Resumo
Objetivo
Avaliar o perfil laboratorial de idosos com fratura de fêmur proximal e verificar a relação dos dados com o desfecho da própria fratura e como desfecho óbito.
Métodos
Estudo transversal de pacientes admitidos na emergência ortopédica de um hospital referência, entre os meses de fevereiro e abril de 2017, com fratura de fêmur proximal, por mecanismo de baixa energia, sendo coletados exames laboratoriais e de imagem. Foram excluídos do estudo pacientes comsuspeita ou confirmação de fratura patológica.
Resultados
Foram avaliados 66 indivíduos, sendo 44 mulheres, todos com idade superior a 60 anos. A fratura transtrocantérica apresentou maior incidência no estudo (36). Alterações do hormônio da paratireoide (PTH) e da albumina foram significativos para óbito (p ≤ 0,05). O tempo de internação não foi fator significativo para óbito.
Conclusões
Alterações laboratoriais não estavam relacionadas ao desfecho de óbito. A albumina pode estar relacionada ao risco de óbito. Nenhum resultado laboratorial foi apontado como facilitador na geração de fraturas de fêmur proximal. Mais estudos são necessários para poder entender melhor a influência do quadro laboratorial do paciente na ocorrência de fraturas e suas consequências.
Palavras-chave:
mortalidade; fraturas do quadril; vitamina D; albuminas; cálcio