OBJETIVO:
Avaliar os resultados do tratamento de 20 pacientes que usaram como tratamento definitivo um método de osteossíntese opcional para fraturas do anel pélvico.
MÉTODOS:
Foi feita uma análise retrospectiva da série de 20 casos de pacientes com fratura do anel pélvico tipo C de Tile, portadores de alto risco de infecção pós-operatória, tratados na Santa Casa de Misericórdia de São Paulo entre agosto de 2004 e dezembro de 2012, submetidos a fixação externa supra-acetabular percutânea associada com parafusos canulados iliossacrais de 70 mm.
RESULTADOS:
A média de idade dos pacientes foi de 40 anos (mínimo de 22; máximo de 77) e o tempo médio de seguimento foi de 18,5 meses (mínimo de três; máximo de 69). Após o término do tratamento dez pacientes (50%) foram classificados com bons resultados, nove (45%) tiveram desfecho regular e um (5%) não apresentou melhoria alguma. Seis apresentaram complicações. A parestesia do nervo cutâneo femoral lateral foi a mais frequente (dois pacientes).
CONCLUSÃO:
A fixação externa supra-acetabular associada a osteossíntese percutânea iliossacral é um bom método de tratamento definitivo para os pacientes com alto risco de infecção pós-operatória.
Procedimentos cirúrgicos minimamente invasivos; Fixadores externos; Fixação interna de fraturas; Estudos retrospectivos