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Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia, Volume: 29, Número: 4, Publicado: 2007
  • Aloimunização após transfusão de concentrado de hemácias em pacientes atendidos em um serviço de emergência Editoriais

    Bordin, José Orlando
  • Polimorfismo genético da glutationa S-transferase mu1 e theta 1 em pacientes com anemia aplástica adquirida: uma experiência brasileira Editoriais

    Funke, Vaneuza A. M.
  • Aumento de ferro, hemocromatose hereditária e defeitos no gene HFE: o que conhecemos na população brasileira? Editoriais

    Bonini-Domingos, Claudia R.
  • Conjugação de controle isotípico para citometria de fluxo Editoriais

    Pereira, Juliana
  • Genetic polymorphisms of glutathione s-transferase mu1 and theta1 in patients with acquired aplastic anemia: a Brazilian experience Articles

    Vicari, Perla; Duch, Cibele R.; Shimmoto, Marily M. A.; Noguti, Maria Aparecida E.; Figueiredo, Maria Stella

    Resumo em Português:

    As causas de anemia aplástica adquirida (AAA) incluem mecanismos imunológicos e oxidativos de lesão ao DNA. Glutathiona S-transferase (GST) é fundamental na detoxicação celular. Em humanos, os genes da GST são codificados por quatro clones: alpha (A), mu (M), pi (P) e theta (T). Entre os genes da GST, GST M1 e T1 possuem um genótipo nulo que resulta em ausência de atividade enzimática. O objetivo deste estudo foi investigar os polimorfismos das enzimas GSTM1 e GSTT1 em pacientes brasileiros portadores de AAA. O alelo nulo da GSTM1 foi observado em três (16.6%) pacientes e o GSTT1 nulo foi observado somente em um (5.5%) paciente. Este estudo não encontrou associação entre os polimorfismos genéticos das enzimas de detoxicação GSTM1/ GSTT1 e a patogênese da AAA.

    Resumo em Inglês:

    The causes of acquired aplastic anemia (AAA) include immunologic mechanisms and oxidative DNA damage. Glutathione S-transferase (GST) plays an important role in detoxification. In humans, GST genes encode four main clones: alpha (A), mu (M), pi (P) and theta (T). Among GST genes, GST M1 and T1 have null genotypes that result in a lack of activity. The aim of this study was to investigate polymorphisms of the GSTM1 and GSTT1 enzyme in Brazilian patients with AAA. The null allele of GSTM1 was observed in 3 (16.6%) patients and the GSTT1 null genotype was observed in only one (5.5%) patient. This study did not find any association between genetic polymorphisms of the GSTM1/GSTT1 detoxifying enzymes and the pathogenesis of AAA.
  • Polimorfismo do gene tp53 no códon 72 em pacientes com suspeita de LMC Artigos

    Hamú, Camila S.; Oliveira, Marcus Vinícius P.; Silva, Antonio Márcio T. C.; Silva, Cláudio Carlos; Cruz, Aparecido Divino

    Resumo em Português:

    A leucemia mielóide crônica (LMC) é uma doença proliferativa do sistema hematopoiético, caracterizada pela expansão clonal de uma célula-tronco primitiva e pluripotente denominada stem cell. Este tipo de leucemia está associado, em 90% dos casos, à translocação t(9;22)(q34;q11). Essa alteração cromossômica estrutural codifica para uma proteína quimérica BCR-ABL, que confere às células leucêmicas uma alta resistência à morte, independente do agente indutor desse processo. A proteína p53 é uma reguladora transcricional induzida por danos no DNA, fato que resulta na parada do ciclo celular com conseqüente ativação de mecanismos de reparo ou mesmo na indução à apoptose. As mutações no gene TP53 são as alterações genéticas mais comuns em tumores malignos humanos. O presente estudo teve como objetivo genotipar e determinar a freqüência alélica do polimorfismo do TP53 no códon 72 (arginina - Arg e prolina - Pro), em pacientes com suspeita de LMC, pela Reação em Cadeia da Polimerase. Desta forma, os resultados indicaram que 73,4% (23/30) dos pacientes apresentaram homozigose para arginina (Arg/Arg) e 26,6% (7/30) heterozigose (Arg/Pro). Não foi encontrado nenhum paciente homozigoto para prolina (Pro/Pro). Os resultados obtidos sugerem que o polimorfismo do gene TP53 no códon 72 não é um fator de risco importante para a iniciação, promoção e progressão da LMC.

