As representações que tanto estudantes quanto professores têm sobre as tarefas de escritura são consequência das suas próprias experiências e expectativas sociais. O objetivo deste artigo é revelar como são as representações sociais dos professores que orientam teses e dos alunos que desenvolvem tais escritos em dois programas da área de humanidades numa universidade chilena. Aplicou-se a técnica do grupo focal a oito professores universitários das humanidades e seis entrevistas individuais com alunos em tese. Os dados foram analisados de acordo com os princípios da teoria fundada. Os resultados revelam que escrever é uma tarefa que define a formação e determina a identidade profissional. A tese é equiparada à categoria das características dos textos profissionais dos campos para os quais os alunos são formados.
Escrita acadêmica; teses; comunidades discursivas; representações sociais