foi analisada em relação ao número de cesáreas prévias. Resultados Noventa e sete mulheres completaram o seguimento. A taxa de permanência do DIU foi de 91% em 6 semanas e 83,5% em 6 meses. A taxa de expulsão/ remoção nas primeiras 6 semanas foi não foi diferente daquela observada entre 6 emanas e 6 meses (9 vs 9,1%, respectivamente). Houve dois casos de endometrite (2,1%), e nenhum caso de perfuração uterina. Entre as 81mulheres que permaneceram como DIU após 6 meses, 31% haviam sido submetidas a apenas uma cesárea, em que o DIU foi inserido, 44% a 2, e 25% a 3 ou mais cesáreas. Conclusão Dois terços das mulheres que continuaram com o DIU após 6 meses haviam sido submetidas a 2 ou mais cesáreas. Considerando que oferecer a tentativa de parto vaginal após duas oumais cesáreas prévias é incomum, é possível que a oferta do DIU na admissão para o parto possa reduzir o risco de cesáreas repetidas e de seus riscos associados.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective Themoment of admission for deliverymay be inappropriate for offering an intrauterine device (IUD) to women without prenatal contraception counseling. However, in countries with high cesarean rates and deficient prenatal contraception counseling, this strategy may reduce unexpected pregnancies and repeated cesarean sections. Methods This was a prospective cohort study involving 100 women without prenatal contraception counseling. Postplacental IUD was offered after admission for delivery and placed during cesarean. The rates of IUD continuation, uterine perforation, and endometritis were assessed at 6 weeks and 6 months, and the proportion of women continuing with IUD at 6 months was assessed with respect to the number of previous cesareans. Results Ninety-seven women completed the follow-up. The rate of IUD continuation was 91% at 6 weeks and 83.5% at 6 months. The expulsion/removal rate in the first 6 weeks was not different from that between 6 weeks and 6 months (9 vs 9.1%, respectively). There were 2 cases of endometritis (2.1%), and no case of uterine perforation. Among 81 women continuing with intrauterine device after 6-months, 31% had undergone only the cesarean section in which the IUD was inserted, 44% had undergone 2 and 25% had undergone 3 or more cesarean sections. Conclusion Two thirds of the women who continued with IUD at 6 months had undergone 2 ormore cesarean sections. Since offering trial of labor is unusual after 2 or more previous cesareans, we believe that offering IUD after admission for delivery may reduce the risk of repeated cesarean sections and its inherent risks.
  • Técnicas de reprodução assistida na América Latina e Europa: Uma análise comparativa das bases de dados de 2013 Original Articles

    Duarte-Filho, Oscar Barbosa; Bianchi, Paulo Homem de Mello; Lobel, Alexandre Likier Steinberg; Peregrino, Pedro Felipe Magalhães; Piccinato, Carla de Azevedo; Podgaec, Sérgio

