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Arte e movimento estudantil: análise de uma obra de Antonio Manuel

Podem as manifestações visuais, e no limite a própria visualidade, participar crítica e reflexivamente dos grandes debates do espaço público? Em linhas gerais, é justamente a crença nesse poder de intervenção crítica que manteve acesa, no caso das artes plásticas, uma intensa atividade pública, contestatória e coletiva das vanguardas brasileiras durante o regime militar, sobretudo em seus primeiros anos de vigência. E é a partir desse contexto histórico que este artigo pretende analisar algumas implicações estéticas e ideológicas presentes na obra Movimento estudantil 68, serigrafia de Antonio Manuel premiada no Salão Paranaense de 1968. Produzida em plena efervescência política do movimento estudantil, mas exibida ao público nos primeiros dias de vigência do Ato Institucional nº 5, Movimento estudantil 68 será aqui entendida como uma trama discursiva em que se cruzam história e visualidade.

Arte e política; Arte brasileira; Antonio Manuel


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