Resumo
Este artigo avaliou os eventos de chuva extrema ocorridos entre 2004 e 2013 no estado do Rio Grande do Sul, Brasil. Os eventos extremos foram separados em duas classes: diários e persistentes, os quais foram identificados por meio das estações meteorológicas do INMET. Para ambas classes de eventos, nenhuma tendência de aumento ou diminuição no número de casos foi detectada. Os eventos extremos diários têm maior frequência na primavera e no verão, enquanto os eventos extremos persistentes têm maior frequência no inverno. A espacialização da chuva, nos casos extremos persistentes, mostrou que a metade leste do estado do Rio Grande do Sul tem maior frequência de eventos de chuva persistente, com grande quantidade de chuva. Em um segundo artigo, os padrões atmosféricos são investigados, bem como a sua relação com a espacialização observada da chuva, obtida neste primeiro artigo.
Palavras-chave:
chuva persistente; espacialização chuva; quantis; tendências