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Memória e representações: a fotografia e o movimento estudantil de 1968 no México

A história recente do movimento estudantil de 1968 no México indica que esse acontecimento tem um peso fundamental para o entendimento das atuais condições políticas do país. O artigo analisa as complexas relações entre a imprensa e o poder político da época e apresenta exemplos relevantes em torno do papel estratégico desempenhado pela fotografia na cobertura de alguns dos episódios mais significativos. Por exemplo, as multidões presentes às manifestações nas ruas, a tomada violenta das universidades por militares e o massacre da população civil em Tlatelolco por conta do Estado. Em todos esses acontecimentos houve uma disputa simbólica, entre os estudantes e o governo, pela apropriação de imagens. Depois de pouco mais de 40 anos, é possível analisar a questão e reconhecer a importância do uso político e cultural das fotografias pelos diferentes grupos.

movimento estudantil; fotojornalismo; democracia


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