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Revisitando "Família e Transição": família, terra e mobilidade social no pós-abolição: Rio de Janeiro (1888-1940)1 1 Agradeço ao Projeto Humanidades do CNPq e da Faperj os financiamentos concedidos por meio da Bolsa Faperj Nota 10.

O artigo é uma homenagem à historiadora Ana Lugão Rios, pioneira no estudo do pós-abolição do Brasil. Com base em suas contribuições, o principal objetivo é ampliar as pesquisas sobre as experiências coletivas de famílias negras e o impacto sobre seu tamanho com a entrada de produções agrícolas orientadas ao mercado na região metropolitana da cidade do Rio de Janeiro. Com a redução de oferta de terras em virtude da produção de laranjas em larga escala, famílias negras adotaram como estratégia o aumento no número de membros dentro da mesma unidade, o que, posteriormente, possibilitou, em situações limite, mobilidade social. Para tanto, serão utilizados os registros civis de nascimento do município de Nova Iguaçu, entre os anos de 1888 e 1940, que, ao contrário dos encontrados por Rios em Paraíba do Sul, são bem consistentes.

pós-abolição; família; mobilidade social


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