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivo Comparar os registros das técnicas de reprodução assistida da América Latina e da Europa em relação à qualidade dos dados e acesso, utilização do tratamento, efetividade, segurança e qualidade dos serviços. Métodos Estudo ecológico usando os dados das publicações científicas dos registros da América Latina e da Europa com os ciclos iniciados durante o ano de 2013 (que são os dadosmais recentes disponíveis até dezembro de 2017). Os dados são apresentados como porcentagens, valores mínimos e máximos e números absolutos. Resultados Em comum, vemos que o número de clínicas e de ciclos de tratamento varia bastante entre os países dentro de cada região emambos os registros, embora o acesso às técnicas de reprodução assistida seja 15 vezes maior na Europa. Na América Latina, os serviços reportam voluntariamente os ciclos iniciados até o cancelamento, o nascimento ou aborto, enquanto que na Europa o que é reportado varia entre os países. Isso faz o registro da América Latina mais uniforme, apesar de ser menos representativo quando comparado ao Europeu, dado o caráter compulsório na maioria dos países deste último. A taxa de gravidez cumulativa, idade feminina, uso de injeção intracitoplasmática de espermatozoides (ICSI), ciclos comtransferência ≥ 3 embriões e taxa de gestação múltipla foram mais elevados na América Latina. Complicações da reprodução assistida, como síndrome de hiperestimulação ovariana, hemorragia, e infecções também foram mais comuns na América Latina, embora sejam incomuns em ambas as regiões. Conclusão Ambas as regiões têm pontos a melhorar na qualidade dos registros. A América Latina tem produzido um registro mais uniforme, e seus resultados clínicos são comparáveis e, algumas vezes, superiores aos Europeus. Por outro lado, a segurança do tratamento foi maior na Europa, com menores taxas de complicações, especialmente gestações múltiplas.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective To compare the Latin American and European assisted reproductive technology (ART) registries regarding data accessibility and quality, treatment utilization, effectiveness, safety, and quality of services. Methods We performed an ecological study using data from scientific publications of Latin American and European registries that report cycles initiated during 2013 (the most recent registries available until December of 2017). The summarized data are presented as frequencies, percentages, minimum-maximum values, and absolute numbers. Results Reporting clinics and cycle treatments were unevenly distributed between the participating countries for both registries, although access to ART is 15 times greater in Europe. In Latin America, individual services participate voluntarily reporting started cycles until cancellation, birth or miscarriage, while in Europe it varied among countries. It makes the data available from Latin America more uniform, although lesser representative when compared with European ones, given that reporting is compulsory formost countries. The cumulative live birth rate was better in Latin America. Female age, use of intracytoplasmic sperm injection (ICSI), cycles with transfer of ≥ 3 embryos, as well as multiple pregnancy rates were greater in the Latin American Register of Assisted Reproduction (RLA, in the Portuguese acronym). Assisted reproductive technology complications, such as ovarian hyperstimulation syndrome, hemorrhage, and infections were also higher in LatinAmerica, although they are extremely uncommon in both regions. Conclusion Both regions have points to improve in the quality of their reports. Latin America has produced a more uniform reporting, their clinical results are generally
  • Effectiveness of Solution-Focused Group Counseling on the Mental Health of Midwifery Students Original Articles

    Javid, Nezhat; Ahmadi, Atefeh; Mirzaei, Moghadameh; Atghaei, Monavvareh

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective The present study was conducted with the objective of investigating the effectiveness of solution-focused group counseling (SFGC) on promoting the mental health of midwifery students. Methods The present study is an intervention-based study with a pretest, a post-test, and a control group. The statistical population included all of the midwifery students studying in the midwifery department of the Bam University of Medical Sciences, Kerman, Iran, who filled out the General Health Questionnaire (GHQ) in the screening phase. In the second phase, 40 individuals, having a low level of mental health based on the cutoff score of 23, were selected and randomly divided into 2 groups (intervention and control), each group with 20 participants. The intervention group participated in 5 sessions of 75 minutes for SFGC. Then, the post-test was held in both groups and the data analysis was conducted using the Mann-Whitney and the Kruskal-Wallis test with IBM SPSS Statistics for Windows, Version 21.0 (IBM Corp, Armonk, NY, USA). The significance level was considered as p < 0.05. Results The findings showed that the mean of the post-test mental health scores of the intervention group (14.5 ± 50.35) and of the control group (23.6 ± 35.83) showed a statistically significant difference (p < 0.0001). Moreover, the comparison between the mean scores of the mental health subscales (physical symptoms, stress, social performance, and depression) showed a statistically significant difference in these groups, and SFGC improved physical symptoms, stress, social performance, and depression in the members of the intervention group. Conclusion Solution-focused group counseling may improve all levels of mental health. This type of counseling is recommended to be used to solve the psychological problemsand to improve the mental health of students, as well as of the staff of the health system.
  • Será que as mulheres têm conhecimento adequado sobre as disfunções do assoalho pélvico? Uma revisão sistemática Review Article

    Fante, Júlia Ferreira; Silva, Thais Daniel; Mateus-Vasconcelos, Elaine Cristine Lemes; Ferreira, Cristine Homsi Jorge; Brito, Luiz Gustavo Oliveira