    Resumo em Inglês:

    Chronic myeloid leukemia (CML) is a proliferative disorder of the hematopoietic system characterized by clonal expansion of a primitive and pluripotent stem cell. In this type of leukemia, up to 90% of all cases is associated to a specific chromosomal translocation, t(9;22)(q34;q11). The genomic alteration results in a chimeric protein, BCR-ABL, that confers a high resistance leukemia cells to death, independent of the induction mechanism of this process. Protein p53 is a transcriptional factor expressed after DNA damage which ceases cell cycle progression and consequently activates repair mechanisms or even induces apoptosis. Mutations of TP53 are the most common genetic alterations in malignant tumors in humans. The main objective of the current study was to genotype and determine the allelic frequency of the TP53 polymorphism at codon 72 in patients suspected of having CML using a PCR-based assay. The frequencies of the genotypes among the cases were: 73.4% (23\30) and 26% (7\30) for homozygous arginine (Arg-72) and heterozygous proline/arginine (Pro/Arg-72), respectively. Homozygous proline (Pro-72) was not observed in the current study. The results obtained suggest that the TP53 polymorphism at codon 72 is not an important risk factor for the initiation, promotion, nor progression of CML.
  • Estudo das mutações C282Y, H63D e S65C do gene HFE em doentes brasileiros com sobrecarga de ferro Artigos

    Cançado, Rodolfo D.; Guglielmi, Aline C. O.; Vergueiro, Carmen S. V.; Rolim, Ernani G.; Figueiredo, Maria Stella; Chiattone, Carlos S.

    Resumo em Português:

    Hemocromatose é uma das doenças genéticas mais freqüentes no ser humano e uma das causas mais importantes de sobrecarga de ferro. Os objetivos deste estudo foram determinar a freqüência das mutações C282Y, H63D e S65C do gene HFE em doentes brasileiros com sobrecarga de ferro, verificar a coexistência de anemia hemolítica hereditária, hepatite C e consumo excessivo de bebida alcoólica nestes doentes e avaliar a influência destas variáveis sobre os depósitos de ferro do organismo. Saturação da transferrina, ferritina sérica e análise das mutações C282Y, H63D e S65C do gene HFE, pelo método da PCR, foram determinadas em cinqüenta doentes com sobrecarga de ferro atendidos no Hemocentro da Santa Casa de São Paulo entre janeiro de 2000 e maio de 2004. A freqüência de mutação do gene HFE nos doentes com sobrecarga de ferro foi de 76,0% (38/50). Saturação da transferrina e ferritina foram significativamente maiores nos doentes homozigotos para a mutação C282Y confirmando a correlação entre genótipo C282Y/C282Y e maior risco de sobrecarga de ferro. A coexistência de hepatite C, consumo excessivo de bebida alcoólica ou anemia hemolítica hereditária estão implicados em aumento dos estoques de ferro e constituem fator de risco adicional em pacientes com mutação do gene HFE para a condição de sobrecarga de ferro.

    Resumo em Inglês:

    Hemochromatosis is one of the most frequent genetic diseases in humans and one of the most important causes of iron overload. The aims of this study were to determine the frequency of C282Y, H63D and S65C mutations of the HFE gene in Brazilian patients with iron overload, to verify the coexistence of chronic hemolytic anemia, hepatitis C and excessive alcohol consumption and to evaluate the influence of these variables on body iron deposits. Transferrin saturation, serum ferritin and C282Y, H63D and S65C HFE gene mutations (by PCR method) were determined in 50 patients with iron overload in the Hemocentro da Santa Casa de São Paulo between January 2000 and May 2004. The frequency of the HFE gene mutations in patients with iron overload was 76.0% (38/50). Transferrin saturation and serum ferritin were significantly higher in homozygous patients with the C282Y mutation confirming the correlation between the C282Y/C282Y genotype and a higher risk of iron overload. The coexistence of chronic hemolytic anemia, hepatitis C and excessive alcohol consumption are implicated in increased iron deposits and constitute additional risk factors in patients with HFE gene mutations for iron overload.
  • Conjugação e validação de controle isotípico IgG1-FITC para uso em citometria de fluxo Artigos

    Golim, Márjorie A.; Deffune, Elenice; Rossi-Ferreira, Rosana; Oliveira, Ana Paula E.; Padovani, Carlos Roberto; Machado, Paulo Eduardo A.

    Resumo em Português:

    Em meados da década de 50 iniciou-se o desenvolvimento da citometria de fluxo, tecnologia que permite verificar características físico-químicas de células ou partículas suspensas em meio fluido. Esta tecnologia utiliza anticorpos monoclonais marcados com fluorocromos como ferramenta de investigação em diversas análises e necessita de controles isotípicos para definição da região negativa (background). Estes controles são constituídos por imunoglobulinas de mesmo isotipo e fluorocromo dos anticorpos testes, sendo o isotiocianato de fluoresceína (FITC) o marcador fluorescente mais utilizado na conjugação de anticorpos. Os controles isotípicos têm como função definir a fluorescência inespecífica (células negativas) e as regiões fluorescentes (células positivas). No presente estudo foi selecionado anticorpo monoclonal murino (AcMm) dirigido contra antígeno eritrocitário canino, produzido no Laboratório de Anticorpos Monoclonais do Hemocentro de Botucatu, o qual reage positivamente com hemácias de cães, mas nunca com leucócitos humanos, tendo, portanto, potencial utilidade como controle negativo em citometria de fluxo. A purificação do AcMm da subclasse IgG1 foi feita por cromatografia de afinidade em Proteína-A Sepharose, e o controle da purificação realizado por eletroforese em géis de ágarose e poliacrilamida (SDS-PAGE). A imunoglobulina purificada foi conjugada ao FITC e filtrado em coluna de Sephadex G-25 para separação das proteínas marcadas e não-marcadas. O AcMm conjugado foi testado contra hemácias de cães, e o êxito da conjugação comprovado por testes de fluorescência, sendo a mediana de positividade de 94,70. Frente a leucócitos humanos a mediana de positividade foi 0,03 contra 0,50 dos reagentes comerciais. Os testes estatísticos não-paramétricos de Wilcoxon e correlação de Spearman comprovaram a eficiência e validam o controle isotípico produzido em comparação aos reagentes comerciais testados.

