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Determinação da sobrecarga de ferro na talassemia pela IRM hepática e ferritina

O acúmulo de ferro na talassemia causa lesões orgânicas e reduz a sobrevida do paciente por lesão cardíaca na segunda década da vida, e tem sido avaliado por medidas diretas (biópsia) e indiretas (ferritina). As medidas isoladas carecem de valor, sendo preferidas as sequenciais. Este trabalho pretende comparar medidas indiretas de sobrecarga de ferro, uma medida da concentração de ferro hepático por ressonância magnética, e a ferritina sérica média dos últimos quatro anos. Trata-se de estudo retrospectivo de 25 pacientes do Centro Regional de Hemoterapia, em Ribeirão Preto, Brasil. Encontrou-se em vinte pacientes ferro hepático acima de 7 mg/g peso seco e ferritina média elevada acima de 2.500 ug/l em dez. Estratificação em três níveis de sobrecarga (leve, moderada e grave) produziu resultados semelhantes em ambos os testes. Vários outros fatores influenciam o grau de sobrecarga de ferro na talassemia. Não houve correlação significativa com aplicação de testes não-paramétricos. Ambos os métodos usados concomitantemente levarão a um melhor planejamento da terapia quelante.

Sobrecarga de ferro; talassemias; imagens de ressonância magnética; ferritina; quelação


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