RESUMO
Introdução:
Em campo em forma de “U”, o esquiador deve decolar utilizando deslizamentos de neve em um território determinado, utilizando a distribuição de sua massa corporal sobre os pés para controlar a direção, completando uma variedade de movimentos complexos inerentes aos esportes aéreos.
Objetivo:
Estudar o efeito da aceleração sobre o nível de habilidade dos esquiadores.
Métodos:
Aferiu-se o ângulo do momento de pico e a amplitude de movimento em 12 atletas de esqui na neve em campos em forma de “U” com um período médio de treinamento de mais de 5 anos. Foram analisados os parâmetros do teste de força muscular isocinético combinados com as características e habilidades inerentes ao esporte. Determinou-se a gama correspondente do movimento e o ângulo de aceleração. Os resultados foram confrontados com uma pesquisa bibliográfica e discutidos posteriormente.
Resultados:
O torque de pico e o torque de pico relativo dos grupos de músculos flexores e extensores em ambos os lados das articulações do quadril e joelho dos atletas reduziram com o aumento da velocidade angular; o torque de pico máximo dos extensores foi significativamente maior do que o dos flexores na mesma velocidade (P﹤0.05). Essa relação inversamente proporcional foi prevista pela literatura científica vigente, porém os ângulos obtidos não haviam sido explorados.
Conclusão:
Os atletas devem atentar-se em melhorar a capacidade cognitiva e a capacidade de ajuste ativa para completar seus movimentos técnicos promovendo o desenvolvimento da aceleração controlada requerida pelos esportes na neve. Nível de evidência II; Estudos terapêuticos - investigação dos resultados do tratamento.
Descritores:
Esportes na Neve; Destreza Motora; Fenômenos Biomecânicos