    Resumo em Inglês:

    It was during the 1950's that the development of flow cytometry started, technology that allow to measure physiochemical characteristics of cells or suspended particles in fluid. This technology uses monoclonal antibodies labeled by fluorochromes as investigation tool in several analysis and needs isotype controls to define the negative region (background). These controls are constituted by immunoglobulins of the same isotype and fluorochrome from test antibodies, being fluorescein isothiocyanate (FITC) the most fluorescent marker used in antibody conjugations. The isotype controls have the function to define the unspecific fluorescence (negative cells) and the fluorescent regions (positive cells). In this study was selected monoclonal antibody (mAb) against canine erythrocyte antigen, produced in the Monoclonal Antibodies Laboratory - Blood Center of Botucatu, which reacts positively with dog red blood cells, but never with human leukocytes, having therefore, utility potential as negative control in flow cytometry. The purification mAb of IgG1 subclass was made by affinity chromatography in Sepharose Protein-A and the purification control was performed by electrophoresis in ágarose and polyacrylamide gels (SDS-PAGE). The purified immunoglobulin was conjugated to FITC and after was filtered in Sephadex G25 column to separation of labeled and unlabeled proteins. The conjugated mAb was tested against dog red blood cells and the conjugation success was verified by fluorescence tests, being the median positivity of 94.70. To the human leucocytes the positivity median was 0.03 against 0.50 of the commercial reagents. The nonparametric statistical tests of Wilcoxon and the correlation Spearman showed the efficiency and validate the isotype control produced in relation to the tested commercial reagents.
  • Aloimunização após transfusão de concentrado de hemácias em pacientes atendidos em um serviço de emergência Articles

    Santos, Francisco W. R.; Magalhães, Silvia Maria M.; Mota, Rosa Maria S.; Pitombeira, Maria Helena

    Resumo em Português:

    A aloimunização eritrocitária após transfusão de concentrado de hemácias é uma complicação em pacientes com doenças crônicas que necessitam de transfusões de repetição. Esse estudo objetivou determinar a freqüência de aloimunização, identificar os aloanticorpos, estabelecer os fatores de risco envolvidos e quantificar o risco de aloimunização em pacientes com condições clínicas agudas, submetidos à transfusão de concentrados de hemácias no Instituto Doutor José Frota, utilizando a técnica de gel centrifugação. Foram analisados 5.690 receptores transfundidos com 16.547 concentrados de hemácias, sendo 4.025 do sexo masculino e 1.665 do sexo feminino. Foram excluídos 501 receptores com aloimunização prévia ou tempo de permanência hospitalar inferior a uma semana. Em 120 receptores (2,1%) foram detectados aloanticorpos eritrocitários, sendo 60 do sexo masculino (1,49%) e 60 do sexo feminino (3,60%). A aloimunização foi 2,4 vezes mais freqüente no sexo feminino, sendo que 93,33% das mulheres tinham história de gestação prévia. A média transfusional nos receptores aloimunizados foi de 4,68 bolsas, sendo 4,97 bolsas nos homens e 4,40 bolsas nas as mulheres. Nos pacientes não aloimunizados a média transfusional foi de 2,87 bolsas. O risco de aloimunização foi de 0,83%, sendo 0,59 no sexo masculino e 1,44% no sexo feminino. Os aloanticorpos detectados com maior freqüência foram anti-E (18,25%) e anti-D (16,06%) de um total de 137 aloanticorpos. O tempo médio de detecção dos aloanticorpos foi de 20,88 dias. O risco de aloimunização observado foi elevado para a média transfusional de receptores. A média de idade dos pacientes e o aumento da expectativa de vida aumentam a possibilidade de que transfusões posteriores sejam necessárias, sinalizando a necessidade de modificar o atual suporte hemoterápico a esses pacientes.

    Resumo em Inglês:

    Alloimmunisation following red cell transfusion is a complication in patients with chronic diseases requiring multiple transfusions. The aim of this study was to determine the frequency of alloimmunisation, to identify involved alloantibodies, to establish risk factors and to quantify the alloimmunisation risk in patients with acute disorders who received red cell transfusion at the Instituto Dr. José Frota from January 1999 to January 2001. Of the 5,690 recipients who received 16,547 units of red blood cells, 4,025 were men and 1,665 were women. Recipients with previous alloimmunisation or with time of hospital stay less than one week were excluded (n = 501). Red cell alloantibodies were detected in 120 recipients (2.1%): 60 men (1.49%) and 60 women (3.60%). Alloimmunisation was 2.4 fold more frequent in women and 93.33% of the women were pregnant prevously. The average number of units transfused in the alloimmunised recipients was 4.68: 4.97 units in men and 4.40 units in women. In non-alloimmunised recipients the average was 2.87 units and the risk of alloimmunisation was 0.83%: 0.59% in men and 1.44% in women. The most frequent allo-antibodies were: anti-E (18.25%) and anti-D (16.06%) from a total of 137 allo-antibodies detected. The median time for detection of allo-antibodies was 20.88 days. The risk of alloimmunisation detected was high considering the average number of units transfused. The age of recipients and the longer life expectancy increase the probability of further transfusion requirements in this group. Our findings point out the necessity of modifications in the current medical transfusion support indication, including in patients with acute disorders in order to prevent alloimmunisation.
  • Importância da presença de granulações tóxicas para o diagnóstico hematológico de septicemia Artigos

