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Nível sérico do fator neurotrófico derivado do cérebro no transtorno de estresse agudo e no transtorno de estresse pós-traumático: relato de casos

OBJETIVO: O objetivo do estudo foi avaliar os níveis séricos do fator neurotrófico derivado do cérebro em um paciente com transtorno de estresse pós-traumático e em um paciente com transtorno de estresse agudo antes e após o tratamento, comparando esses níveis aos de controles saudáveis. MÉTODO: Os níveis do fator neurotrófico derivado do cérebro, a Escala Davidson de Trauma, o Inventário de Depressão de Beck, a Avaliação do Funcionamento Global e a Impressão Clínica Global foram medidos antes e após seis semanas de tratamento. RESULTADOS: Os níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro foram maiores nos pacientes, quando comparados aos controles, antes do tratamento. Depois de seis semanas houve redução dos sintomas e melhora do funcionamento nos dois casos. Ao mesmo tempo, houve redução dos níveis de fator neurotrófico derivado do cérebro, mesmo no caso 2, tratado exclusivamente com psicoterapia. CONCLUSÕES: Esses resultados sugerem que o fator neurotrófico derivado do cérebro está aumentado tanto no transtorno de estresse pós-traumático quanto no transtorno de estresse agudo, de forma oposta às alterações até então descritas nos transtornos do humor.

Transtornos de estresse pós-traumático; Transtornos de estresse traumático agudo; Fator neurotrófico derivado do encéfalo; Resultado de tratamento; Estudo de casos


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