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Posicionamento do componente acetabular em próteses cimentadas – cálculo radiográfico

OBJETIVO:

Medir a confiabilidade do ângulo de inclinação e a anteversão do componente acetabular em pacientes com osteoartrose idiopática do quadril, necrose asséptica e na fratura do colo do fêmur por meio de uma fórmula trigonométrica e radiografias convencionais.

MÉTODOS:

Foram tratados 66 pacientes com artroplastia total cimentada em 72 quadris. A inclinação do componente acetabular foi medida por radiografias panorâmicas de bacia em incidência anteroposterior. A anteversão do componente acetabular foi medida com o uso de fórmula trigonométrica.

RESULTADOS:

Observou-se que, tanto nos quadris com artrose, na fratura do colo do fêmur e na necrose asséptica, o grau de concordância foi altamente significativo (p < 0,0001), nas medidas dos ângulos de anteversão e inclinação, entre os três avaliadores, tanto intra como interobservador. Todos os pares de concordância foram de grau ótimo (ICC > 0,80).

CONCLUSÃO:

Usando radiografias convencionais e uma fórmula trigonométrica, o método mostrou ser altamente preciso, fácil de ser calculado e com grande confiabilidade. Não foi encontrada variação significativa no ângulo de anteversão e no ângulo de inclinação quando comparado com a artrose do quadril, a necrose asséptica e a fratura do colo do fêmur.

Acetábulo; Ângulo de inclinação; Anteversão acetabular


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