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Grau de cifose torácica e pico de torque de flexores e extensores de tronco entre mulheres saudáveis ☆ Trabalho realizado no Departamento de Fisioterapia da Universidade Federal de São Carlos, São Carlos, SP, Brasil.

OBJETIVO:

analisar os efeitos do envelhecimento no grau de cifose torácica e no pico de torque dos músculos flexores e extensores de tronco entre mulheres sem diagnóstico densitométrico de osteoporose.

MÉTODOS:

foram selecionadas 30 mulheres para compor os três grupos: jovens (n = 10; 24,60 ± 2,27 anos); adultas (n = 10; 43,50 ± 2,88); e idosas (n = 10; 62,40 ± 2,67). Densidade mineral óssea (DMO), grau de cifose torácica e pico de torque de flexores e extensores de tronco foram avaliados. Diferenças entre os grupos foram avaliadas pelos testes Anova de Kruskal-Wallis e Mann-Whitney U. Correlações entre as variáveis foram avaliadas pelo coeficiente de correlação de Pearson. Foi considerado um nível de significância de 5% (p < 0,05).

RESULTADOS:

o Grupo Idosas apresentou um maior grau de cifose torácica (p = 0,009) e menor pico de torque extensor e flexor de tronco do que o Grupo Jovens. O Grupo Adultas apresentou menor pico de torque flexor de tronco do que o Grupo Jovens. Foram observadas correlação negativa entre idade e pico de torque flexor e extensor de tronco (p < 0,001) e correlação positiva entre idade e grau de cifose torácica (r = 0,58; p < 0,001). O Grupo Idosas apresentou valores mais altos para a relação excêntrico/concêntrico de pico de torque flexor (p = 0,03) e extensor (p = 0,02).

CONCLUSÃO:

o envelhecimento fisiológico pode estar associado a um maior grau de cifose torácica e a menor força muscular de flexores e extensores de tronco. Ainda, as idosas mostram uma relativa capacidade de preservação da força excêntrica.

Cifose; Força muscular; Envelhecimento


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