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Revista Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Volume: 45, Número: 1, Publicado: 2023
  • National Cancer Institute and the 2023 -2025 Estimate – Cancer Incidence in Brazil Editorial

    Primo, Walquíria Quida Salles Pereira
  • Métodos não farmacológicos para reduzir a dor durante o trabalho de parto ativo em um cenário da vida real Original Article

    Silva, Clarissa Bernardes de Oliveira; Rodrigues, Karine Mendonça Davi; Zoldan, Camila; Nomura, Roseli Mieko Yamamoto; Araujo Júnior, Edward; Peixoto, Alberto Borges

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivo Avaliar a associação da intensidade da dor na fase ativa da dilatação do parto em mulheres de acordo com a utilização ou não de métodos não farmacológicos para alívio da dor em cenário de vida real. Métodos Trata-se de um estudo observacional de corte transversal. As variáveis analisadas foram obtidas através de questionário com as puérperas (até 48 horas pós-parto) investigando a intensidade da dor no parto pela escala visual analógica (EVA). As medidas não farmacológicas de alívio da dor, utilizadas rotineiramente na prática obstétrica, foram avaliadas pela consulta aos prontuários. As pacientes foram separadas em dois grupos: Grupo I – pacientes que não utilizaram medidas não farmacológicas para alívio da dor e Grupo II - pacientes que utilizaram estas medidas. Resultados Foram incluídas 439 mulheres que tiveram parto vaginal, sendo que 386 (87,9%) utilizaram, pelo menos, uma medida não farmacológica e 53 (12,1%) não utilizaram. As mulheres que não utilizaram as medidas não farmacológicas apresentaram idade gestacional significativamente menor (37,2 versus 39,6 semanas, p < 0,001) e menor duração do trabalho de parto (24 versus 114 minutos, p < 0,001) quando comparadas às que utilizaram as medidas. Não houve diferença estatisticamente significativa na pontuação da escala da dor pela EVA de acordo com a categorização pelo uso ou não de métodos não farmacológicos (mediana 10 [mínimo 2–máximo 10] versus 10 (mínimo 6–máximo 10), p = 0,334]. Conclusão Em cenário de vida real, as pacientes submetidas aos métodos não farmacológicos não apresentaram diferença em relação à intensidade da dor quando comparadas às que não os utilizaram durante a fase ativa do trabalho de parto.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective To evaluate the association between pain intensity in the active phase of the first stage of labor with the use or not of nonpharmacological methods for pain relief in a real-life scenario. Methods This was an observational cross-sectional study. The variables analyzed were obtained by a questionnaire with the mothers (up to 48 hours postpartum) to investigate the intensity of pain during labor using the visual analog scale (VAS). The nonpharmacological pain relief methods routinely used in obstetric practice were evaluated by consulting medical records. The patients were separated into two groups: Group I – patients who did not use nonpharmacological methods for pain relief and Group II –patients who used these methods. Results A total of 439 women who underwent vaginal delivery were included; 386 (87.9%) used at least 1 nonpharmacological method and 53 (12.1%) did not. The women who did not use nonpharmacological methods had significantly lower gestational age (37.2 versus 39.6 weeks, p < 0.001) and shorter duration of labor (24 versus 114 min, p < 0.001) than those who used the methods. There was no statistically significant difference in the pain scale score using the VAS between the group that used nonpharmacological methods and the group that did not (median 10 [minimum 2– maximum 10] versus 10 [minimum 6–maximum 10] p = 0.334). Conclusion In a real-life setting, there was no difference in labor pain intensity between the patients who used nonpharmacological methods and those who did not use them during the active phase of labor.
  • Near miss materno em pacientes com lupus eritematoso sistêmico Original Article

    Silva, Arlley Cleverson Belo da; Sun, Sue Yazaki; Campanharo, Felipe Favorette; Morooka, Letícia Tiemi; Cecatti, José Guilherme; Mattar, Rosiane

