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Carta da Editora

Carta da Editora

Vera Lúcia Menezes de Oliveira e Paiva

Este número abre com Jordão discutindo pressupostos e implicações de alguns termos (língua franca, internacional, global, estrangeira e adicional) usados para se referir ao inglês em contextos educacionais no Brasil. Em seguida, Costa discute conceitos que circulam internacionalmente em reformas educacionais, como resultado de processos de globalização e sua influência sobre as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de Letras.

O terceiro artigo, de Nóbrega, lida com a diversidade cultural e linguística no contexto dos intercâmbios estudantis em universidades brasileiras e analisa uma pesquisa de opinião feita com 25 estudantes estrangeiros matriculados em um curso de Português para estrangeiros.

À luz dos conceitos de letramentos e de gêneros textuais, Souza e Basseto investigam, no quarto artigo, experiências de leitura e escrita de estudantes de graduação, no curso de linguística de uma universidade pública do sudeste do Brasil. Elas discutem como essas experiências contribuem para a inclusão dos alunos na comunidade acadêmica e para o seu desenvolvimento como professores/pesquisadores.

No quinto trabalho, Kanitz e Frank concentram-se na produção conjunta de conhecimento, analisando um segmento da interação de pesquisadores em um laboratório de engenharia.

Os dois textos seguintes têm por tema a formação de professores. O primeiro, de Stella e Cruz, apresenta reflexões sobre futuros professores de inglês no estado de Alagoas, com o apoio das noções de identidade e alteridade. O segundo, por Halu, tem por foco o professor universitário formador de professores na área de ensino de línguas estrangeiras. Halu investiga teses e dissertações da primeira década do século 21 e conclui que há um aumento gradual de pesquisas sobre o professor e sobre o formador de professores.

Em seguida, um par de artigos examina a escrita acadêmica sob diferentes ângulos. No primeiro, Ninin apresenta um estudo sobre modalidade na perspectiva da Linguística Sistêmico-Funcional. Ela estudou o uso do verbo "poder" em um corpus de 40 teses e dissertações produzidas entre 2008 e 2011 no Brasil. O segundo, por Silva e Teixeira, à luz do conceito de "fórmula discursiva", investiga um corpus de 432.146 palavras onde há ocorrências do sintagma nominal "Progressão continuada", que se refere aos ciclos de aprendizagem implementadas em 1998 no estado de São Paulo.

O último artigo relata o resultado de um estudo sobre cartazes de protesto exibidos nas manifestações que aconteceram durante a Copa das Confederações da FIFA, em 2013, no Brasil. Tomazi discute o uso do silêncio como uma estratégia discursiva em cartazes de protesto que fazem referência à canção Cálice de Chico Buarque.

Finalmente, gostaria de lembrar aos leitores que dois de nossos quatro números anuais são edições temáticas e que os temas futuros e seus respectivos prazos podem ser encontrados em http://periodicos.letras.ufmg.br/index.php/rbla.

Datas de Publicação

  • Publicação nesta coleção
    01 Mar 2014
  • Data do Fascículo
    Mar 2014
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