    Salgado, Danielle Nazaré S.; Carvalho, Raimundo Gladson; Oliveira, Maria de Fátima P.; Santos, Eduardo José M.; Brito Junior, Lacy C.

    Resumo em Português:

    Este trabalho visou investigar a associação da coexistência da presença de granulações tóxicas com resultados de hemocultura positivas, idade dos pacientes, condições de internamento e tipos de agentes bacterianos. Foi realizada análise retrospectiva e prospectiva, cega, para a presença de granulações tóxicas em amostras sangüíneas de trezentos pacientes, de ambos os sexos, internados em hospitais da Cidade de Belém - Pará, com solicitação de hemocultura, num período de dois anos. Com os hemogramas e as hemoculturas realizadas por métodos de automação, e todos os dados submetidos à metodologia de comparação estatística pelo Qui-quadrado (método de clump). Nossos resultados mostraram a existência de associação estatística entre: (1) a presença de granulações tóxicas e os resultados de hemoculturas positivas; (2) a menor idade dos pacientes (neonatos) associadas a hemocultura positiva; (3) a condição de internamento em UTI com hemocultura positiva; e (4) a presença de granulações tóxicas e a observação de leucocitose e desvio à esquerda, em pacientes internados em UTI, com hemoculturas positivas. E que os cinco principais agentes bacterianos identificados nas hemoculturas deste estudo foram Klebsiella oxytoca (22%), Acinetobacter calcoaceticus (20%), Escherichia coli (18%), Enterobacter cloacae (14%), e Pseudomonas aeruginosa (8%).

    Resumo em Inglês:

    This work aims at investigating the association of the presence of toxic granulation with positive blood cultures, age of patients, conditions of hospitalization and types of bacterial agents. Blind prospective and retrospective, analyses were carried out for the presence of toxic granulations-in blood samples of 300 patients of the both genders hospitalized in the City of Belém, Pará, Brazil. Request blood tests over a two year period were evaluated. The blood tests and cultures were performes using automated methods. All the data were statistically compared using the Qui-square test (clump method). The results show statistical associations between: (1) the presence of toxic granulations and positive blood cultures; (2) lower ages of patients (the newborn) and positive blood cultures; (3) hospitalization in the ICU and positive blood cultures and (4) toxic granulations-and the observation of leucocytosis and right-left shunts in patients hospitalized in the ICU with positive blood cultures. The commonest bacterial agents identified were klebsiella oxytoca (22%), Acinetobacter calcoaceticus (20%), Escherichia coli (18%), Enterobacter cloacae (14%), and Pseudomonas aeruginosa (8%).
  • Determinação da acurácia do método qualitativo da medida da atividade da glicose-6-fosfato desidrogenase Artigos

    Giovelli, Letícia L.; Dal Bó, Suzane; Weber, Raquel; Santin, Ana Paula; Castro, Simone M.

    Resumo em Português:

    A deficiência de glicose-6-fosfato desidrogenase (G6PD) é um problema de saúde pública que afeta aproximadamente 400 milhões de pessoas no mundo. No mercado, existem vários métodos que medem a atividade da G6PD. Os objetivos deste estudo foram determinar a acurácia do método de Brewer frente a um padrão de referência e estimar a prevalência de deficiência de G6PD na amostra. Foi realizado um estudo transversal de grupo de pacientes internados no HCPA com icterícia a esclarecer, no período de junho de 2004 a maio de 2005. Amostras foram processadas pelo método de Brewer e pelo método de Normalização da Hemoglobina, o qual foi usado como padrão ouro. Foi analisado para atividade da G6PD um total de 173 pacientes. A idade variou de 1 dia a 82 anos, sendo que 66% da amostra possuía até 15 dias de vida. A atividade média e o desvio padrão da G6PD na amostra analisada foi de 17.67± 5,66 U/gHb. A freqüência estimada, pelo padrão ouro, da deficiência de G6PD, foi de 13 (7,7%) pacientes com deficiência parcial ou total, e pelo método de Brewer foi de 14 (8,67%). A sensibilidade do método de Brewer comparada com o método quantitativo da Normalização da Hemoglobina foi de 92,8% e a especificidade foi de 98,7%. A deficiência de G6PD é prevalente em nosso meio. Testes de baixo custo, tais como o teste de Brewer, podem ser utilizados como testes de triagem desta deficiência, principalmente no monitoramento de recém-nascidos que estão sob o risco de desenvolver icterícia neonatal.

