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Mudando os conceitos para o diagnóstico da Síndrome do Túnel do Carpo em atletas do halterofilismo do esporte adaptado

Resumo

Objetivo

Examinar a prevalência da síndrome do túnel do carpo em atletas do halterofilismo do esporte adaptado.

Métodos

Este estudo avaliou a presença e a intensidade da dor (escala numérica), a parestesia noturna (autorrelato), e a compressão nervosa (sinais de Tinel e de Phalen) em atletas do halterofilismo do esporte adaptado em cadeira de rodas e sem cadeira de rodas. O diagnóstico clínico da síndrome do túnel do carpo foi confirmado pela presença de dois ou mais sinais/sintomas.

Resultados

Vinte e nove atletas de halterofilismo de esporte adaptado foram avaliados. Nenhum dos atletas relatou a presença de dor ou parestesia noturna. O sinal de Tinel estava presente em 1 (3,45%) atleta de cadeira de rodas. O teste de Phalen positivo estava presente em 3 (10,35%) atletas (1 em cadeira de rodas e 2 sem cadeira de rodas). Testes positivos de sinais de Tinel e de Phalen foram encontrados concomitantemente em 2 (6,89%) atletas (1 em cadeira de rodas e 1 sem cadeira de rodas).

Conclusão

A síndrome do túnel do carpo foi diagnosticada clinicamente em 2 (6,89%) dos 29 atletas com deficiência física.

Palavras-chave
traumatismos em atletas; compressão nervosa; mão; medicina esportiva

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