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivo Lúpus eritematoso sistêmico (LES) pode causar danos irreversíveis aos órgãos. A gravidez com LES pode ter riscos para condições ameaçadoras à vida. O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de MMG em pacientes com LES e analisar os parâmetros que contribuíram para os casos de maior gravidade. Métodos Trata-se de um estudo transversal retrospectivo a partir da análise de dados obtidos de prontuários de gestantes com LES atendidas em um Hospital Universitário no Brasil. As gestantes foram divididas em grupo controle sem intercorrências, grupo com condições potencialmente ameaçadoras a vida (CPAV) e grupo com near miss materno (NMM). Resultados A taxa de NMM foi de 112,9 por 1.000 nascidos vivos. A maioria dos casos de CPAV (83,9%) e NMM (92,9%) teve partos prematuros com risco aumentado estatisticamente significativo em comparação com o grupo controle (p = 0,0042; odds ratio [OR]: 12,05; intervalo de confiança [IC]: 1,5–96,6 para o grupo NMM e p = 0,0001; OR: 4,84; IC95%: 2,2–10,8 para o grupo CPAV). MMG aumenta o risco de maior tempo de internação (p < 0,0001; OR: 18,8; IC95%: 7,0–50,6 e p < 0,0001; OR: 158,17; IC95%: 17,6–1424,2 para os grupos CPAV e NMM, respectivamente), recémnascidos com baixo peso (p = 0,0006; OR: 3,67; IC95%: 1,7–7,9 e p = 0,0009; OR: 17,68; IC95%: 2–153,6 para os grupos CPAV e NMM, respectivamente), bem como doenças renais (CPAV: 58,9%; 33/56; p = 0,0069 e NMM: 78,6%; 11/14; p = 0,0026)]. Os casos de NMM apresentaram risco aumentado para óbito neonatal (p = 0,0128; OR: 38,4; IC95%: 3,3–440,3), natimorto e aborto espontâneo (p = 0,0011; OR: 7,68; IC95%: 2,2–26,3). Conclusão Lúpus eritematoso sistêmico foi significativamente associado à morbidade materna grave, internações mais longas e risco aumentado de desfechos obstétricos e neonatais ruins.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective Systemic lupus erythematosus (SLE) may cause irreversible organ damage. Pregnancy with SLE may have severe life-threatening risks. The present study aimed to determine the prevalence of severe maternal morbidity (SMM) in patients with SLE and analyze the parameters that contributed to cases of greater severity. Methods This is a cross-sectional retrospective study from analysis of data retrieved from medical records of pregnant women with SLE treated at a University Hospital in Brazil. The pregnant women were divided in a control group without complications, a group with potentially life-threatening conditions (PLTC), and a group with maternal near miss (MNM). Results The maternal near miss rate was 112.9 per 1,000 live births. The majority of PLTC (83.9%) and MNM (92.9%) cases had preterm deliveries with statistically significant increased risk compared with the control group (p = 0.0042; odds ratio [OR]: 12.05; 95% confidence interval [CI]: 1.5–96.6 for the MNM group and p = 0.0001; OR: 4.84; 95%CI: 2.2–10.8 for the PLTC group). Severe maternal morbidity increases the risk of longer hospitalization (p < 0.0001; OR: 18.8; 95%CI: 7.0–50.6 and p < 0.0001; OR: 158.17; 95%CI: 17.6–1424,2 for the PLTC and MNM groups, respectively), newborns with low birthweight (p = 0.0006; OR: 3.67; 95%CI: 1.7–7.9 and p = 0.0009; OR: 17.68; 95%CI: 2–153.6) for the PLTC and MNM groups, respectively] as well as renal diseases (PLTC [8.9%; 33/56; p = 0.0069] and MNM [78.6%; 11/14; p = 0.0026]). Maternal near miss cases presented increased risk for neonatal death (p = 0.0128; OR: 38.4; 95%CI: 3.3–440.3]), and stillbirth and miscarriage (p = 0.0011; OR: 7.68; 95%CI: 2.2–26.3]). Conclusion Systemic lupus erythematosus was significantly associated with severe maternal morbidity, longer hospitalizations, and increased risk of poor obstetric and neonatal outcomes.
  • Rastreamento do câncer do colo do útero com teste de DNA-HPV e detecção de lesões precursoras: um estudo de demonstração de base populacional brasileiro Original Article