    Resumo em Inglês:

    Glucose-6-phosphate dehydrogenase deficiency (G6PD) is a public health problem which affects about 400 millions of people all over the world. Some methods that measure the activity of G6PD have already been developed. Thus, the aim of this study was to evaluate the accuracy of the Brewer's method compared with a standard reference and estimate the prevalence of G6PD deficiency in the sample. A cross-sectional study of a group of patients in HCPA presenting with jaundice was carried out from June 2004 to May 2005. Samples were processed by the metahaemoglobin reduction test (Brewer's method) and by the method of Haemoglobin Normalization, which was used as the standard reference. A total of 173 patients were analyzed for G6PD activity. The ages varied from one day to 82 years old with 66% of the sample being less than 16 days old. The mean activity and standard deviation of G6PD for the analyzed sample was 17.67 ± 5.66 U/gHb. The estimated frequencies of G6PD deficiency for the standard reference and Brewer's method were 13 (7.7%) subjects (total or partial deficiency) and 14 (8.67%), respectively. When the Brewer's method was compared with the quantitative method of Hemoglobin Normalization, it showed a sensitivity of 92.8% and specificity of 98.7%. As G6PD deficiency predominates in our society, low cost tests, such as the Brewer's test can be used for screening this deficiency, mainly to monitor newborn babies who are at risk of developing jaundice.
  • Monitoramento de doença residual mínima em leucemia mielóide crônica por PCR em tempo real Revisão

    Almeida, Priscilla S. R.; Saddi, Vera Aparecida

    Resumo em Português:

    O monitoramento de doença residual mínima (DRM) em leucemia mielóide crônica é extremamente importante, pois possibilita o diagnóstico precoce de eventuais recidivas da doença. Este estudo visa apresentar uma revisão bibliográfica sobre a aplicação e a avaliação da eficácia do método de PCR em tempo real no monitoramento da doença residual mínima em pacientes com leucemia mielóide crônica. O método fornece informações a respeito do número e cinética das células tumorais residuais, sendo atualmente o padrão ouro para seu monitoramento. O uso de transcrição reversa associada à PCR em tempo real tornou a quantificação de mRNA mais simples e precisa. A metodologia mais utilizada é a TaqMan, que emprega a atividade exonucleásica 5'-3' da Taq DNA Polimerase. O monitoramento da DRM é feito após transplante de medula óssea ou após terapias baseadas em drogas, como o interferon-a e o mesilato de imatinibe. Entretanto, os estudos sobre o assunto apresentam os dados de maneiras conflitantes, dificultando a interpretação e comparação dos resultados. A determinação e uniformização dos cut-offs em diversas condições se fazem necessárias a fim de que a metodologia de PCR em tempo real seja aplicada na clínica.

    Resumo em Inglês:

    Monitoring minimal residual disease (MRD) in chronic myeloid leukemia is a very important issue, because it makes early diagnosis of relapse of the disease possible. The objective of this study is to present a review on the use and evaluation of real time PCR in monitoring minimal residual disease in patients with chronic myeloid leukemia. The method provides information on the number and kinetics of tumour residual cells which currently it is the gold standard for monitoring MRD. The use of reverse transcription associated to real time PCR has made the quantification of mRNA easier and more accurate. TaqMan methodology, that exploits the 5'-3' exonuclesase activity of Taq DNA Polymerase, is the most common method used for this purpose. Monitoring MRD is required after stem cell transplantation and after drug-based therapies including Interferon-a and Imatinib Mesylate. So far, the studies published on this issue present differing and conflicting data, making the interpretation and comparison of the results very difficult. In order to use real time PCR to monitor MRD in chronic myeloid leukemia patients it is necessary to determine and to standardize cut-off points for results obtained under different conditions. This procedure will certainly be helpful for better clinical decision making.
  • Análise morfológica, imunofenotípica e molecular na identificação da leucemia megacariocítica aguda (LMA-M7) Revisão

    Farias, Mariela G.; Biermann, Maristela B.

    Resumo em Português:

    A leucemia megacariocítica aguda (LMA-M7) é um subtipo raro de leucemia mielóide aguda (LMA) que foi recentemente incorporada na classificação Franco-Americana-Britânica (FAB). Ela representa 3% a 5% dos casos de LMA, sendo freqüentemente associada a mielofibrose e retrata um subtipo de mau prognóstico. O diagnóstico da LMA-M7 baseia-se, inicialmente, nas características morfológicas das células leucêmicas. O aspirado de medula óssea, ou biópsia, mostra uma população de células pleomórficas e basofílicas, podendo apresentar projeções citoplasmáticas (blebs). A utilização apenas de critérios morfológicos e citoquímicos não é suficiente para um diagnóstico correto, por isso faz-se necessária uma diferenciação de leucemia megacariocítica aguda com os outros subtipos de leucemia mielóide aguda, principalmente nos casos em que as células blásticas se apresentam indiferenciadas, como é o caso da leucemia mielóide aguda, minimamente diferenciada (LMA-M0), da leucemia mielóide aguda sem maturação (LMA-M1) e da leucemia linfóide aguda, subtipo L1 e L2. Sendo assim, a utilização de técnicas de imunofenotipagem é essencial para o diagnóstico diferencial, pois mostra uma população de células leucêmicas com ausência da maioria dos marcadores linfóides e mielóides de superfície, mas com expressão para os antígenos da linhagem megacariocítica: CD41a (complexo glicoproteíco IIb/IIIa), CD42b (glicoproteína Ib) e/ou CD61 (glicoproteína IIIa), permitindo uma classificação correta em 98% dos casos. Acrescenta-se também o estudo das anormalidades cromossômicas identificadas por técnicas de citogenética e análise molecular que passa a ser importante para a determinação do prognóstico e definição do regime terapêutico.

