rbp
Brazilian Journal of Psychiatry
Braz. J. Psychiatry
1516-4446
1809-452X
Associação Brasileira de Psiquiatria
São Paulo, SP, Brazil
What is the function of dreaming? The vast contribution on dreams made by Freud and Jung has been largely ignored by science, which harshly criticized their approach for the lack of a quantitative method and of testable hypotheses. Here I review a series of experimental results that corroborate two important psychoanalytical insights regarding dreams: 1) that dreams often contain a "day residue" of the preceding waking experience, and 2) that such "residue" includes cognitive and mnemonic activities, therefore leading to a facilitation of learning. In particular, recent data suggests that dreams may play an essential role in memory consolidation, allowing recently-acquired memories to exit the hippocampus and settle in the neocortex. Taken together, these results call for a comprehensive scientific reassessment of the psychoanalytical legacy.
Sonho, memória e o reencontro de Freud com o cérebro
Dream, memory and Freud's reconciliation with the brain
Sidarta Ribeiro
Departamento de Neurobiologia, Duke University Medical Center. Durham, EUA
Endereço para correspondência
RESUMO
Para que serve sonhar? A vasta contribuição sobre a função dos sonhos dada por Freud e Jung foi em grande parte ignorada pela ciência, pela falta de um método quantitativo e de hipóteses testáveis. Não obstante, vários resultados experimentais corroboram dois importantes "insights" psicanalíticos: 1) que os sonhos freqüentemente contêm elementos da experiência do dia anterior, denominados de "restos do dia", e 2) que estes "restos" incluem atividades mnemônicas, levando portanto a uma facilitação do aprendizado. Em particular, dados recentes sugerem que os sonhos podem desempenhar um papel essencial na consolidação das memórias, levando aquelas recentemente adquiridas a migrar do hipocampo para o neocórtex. Tomados em conjunto, estes resultados indicam a necessidade de reavaliar cientificamente o legado psicanalítico.
Descritores: Sonho. Memória. Aprendizado. Sono REM. Freud. Hipocampo. Neocórtex.
ABSTRACT
What is the function of dreaming? The vast contribution on dreams made by Freud and Jung has been largely ignored by science, which harshly criticized their approach for the lack of a quantitative method and of testable hypotheses. Here I review a series of experimental results that corroborate two important psychoanalytical insights regarding dreams: 1) that dreams often contain a "day residue" of the preceding waking experience, and 2) that such "residue" includes cognitive and mnemonic activities, therefore leading to a facilitation of learning. In particular, recent data suggests that dreams may play an essential role in memory consolidation, allowing recently-acquired memories to exit the hippocampus and settle in the neocortex. Taken together, these results call for a comprehensive scientific reassessment of the psychoanalytical legacy.
Keywords: Dream. Memory. Learning. REM sleep. Freud. Hippocampus. Neocortex.
Introdução
[A] far more significant branch of psychological research that originated from medical psychiatry remains remarkably isolated and disconnected, although it deserves more than any other field of psychology to be labeled as scientific. (...) However much we may reject the theoretical edifice constructed by Sigmund Freud and Carl Jung (...) there can be no disagreement that both of these depth psychologists are observers, indeed gifted observers, who saw for the first time certain facts that are irrevocable, inalienable components of collective human behavior (Konrad Lorenz, 1948).
Para que serve sonhar? No início do século XX esta pergunta ancestral pareceu subitamente ao alcance da Razão, com a publicação de "A Interpretação dos sonhos".1 Neste livro Freud fundou uma nova e ambiciosa psicologia, repleta de novas idéias sobre a mente humana e seus sonhos. A despeito do impacto profundo destas idéias na sociedade ocidental, sua formulação1 e desenvolvimento2,3 não se deram sobre uma base empírica e quantitativa, marcando um divórcio progressivo de método e discurso entre a psicanálise e a biologia. Como resultado, pouca ou nenhuma influência é atualmente atribuída a Freud no que diz respeito à investigação científica do fenômeno onírico.