    Teixeira, Julio Cesar; Vale, Diama Bhadra; Discacciati, Michelle Garcia; Campos, Cirbia Silva; Bragança, Joana Froes; Zeferino, Luiz Carlos

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivo Avaliar as taxas de lesões pré-cancerosas, encaminhamento para colposco pia e valor preditivo positivo (VPP) por faixas etárias de rastreamento populacional com teste DNA-HPV. Métodos O presente estudo de demonstração comparou 16.384 testes de HPV realizados nos primeiros 30 meses do programa com 19.992 mulheres testadas no rastreio citológico. Os programas foram comparados por taxa de encaminhamento de colposcopia e VPP para NIC2+ e NIC3+ por faixa etária. A análise estatística utilizou o teste de qui-quadrado e odds ratio (OR, na sigla em inglês) com intervalo de confiança (IC) de 95%. Resultados Os testes de HPV foram 3,26% positivos para HPV16-HPV18 e 9,92% positivos para 12 outros HPVs, com uma taxa de encaminhamento de colposcopia 3,7 vezes maior do que o programa de citologia, que teve 1,68% de anormalidades. O teste de HPV detectou 103 NIC2, 89 NIC3 e um AIS, em comparação com 24 NIC2 e 54 NIC3 detectados por citologia (p < 0,0001 ). O rastreio por teste de HPV no grupo etário 25 a 29 anos teve 2,4 a 3,0 vezes mais positividade, 13,0% de encaminhamento para colposcopia, 2 vezes mais que mulheres de 30 a 39 anos (7,7%; p < 0,0001 ), e detectou 20 NIC3 e 3 cânceres em estágio inicial versus nove NIC3 e nenhum câncer pelo rastreio citológico (NIC3 OR= 2,10; 96%CI: 0,91 -5,25; p = 0,043). O VPP da colposcopia para NIC2+ variou de 29,5 a 41,0% no programa de teste de HPV. Conclusão Houve um aumento significativo na detecção de lesões pré-cancerosas do colo do útero em um curto período de rastreamento com teste de HPV. Em mulheres < 30 anos, o teste de HPV exibiu mais positividade, alta taxa de encaminhamento para colposcopia com VPP semelhante a mulheres mais velhas, e mais detecção de HSIL e de câncer cervical em estágio inicial.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective To evaluate the rates of precancerous lesions, colposcopy referral, and positive predictive value (PPV) by age groups of a population-based screening with DNA-HPV testing. Methods The present demonstration study compared 16,384 HPV tests performed in the first 30 months of the program with 19,992 women tested in the cytology screening. The colposcopy referral rate and PPV for CIN2+ and CIN3+ by age group and screening program were compared. The statistical analysis used the chi-squared test and odds ratio (OR) with 95% confidence interval (95%CI). Results The HPV tests were 3.26% positive for HPV16-HPV18 and 9.92% positive for 12 other HPVs with a 3.7 times higher colposcopy referral rate than the cytology program, which had 1.68% abnormalities. Human Papillomavirus testing detected 103 CIN2, 89 CIN3, and one AIS, compared with 24 CIN2 and 54 CIN3 detected by cytology (p < 0.0001). The age group between 25 and 29 years old screened by HPV testing had 2.4 to 3.0 times more positivity, 13.0% colposcopy referral, twice more than women aged 30 to 39 years old (7.7%; p < 0.0001), and detected 20 CIN3 and 3 early-stage cancer versus 9 CIN3 and no cancer by cytology screening (CIN3 OR= 2.10; 95%CI: 0.91 -5.25; p = 0.043). The PPV of colposcopy for CIN2+ ranged from 29.5 to 41.0% in the HPV testing program. Conclusion There was a significant increase in detections of cervix precancerous lesions in a short period of screening with HPV testing. In women < 30 years old, the HPV testing exhibited more positivity, high colposcopy referral rate, similar colposcopy PPV to older women, and more detection of HSIL and early-stage cervical cancer.
  • Inserção de dispositivo intrauterino de cobre no pós-parto imediato em hospital universitário brasileiro: Taxas de expulsão e continuação Original Article