    Resumo em Inglês:

    Acute megakaryocytic leukemia (AML-M7) is a rare subtype of acute myeloid leukemia (AML), which has recently been incorporated in the FAB (French-American-British) classification. It represents from 3 to 5% of AML cases, is frequently associated to myelofibrosis and is a subtype with poor prognosis. The diagnosis of AML-M7 is initially based on the morphologic characteristics of leukemic cells. Bone marrow aspirates or biopsy shows a population of pleomorphic and basophilic cells which may present cytoplasmatic blebs. Morphologic and cytochemical criteria are not enough for a correct diagnosis. It is necessary to differentiate acute megakaryocytic leukemia with other subtypes of acute myeloid leukemia mainly in cases in which blast cells are undifferentiated, as are the cases of AML-M0, AML-M1 and of acute lymphoid leukemia, subtypes L1 and L2. The use of immunopherotypic techniques is essential for a differential diagnosis showing a population of leukemia cells with the absence of most surface lymphoid and myeloid markers, yet relevant for the antigen of the megakaryocytic expression: CD41a (complex glycoproteic IIb/IIIa), CD42b (glycoprotein Ib) and/or CD61 (glycoprotein IIIa), there by providing the for correct classification in 98% of the cases. Chromosomal abnormalities identified by cytogenetic techniques and molecular analysis are important for determining the prognosis and definition of the therapheutic regime.
  • Importância dos carreadores de oxigênio livre de células Revisão

    Novaretti, Marcia Cristina Z.

    Resumo em Português:

    Os procedimentos necessários para redução de efeitos adversos associados à transfusão de sangue, em especial aqueles decorrentes da transmissão de agentes infecciosos e da aloimunização leucócito-mediada têm impacto nos custos de produção de hemocomponentes. Paralelamente, as necessidades transfusionais têm aumentado globalmente, ficando evidente a necessidade de um substituto seguro e amplamente disponível para o sangue, chamado de sangue artificial ou de substituto do sangue. Visto que o seu desenvolvimento tem se concentrado na função de carrear oxigênio aos tecidos, daí utilizarmos, nesse texto, a denominação "Carreadores de oxigênio livre de células". Atualmente, dois tipos de carreadores de oxigênio livre de células têm sido testados: as soluções de hemoglobina modificadas (de origem humana ou bovina) e os perfluorocarbonos (PFCs). Entretanto, esses produtos não são isentos de efeitos adversos e um grande número de pesquisas clínicas está em andamento para testar sua eficácia e segurança. O maior conhecimento desses carreadores de oxigênio livre de células e seus mecanismos de ação permitiu que aplicações outras, até mesmo não clínicas, estivessem em teste com as novas gerações desses produtos, expandindo assim as fronteiras da medicina transfusional.

    Resumo em Inglês:

    The procedures needed to reduce transfusion-associated adverse effects, especially those related to transfusion-transmitted diseases and leukocyte-mediated alloimmunization, have a great impact on the production cost of blood components. Additionally, blood transfusion has increased worldwide making the need for a safe substitute for blood evident. These products have been named artificial blood or blood substitutes. Based on the fact that their focus has been oxygen delivery to tissues, "free oxygen carrying cells" is more appropriate. Two major groups of free oxygen carring cells have been tested: modified hemoglobin solutions (bovine or human) and perfluorocarbons (PFCs). Even though not without adverse effects, extensive clinical trials are being conducted to test their safety and efficacy. The understanding of free oxygen carrying cell mechanisms has made testing of a new generation of these products for other applications possible thereby expanding transfusion medicine frontiers.
  • Tratamento de hemangioma gigante com interferon alfa: relato de dois casos Relato De Caso

    Balau, Ana Julia; De Nadai, Livia C.; Bressan, Mônica S.; Simão, Josiane L.