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivos Nós investigamos se as mulheres possuem adequado nível de conhecimento sobre as principais disfunções do assoalho pélvico (incontinência urinária - IU, incontinência fecal - IF, e prolapso de órgãos pélvicos - POP). Fontes de dados Uma revisão sistemática foi realizada nas bases de dados MEDLINE, PEDro, CENTRAL e Cochrane com publicações até abril de 2018. Seleção dos estudos Foram triados 3.125 estudos. A metanálise não foi possível devido a heterogeneidade dos desfechos analisados e a diversidade de instrumentos para aferir o conhecimento. A qualidade dos artigos incluídos na análise foi avaliada pela escala de Newcastle-Ottawa (NOS) adaptada para estudos transversais. Extração de dados Dois autores fizeram a extração em uma planilha previamente testada. Síntese de dados Dezenove estudos foram incluídos, totalizando 11.512 mulheres. A NOS apresentou um score de 6 (total = 10) na maioria dos estudos (n = 11). Para a avaliação do conhecimento do assoalho pélvico, questionários validados e testados de forma piloto foram empregados. Alguns estudos foram estratificados segundo raça, idade, ou minorias. Encontrou-se baixo a moderado nível de conhecimento e/ou percepção sobre as disfunções do assoalho pélvico. O mais usado foi o prolapse and incontinence knowledge questionnaire (PIKQ) (n = 5). A IU foi a disfunção pélvica mais investigada, e os fatores de risco mais importantes associados com a falta de conhecimento foram: etnicidade afro-americana (n = 3), nível baixo educacional (n = 5), baixo acesso a informação (n = 5), e status socioeconômico (n = 3). Conclusão A maioria das mulheres leigas tem uma lacuna de conhecimento sobre as disfunções do assoalho pélvico, baixo conhecimento sobre opções de tratamento e sobre os fatores de risco para essas disfunções.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective We sought to investigate whether women present adequate knowledge of the main pelvic floor disorders (PFDs) (urinary incontinence - UI, fecal incontinence - FI, and pelvic organ prolapse - POP). Data sources A systematic review was performed in the MEDLINE, PEDro, CENTRAL, and Cochrane databases for publications from inception to April 2018. Selection of studies A total of 3,125 studies were reviewed. Meta-analysis was not possible due to the heterogeneity of primary outcomes and the diversity of instruments for measuring knowledge. The quality of the articles included in the analysis was evaluated with the Newcastle-Ottawa Scale (NOS) adapted for cross-sectional studies. Data collection Two authors performed data extraction into a standardized spreadsheet. Data synthesis Nineteen studies were included, comprising 11,512 women. About the methodological quality (NOS), most of the studies (n= 11) presented a total score of 6 out of 10. Validated questionnaires and designed pilot-tested forms were the most frequently used ways of assessing knowledge. Some studies were stratified by race, age, or group minorities. The most used questionnaire was the prolapse and incontinence knowledge questionnaire (PIKQ) (n= 5). Knowledge and/or awareness regarding PFD was low to moderate among the studies. Urinary incontinence was the most prevalent PFD investigated, and the most important risk factors associated with the lack of knowledge of the pelvic floor were: African-American ethnicity (n= 3), low educational level (n= 4), low access to information (n= 5) and socioeconomic status (n= 3). Conclusion Most women have a gap in the knowledge of pelvic floor muscle dysfunctions, do not understand their treatment options, and are not able to identify risk factors for these disorders.
  • Hérnia femoral contendo a trompa de falópio direita: um achado raro Case Report

    Viveiros, Duarte; Lázaro, André; Carvalho, Hélder

    Resumo em Português:

    Resumo As hérnias femorais representamuma pequena fração de todas as hérnia da região inguinal. Elas são mais comuns entre as mulheres e estão associadas a elevadas taxas de complicações, como encarceramento e estrangulamento, com necessidade de cirurgia urgente. Uma paciente do sexo feminino, de 61 anos, recorreu ao serviço de emergência por quadro de dor e tumefação da região inguinal direita com 2 dias de evolução e agravamento nas últimas 24 horas. O exame objetivo sugeria a presença de uma hérnia femoral encarcerada, e a paciente foi submetida a cirurgia urgente. Intraoperatoriamente, confirmou-se o diagnóstico de hérnia femoral encarcerada, que continha a trompa de falópio direita no interior do saco herniário. Uma vez que a que a trompa não apresentava sinais de isquemia, o conteúdo da hérnia foi reduzido, e procedeu-se à sua reparação. O período pós-operatório decorreu sem intercorrências, e a paciente teve alta no 3° dia após a cirurgia.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Femoral hernias comprise a small proportion of all groin hernias. They are more common in women and have a high rate of incarceration and strangulation, leading to emergency repair. A 61-year-old female patient was admitted to the emergency department complaining of a 2-day painful lump in the right groin, that had become more intense in the last 24 hours. Physical examination suggested the presence of a strangulated femoral hernia, and the patient underwent emergency surgical repair. Intraoperatively, the right fallopian tube was observed in the hernia sac. Since there were no signs of ischemia, the tube was reduced back into the pelvic cavity and the hernia was repaired. The postoperative period was uneventful, and the patient was discharged without complications, 3 days after surgery.
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