RESUMO
Introdução:
São muitas as alterações que influenciam a mobilidade funcional em idosos, como alterações pos-turais, diminuição da força muscular e amplitude de movimento.
Objetivo:
Determinar o parâmetro mais adequado para a estimativa da mobilidade funcional, assim como o efeito da força muscular sobre a mobilidade funcional de pessoas idosas.
Métodos:
A amostra foi constituída por 41 mulheres saudáveis na faixa etária de 60 a 78 anos de idade, que foram submetidas ao teste Time up and go (TUG), que testa as habilidades de mobilidade básicas das pessoas idosas frágeis (tempo para levantar e se mover), escala de equilíbrio de Berg (EEB), teste de alcance funcional (FRT) e teste de uma repetição máxima (1RM).
Resultados:
A análise de componente principal (PCA) revelou que somente a escala de Berg apresentou eigenvalue (autovalor) maior que um, explicando 59% da variância. Por outro lado, a força muscular foi preditora de mobilidade funcional somente quando o TUG foi analisado, sugerindo que 20% da mobilidade funcional pode ser explicada pela força muscular (R=-0,42[R2=0,20, β=-0,29 ± 0,12, p=0,023]).
Conclusão:
Conclui-se que a EEB pareceu representar o procedimento mais adequado para a estimativa da mobilidade funcional. A força muscular foi preditora de mobilidade funcional somente quando o TUG foi analisado.
Palavras-chave:
envelhecimento; equilíbrio postural; contração muscular