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Estratificação de risco dos linfomas indolentes

Os linfomas de células B indolentes representam aproximadamente 40% do total de linfomas não Hodgkin (LNHs). O avanço das tecnologias novas tem contribuído para a melhora no diagnóstico e classificação dos LNH indolentes. O linfoma folicular é o mais comum e sua frequência varia significantemente pelo mundo. Adescrição do Índice Internacional de Prognóstico dos linfomas folicular (FLIPI) representa um passo importante na identificação de subgrupos de pacientes, mas seu uso na prática clínica ainda necessita ser estabelecido. O uso de um número maior de anticorpos monoclonais para imunoistoquímica, estudo citogenético incluindo citogenética convencional ou hibridização in-situ por fluorescência (FISH), bem como o desenvolvimento de técnicas de alta resolução incluindo a expressão por microarray possibilita maior acurácia no diagnóstico e definição precisa dos biomarcadores com valor na estratificação de risco. A identificação de genes específicos para os diversos tipos de linfomas permite o reconhecimento de potenciais proteínas alvo que podem ser validadas usando imunoistoquímica. Análises da expressão do perfil de genes ou variações genéticas constitutivas pode também prover conhecimentos adicionais para o prognóstico em um futuro próximo. Um entendimento da biologia desses distintos tumores linfoides permite-nos identificar novos grupos de genes relacionados à doença e deve facilitar o desenvolvimento diagnóstico, predizendo a evolução e permitindo tratamentos personalizados.

Linfoma não Hodgkin; Prognóstico; Resultado de tratamento; Marcadores biológicos; Linfoma de células B; Linfoma folicular


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