    Resumo em Português:

    O objetivo do trabalho é descrever o uso de interferon alfa no tratamento de pacientes com hemangioma gigante. Os autores relatam e analisam dois casos de hemangioma gigante em tratamento com interferon alfa. IBS, 3 anos, em acompanhamento no Ambulatório de Hematologia desde um ano de idade com quadro de lesão angiomatosa em praticamente toda hemiface direita, acompanhada de sangramentos gengivais importantes. Após a realização de exames complementares (Angiorressonância magnética) e feito o diagnóstico de hemangioma gigante em face, foi iniciado tratamento com prednisona e, posteriormente, associação com interferon alfa e observada importante melhora do quadro, resultando na diminuição dos episódios de sangramento e no tamanho do tumor. C.N.P., 12 anos, apresentando nódulo em região lateral de joelho esquerdo há 2 anos, com aumento progressivo do tamanho e dor local. Fez uso de prednisona e, sem melhora do quadro, introduzido interferon alfa com regressão importante do tamanho do tumor. O tratamento com interferon alfa deve ser considerado no tratamento de hemangiomas, pois apresenta bons resultados em relação à diminuição do tamanho do tumor e, conseqüentemente, reduz as intercorrências clínicas associadas à sua presença, principalmente os sangramentos.

    Resumo em Inglês:

    The aim of this study is to describe the treatment using interferon-alpha of giant hemangiomas in children. The authors report two cases of children presenting with giant hemangiomas treated using interferon-alpha and analyze the results. IBS, 3 years-old, has been followed up in Famema Hemathology Service since she was 1 year-old with a tumor on the face and persistent bleeding. After clinical and radiologic evaluations and suggested the diagnosis of giant hemangioma, she started treatment with interferon-alpha. A great clinical improvement was observed a reducing of the number of episodes of bleedings and a decrease in of the tumor size. CNP, 12 years-old, came to this service in the last year presenting with a small painful tumor on the left knee. She had already tried a treatment with Prednisone with no improvement. Treatment with interferon-alpha was initiated with a significant decrease in its size. The use of interferon-alpha should be considered in the treatment of giant hemangioma due to its favorable results related to a reduction in the tumor size and the episodes of bleeding.
  • Síndrome de Plummer-Vinson: uma rara associação na talassemia Relato De Caso

    Crema, Eduardo; Fonseca, Ana Marcela R.; Ribeiro, Lara Beatriz P.; Bello, Cecília Aparecida D.; Martins, Paulo Roberto J.; Silva, Alex Augusto

    Resumo em Português:

    A síndrome de Plummer-Vinson é caracterizada por disfagia cervical, deficiência de ferro e presença de membrana esofágica. Neste estudo, relatam-se dois casos dessa síndrome em irmãos adolescentes. Eles não obtiveram aumento dos níveis hematimétricos após reposição com ferro oral, o que, associado à eletroforese de hemoglobinas, sustentou o diagnóstico de talassemia concomitante. Devido ao quadro dos filhos, os pais foram também submetidos à eletroforese de hemoglobinas cujo diagnóstico do pai foi talassemia alfa/beta menor e da mãe, talassemia alfa menor. Os irmãos tiveram disfagia refratária e necessitaram de dilatação endoscópica. Ambos necessitaram de terapia com ferro venoso com melhora dos níveis hematimétricos.

    Resumo em Inglês:

    Plummer-Vinson syndrome is characterized by cervical dysphagia, iron deficiency and the presence of esophageal membranes. We report two cases of this syndrome present in adolescent brothers with associated thalassemia. After oral iron therapy, their hematimetric levels showed no increase, which associated with the results of hemoglobin electrophoresis, sustained the diagnosis of thalassemia. Due to the condition of the children, the parents were submitted to hemoglobin electrophoresis examinations; the father was diagnosed as having minor alpha/beta thalassemia and the mother as minor beta thalassemia. Both patients suffered from refractory dysphagia and required endoscopic dilatation. They both underwent venous iron therapy, which improved the hematimetric levels.
  • Saturação da transferrina como possível marcador de recuperação hematológica após transplante de células-tronco hematopoiéticas Letter To Editor

    Naoum, Flávio Augusto; Naoum, Paulo Cesar

    Resumo em Português:

    Alterações no perfil de ferro já foram descritas em pacientes submetidos à quimioterapia de altas doses com transplante de células precursoras hematopoiéticas (TCPH), e uma possível relação entre o metabolismo do ferro e a reconstituição hematopoiética pós-transplante, embora proposta, ainda carece de confirmação. Com o objetivo de avaliar as alterações do perfil de ferro e a sua correlação com a recuperação hematológica pós-TCPH, foram determinados a saturação da transferrina (ST), ferro e ferritina séricos em 21 pacientes submetidos a TCPH, antes do transplante e prospectivamente no dia 0, no dia +14 e no dia +180. Após a quimioterapia de altas doses, todos os parâmetros analisados se elevaram acentuadamente no dia 0 e permaneceram ainda alterados no dia +14; após 180 dias, observou-se uma tendência de retorno para valores próximos aos obtidos antes do transplante. No dia +14, os valores de ST apresentaram forte correlação inversa com a contagem absoluta de leucócitos (p<0,0001) e de reticulócitos (p<0,05), e uma correlação direta com o tempo de enxertia (p<0,0001). Nossos resultados demonstram que o perfil de ferro se altera de forma aguda e significativa após a quimioterapia de altas doses com TCPH e que tais alterações estão aparentemente correlacionadas com a atividade hematopoiética após o transplante.
  • Trombose arterial em leucemia promielocítica aguda Carta Ao Editor

    Iantas, Sonia Regina; Fock, Ricardo A.

