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Reparo direto das lesões distais crônicas do tendão bicipital Trabalho desenvolvido no Departamento de Ortopedia e Traumatologia, Hospital Santa Casa de Misericórdia de Vitória, Vitória, ES, Brasil.

RESUMO

OBJETIVO:

Apresentar os resultados do reparo direto do tendão com EndoButton e parafuso de interferência nos pacientes com lesão do bíceps distal com evolução maior do que 28 dias.

MÉTODOS:

Entre janeiro de 2012 e novembro de 2013, 11 pacientes (todos do sexo masculino) com ruptura do bíceps distal com intervalo da lesão e cirurgia maior do que 28 dias. A idade média foi de 46 anos e o mecanismo de trauma mais comum foi uma carga excêntrica com o cotovelo em flexão e supinação.

RESULTADOS:

Foi feita uma análise subjetiva da dor e função com a Escala Visual Analógica de Dor (EVA) e o Mayo Elbow Performance Score (MEPS) pré e pós-operatório. Houve uma diminuição da EVA de 5 pontos para 0,8 ponto em média. O MEPS melhorou de 69,3 pontos no pré para 97,5 pontos no pós-operatório. A média de flexão foi de 133,1° do lado operado contra 134,3°. A média de extensão foi de -2,5° e 0° (lado operado × não operado). Supinação foi de 88,2° × 89,5° e pronação 82,5° × 84,1° quando comparado o lado operado versus o lado não operado. A força de flexão e supinação foi avaliada com o auxílio de um dinamômetro e verificamos que a força média de flexão e supinação correspondia, respectivamente, a 78,57% e 89,65% a força do membro não operado.

CONCLUSÃO:

A técnica do reparo direto do tendão com o uso de EndoButton e parafuso de interferência mostra-se como uma opção segura e eficaz para o reparo direto das lesões crônicas do bíceps distal.

Palavras-chave:
Traumatismos dos tendões; Tenodese; Transferência tendinosa; Medicina física e reabilitação

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