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Seca regional no sul da América do Sul: aspectos físicos

As causas físicas prováveis das secas em seis regiões no sul da América do Sul são analisadas, através de índices da seca climática mensal e em suas associações com dezessete preditores. Esses indices são usados no monitoramento operacional do clima, e descrevem a temperatura atmosférica e a temperatura de superfície do mar (TSM) perto de América do Sul. A atividade do anticiclone subtropical sobre ambas as costas de América do Sul é um dos preditores principais, junto com sua interação com a depressão continental e a SST na costa do Brasil. A previsibilidade mais elevada concentra-se nos meses Novembro-Dezembro-Maio e a mais baixa, em março, junho e agosto. Na escala regional secundária, os principais preditores respondem às anomalias da pressão atmosférica sobre o Oceano Atlântico para Noroeste Argentino (NOA), TSM na costa do Brasil para condições do Nordeste Argentino (NEA), actividade anticiclónica no Pacífico e Atlântico para o Oeste Central (CO), os últimos e sua interação com a depressão continental para o Pampa Húmido (PH), a actividade anticiclónica sobre o Pacífico para o Patagonia (PAT) e a circulação através da Cordilheira para o Chile Central e Comahue (CHI).

seca; Sul da América do Sul; circulação atmosférica


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