    Resumo em Inglês:

    Acute promyeloclocytic leukemia can present coagulopathies which are frequently very serious due to hemorrhagic conditions. Treatment using anthracyclines and retinoids provide a good response. The development of arterial thrombosis is uncommon. In this work a 56-year-old male patient with acute arterial insufficiency was evaluated. This patient was immediately submitted to thromboembolectomy with the removal of a white thrombus. Postoperative tests showed acute promyelocytic leukemia with transposition (15;17) Treatment with ATRA and Idarubicin chemotherapy was initiated with the patients's response being satisfactory. Currently, the patient is incomplete remission and a recent cytogenetics test does not show the t(15;17).
  • O fator estimulador de colônias granulocitárias (G-CSF) para isquemia cerebral: uma nova aplicação terapêutica? Carta Ao Editor

    Maset, Angelo Luiz; Duarte, Kleber P.; Greco, Oswaldo Tadeu

    Resumo em Inglês:

    G-CSF is a FDA-approved drug, commonly utilized in neutropenic patients, long knows for its anti-inflammatory and angiogenic properties and also for its capacity to mobilize stem cells, hematopoiethic and endogen precursors and progenitor cells. Recently neuroprotective effects have been shown in animals and humans and there are publications mentioning its potential therapeutic role in focal ischemia (medial cerebral artery territory). We describe a case of a 74-year-old male patient, victim of a subarachnoid hemorrhage and brain ischemia due to bilateral involvement of medial cerebral arteries and vertebrobasilar vasospasms (overall ischemia), who was submitted to G-C5F therapy. G-CSF did not cause adverse effects, mobilized cells (as was seen by the exponential increase in leukocytes) and possibly contributed to a progressive clinical improvement confirmed using GCS and NIHSS scales. Clinical improvements did not reflect in eithrt CT, MNR or SPECT examinations. This initial experience opens the perspective for G-CSF studies in brain ischemia.
  • Uso de células-tronco no tratamento de pacientes com miocardiopatia dilatada de diferentes etiologias, associada à ressincronização cardíaca artificial Carta Ao Editor

    Greco, Oswaldo Tadeu; Greco, Rafael Lois; Abreu, Ana Carolina de

    Resumo em Inglês:

    In spite of the development of pharmacological strategies, technology and more sophisticated surgical alternatives, incidences of death from cardiopathies remains high throughout the world, in particular in relation to dilated heart disease. Many of these patients benefit from recent strategies of early myocardial perfusion which significantly reduces mortality rates; even so past-infarction heart failure is common. Recent studies have shown that the infusion of autologous stem cells is a possible treatment to reverse ventricular dysfunction. However, frequently there is an associated electrical conduction defect. Thus, an infusion of stem cells may produce a mechanical correction with heart resynchronization correcting the electrical conduction defect thereby improving the left ventricle ejection fraction. Our institution has been combining stem cell transplantation with resynchronization and, when necessary, cardiofibrilation, to treat these patients giving improvements in the Functional Class, ejection fraction and left ventricle and right ventricle-left ventricle synchrony.
  • Gemcitabina e ifosfamida no tratamento do linfoma de Hodgkin refratário ou recidivado após múltiplas terapias Carta Ao Editor

    Pracchia, Luís Fernando; Linardi, Camila C.G.; Buccheri, Valeria

    Resumo em Inglês:

    Patients with Hodgkin's lymphoma relapsed after or refractory to multiple therapies (rHL) have a dismal prognosis. Monotherapy with gemcitabine can promote an overall response rate of about 40% in these patients and its association with alkylating agents can provide better results. We retrospectively evaluated 17 rHL cases. All were treated with the combination of gemcitabine (1.0 g/m²; D1 and D8) and ifosfamide (1.0 g/m²; D1 to D5) in a 21-day cycle. Treatment response was evaluated according to the Cotswolds criteria. Toxicity was evaluated according to WHO criteria. The median age of all patients was 34 years (18-53). Nine of them (53%) were men and eight (47%) had Stage III/IV. The median number of previous treatments was 2 (2-3); two patients had already been treated with autologous stem cell transplant. Overall response rate to the combined regimen was 62.5% (95% CI = 38.8% - 86.2%) and the median progression-free survival was 15 months (95% CI = 4 - 24 months). Fifty-six cycles were evaluated for toxicity. The most frequent toxicities observed by cycle were: hepatic Grade I/II in 48.2% of the cycles and Grade III/IV in 1.8%; anemia Grade I/II in 45%; neutropenia Grade I/II in 36% and Grade III/IV 16%. Grade III/IV renal toxicity on any degree of haematuria were not observed. Combined therapy with Gemcitabine and Ifosfamide promoted responses in more than half of the evaluated patients with an acceptable toxicity profile.
  • Prevalência da contaminação bacteriana em concentrados de plaquetas do serviço de hemoterapia de um hospital universitário em Goiânia-GO Resumo De Tese

    Cunha Junior, Geraldo S.
  • Sinais de proliferação via regulação de histona H3 em modelo in vitro de linfoproliferação Resumo De Tese

    Menditi, Karla B.C.
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