RESUMO
OBJETIVO:
Avaliar as classificações atuais da fratura da extremidade distal do rádio, pois as classificações feitas em radiografias tradicionais nas incidências anteroposterior e perfil têm sido questionadas quanto a sua reprodutibilidade e é sugerida pela literatura a necessidade de outras opções, com o uso das radiografias pré-operatórias submetidas a tração de fraturas de rádio distal, estratificados pelos avaliadores, com vistas a demonstrar quais classificações apresentam melhor confiabilidade estatística.
RESULTADOS:
Na classificação Universal os resultados dos grupos de R3 e Staff apresentaram uma ótima correlação, com um p-valor estatisticamente significativo (p < 0,05). Quando avaliada a classificação de Frykman, nenhum grupo apresentou um resultado estatisticamente significativo. Na classificação AO, nos grupos R3 e Staff, a correlação foi alta (respectivamente 0,950 e 0,800) com um p-valor abaixo de 0,05 (respectivamente < 0,001 e 0,003).
CONCLUSÃO:
A tração para feitura das radiografias se mostrou com uma boa concordância principalmente nos grupos avaliadores de maior experiência (Staff) e no residente de 3 o ano e é uma boa tática na avaliação radiográfica da fratura da extremidade distal do rádio.
Palavras-chave:
Fraturas do rádio; Radiografia; Tração