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Biometria ocular, estimativa matemática e variação esférica pós-facectomia

RESUMO

Objetivo:

Avaliar os parâmetros biométricos oculares por meio da biometria óptica e observar uma possível diferença refratométrica esférica, assim como sua variação, baseada no cálculo pré-cirúrgico estimado e na refração esférica pós-cirurgia de catarata pela facoemulsificação com implante de lente intraocular (LIO).

Métodos:

Foram revisados 252 prontuários eletrônicos entre 2013 e 2014 dos quais foram selecionados 117 pacientes adultos (189 olhos) submetidos à facoemulsificação com implante de LIO dobrável pelo mesmo cirurgião e examinados através do IOLMaster® 500. O poder dióptrico da LIO foi calculado pela fórmula de Haigis. O teste de Wilcoxon foi empregado para testar a existência de diferença significativa (p<0,05) entre o grau esférico esperado (GEE) e o grau esférico final (GEF).

Resultados:

Foram operados 98 olhos direitos (OD) e 91 esquerdos (OE). Após calculada a variação entre o GEE e o GEF observou-se que 55% dos OD alcançaram resultados dentro de ± 0,5 dioptrias (D) e 89% resultados dentro de ± 1D. Quanto ao OE, 46% alcançaram resultados dentro de ± 0,5D e 78% dentro de ± 1D.

Conclusão:

A biometria óptica pode ser utilizada como um método confiável, previsível e reprodutível para que seja estimado o GEF de ambos olhos

Descritores:
Facoemulsificação; Exérese de catarata; Biometria

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