    Nahas, Georgia; Magalhães, Claudia; Bueloni-Dias, Flavia; Nahas, Eliana; Borges, Vera

    Resumo em Português:

    Resumo Objetivo Avaliar as taxas de expulsão e continuação do dispositivo intrauterino (DIU) de cobre inserido no pós-parto imediato em um hospital universitário brasileiro. Materiais e Métodos Neste estudo de corte transversal, foram incluídas parturientes submetidas à inserção de DIU de cobre no pós-parto imediato entre março de 2018 e dezembro de 2019. Foram coletados dados clínicos e da ultrassonografia (US) transvaginal realizada após seis semanas. As taxas de expulsão e de continuação foram avaliadas após seis meses por meio de dados do prontuário ou por contato telefônico. O resultado principal foi a proporção de DIUs expelidos em seis meses. Para análise estatística, utilizaram-se o teste t de Student, a distribuição de Poisson, e o teste do Qui quadrado. Resultados Houve 3,728 nascimentos no período, e foram inseridos 352 DIUs, em uma taxa de 9,4%. Com 6 semanas, o DIU estava bem posicionado em 65,1% dos casos, em 10,8%, houve expulsão parcial, e, em 8,5%, fora totalmente expelido. Aos 6 meses de pós-parto, foram obtidas informações de 234 mulheres, 74,4% das quais usavam DIU, com uma taxa de expulsão geral de 25,6%. A taxa de expulsão foi maior após o parto vaginal do que após cesariana (68,4% versus 31,6%, respectivamente; p = 0,031). Não houve diferenças quanto à idade, paridade, idade gestacional, índice de massa corpórea final, e peso do recém-nascido. Conclusão Apesar da baixa taxa de inserção e alta taxa de expulsão, a taxa de continuação em longo prazo da contracepção intrauterina com DIU de cobre foi elevada, o que indica que se trata de intervenção útil para prevenir gestações indesejadas em curto intervalo de tempo.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective To evaluate the expulsion and continuation rates of the copper intrauterine device (IUD) inserted in the immediate postpartum period in a Brazilian public university hospital. Materials and Methods In the present cohort study, we included women who received immediate postpartum IUD at vaginal delivery or cesarean s March 2018 to December 2019. Clinical data and the findings of transvaginal ultrasound (US) scans performed 6-weeks postpartum were collected. The expulsion and continuation rates were assessed 6-months postpartum using data from the electronic medical records or by telephone contact. The primary outcome was the proportion of IUDs expelled at 6 months. For the statistical analysis, we used the Student t-test, the Poisson distribution, and the Chi-squared test. Results There were 3,728 births in the period, and 352 IUD insertions were performed, totaling a rate of 9.4%. At 6 weeks postpartum, the IUD was properly positioned in 65.1% of the cases, in 10.8% there was partial expulsion, and in 8.5% it had been completely expelled. At 6 months postpartum, information was obtained from 234 women, 74.4% of whom used IUD, with an overall expulsion rate of 25.6%. The expulsion rate was higher after vaginal delivery when compared with cesarean section (68.4% versus 31.6% respectively; p = 0.031). There were no differences in terms of age, parity, gestational age, final body mass index, and newborn weight. Conclusion Despite the low insertion rate of copper IUDs in the postpartum period and a higher expulsion rate, the rate of long-term continuation of intrauterine contraception was high, indicating that it is a useful intervention to prevent unwanted pregnancies and to reduce short-interval birth.
  • Predictive Factors of Tolerance in Office Hysteroscopy - a 3-Year Analysis from a Tertiary Center Original Article

    Coimbra, Ana Carolina; Falcão, Vera; Pinto, Pedro; Cavaco-Gomes, João; Fernandes, Ana Sofia; Martinho, Margarida

    Resumo em Inglês:

    Abstract Objective Pain is the primary limitation to performing hysteroscopy. We aimed to evaluate the predictive factors of low tolerance to office hysteroscopic procedures. Methods Retrospective cohort study of the patients who underwent office hysteroscopy from January 2018 to December 2020 at a tertiary care center. Pain tolerance to office-based hysteroscopy was subjectively assessed by the operator as terrible, poor, moderate, good, or excellent. Categorical variables were compared with the use of the Chi-squared test; an independent-samples t-test was conducted to compare continuous variables. Logistic regression was performed to determine the main factors associated with low procedure tolerance. Results A total of 1,418 office hysteroscopies were performed. The mean age of the patients was 53 ± 13.8 years; 50.8% of women were menopausal, 17.8% were nulliparous, and 68.7% had a previous vaginal delivery. A total of 42.6% of women were submitted to an operative hysteroscopy. Tolerance was categorized as terrible or poor in 14.9% of hysteroscopies and moderate, good, or excellent in 85.1%. A terrible or poor tolerance was more frequently reported in menopausal women (18.1% vs. 11.7% in premenopausal women, p = 0.001) and women with no previous vaginal delivery (18.8% vs. 12.9% in women with at least one vaginal birth, p = 0.007). Low tolerance led more often to scheduling a second hysteroscopic procedure under anesthesia (56.4% vs. 17.5% in reasonable-to-excellent tolerance, p < 0.0005). Conclusion Office hysteroscopy was a well-tolerated procedure in our experience, but menopause and lack of previous vaginal delivery were associated with low tolerance. These patients are more likely to benefit from pain relief measures during office hysteroscopy.
  • Alfacorifolitropina para estimulação ovariana controlada em tecnologias de reprodução assistida: Estado da arte Review Article

    Carvalho, Bruno Ramalho de

    Resumo em Português:

    Resumo O desgaste físico e emocional durante a jornada de pessoas inférteis pelas tecnologias de reprodução assistida é suficiente para justificar esforços no desenvolvimento de estratégias de tratamento compassivas. Desta forma, a menor duração dos protocolos de estimulação ovariana e a necessidade de menos injeções podem melhorar a adesão, prevenir erros e reduzir custos financeiros. Portanto, a estimulação folicular sustentada da alfacorifolitropina parece ser a característica farmacocinética que melhor a diferencia das gonadotrofinas atualmente disponíveis no mercado. No presente artigo, reunimos evidências sobre seu uso, com o objetivo de fornecer as informações necessárias para considerá-la como primeira escolha quando se deseja uma estratégia amigável ao paciente.

    Resumo em Inglês:

    Abstract Physical and emotional burdens during the journey of infertile people through assisted reproductive technologies are sufficient to justify the efforts in developing patient-friendly treatment strategies. Thus, shorter duration of ovarian stimulation protocols and the need for less injections may improve adherence, prevent mistakes, and reduce financial costs. Therefore, the sustained follicle-stimulating action of corifollitropin alfa may be the most differentiating pharmacokinetic characteristic among available gonadotropins. In this paper, we gather the evidence on its use, aiming to provide the information needed for considering it as a first choice when a patient-friendly strategy is desired.
  • Prediction and prevention of preeclampsia Number 1 - January 2023 Febrasgo Statement Position

    Peixoto Filho, Fernando Maia; Costa, Fabrício da Silva; Kobayashi, Sergio; Beitune, Patricia El; Garrido, Adriana Gualda; Carmo, Anselmo Verlangieri; Rezende, Guilherme de Castro; Werner Junior, Heron; Amin Junior, Joffre; Leão, Jorge Roberto Di Tommaso; Nardozza, Luciano Marcondes Machado; Machado, Luiz Eduardo; Sarno, Manoel Alfredo Curvelo; Ferreira Neto, Pedro Pires; Becker Júnior, Eduardo
Federação Brasileira das Sociedades de Ginecologia e Obstetrícia Av. Brigadeiro Luís Antônio, 3421, sala 903 - Jardim Paulista, 01401-001 São Paulo SP - Brasil, Tel. (55 11) 5573-4919 - Rio de Janeiro - RJ - Brazil
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