O fosso não poderia ser mais profundo. Predomina nas ciências exatas a noção de que a contribuição da psicanálise para o entendimento dos sonhos resume-se a um amontoado de observações isoladas, teorias não-testáveis, imperativos ideológicos e argumentos de autoridade. Por outro lado, as diferentes vertentes da psicanálise ocupam-se pouco ou nada do estudo experimental e quantitativo dos sonhos, voltando-se exclusivamente para os símbolos e jamais para seu substrato material, o sistema nervoso.
Na contramão deste divórcio, pretendo aqui demonstrar que os avanços da psicologia experimental e da neurociência convergiram nos últimos anos para dois importantes insights psicanalíticos. O primeiro consiste na observação concreta de que os sonhos, muito freqüentemente, contêm elementos da experiência do dia anterior, denominados de "restos do dia".1 O segundo é o reconhecimento de que estes "restos" incluem atividades mnemônicas e cognitivas da vigília, persistindo nos sonhos na medida de sua importância para o sonhador.1-3 Assim, ainda que de maneira difusa, a psicanálise prevê que a consolidação de memórias e o aprendizado sejam importantes funções oníricas.1-3 A seguir, descrevo a trajetória gradual da neurociência e da psicologia experimental rumo à corroboração destes insights.
Sono e memória
O marco de fundação da neurobiologia dos sonhos foi a descoberta, em humanos, de que longos episódios de sono sem sonhos, caracterizados por ondas eletroencefalográficas lentas ('slow-wave sleep', SWS), são sucedidos por episódios curtos de sono com sonhos, caracterizados por eletroencefalograma cortical rápido e movimentos oculares involuntários ('rapid-eye-movement sleep', REM).4,5 Este achado deflagrou um grande progresso no entendimento dos mecanismos cerebrais responsáveis pela geração dos sonhos, preenchendo capítulos inteiros de livros-texto de neurobiologia.6 No entanto, a elucidação das funções biológicas dos sonhos demorou bem mais a amadurecer. A despeito de estudos experimentais pioneiros,7 não foi se não depois de 1970 que a ciência começou a reconhecer o papel decisivo do sono na consolidação de memórias. Os principais achados a favor desta visão são: o efeito negativo da privação de sono sobre a aprendizagem,8-13 o aumento da quantidade de sono após a aquisição de memórias,14-16 e o fato de que ritmos hipocampais típicos do estado de alerta comportamental17 também caracterizam o sono REM.18 Dado o envolvimento do hipocampo na aquisição de memórias,19-21 estes resultados sugeriram que o sono facilita o processamento de novas de informações.22-24
A investigação dos mecanismos subjacentes ao papel mnemônico do sono levou a dois resultados importantes: 1) o bloqueio de síntese protéica durante o sono danifica a aquisição de memórias,25 e 2) padrões de atividade neuronal relacionados às experiências da vigília reaparecem no hipocampo durante o sono.26 Tendo em vista que o aprendizado duradouro requer modificações sinápticas dependentes de atividade neuronal e de síntese protéica de novo,27,28 sugere-se que o sono abriga ambos os mecanismos postulados por Hebb29 como necessários e suficientes para explicar a consolidação de memórias: reativação neuronal pós-estímulo ('reverberação') e plasticidade sináptica ('mudança estrutural').
A exploração do primeiro postulado produziu muitos resultados. A reverberação de atividade neural durante o sono foi detectada em roedores,30-33 humanos34 e mesmo pássaros canoros.35 Demonstrou-se que tal reverberação neural preserva relações temporais da atividade neuronal da vigília,35,36 correlaciona-se com o conteúdo aprendido em tarefas cognitivas,37 prediz quantitativamente as taxas de aprendizado antes do sono,12,38 chega a durar até 48 horas em várias estruturas telencefálicas,39 e é mais robusta durante o sono SWS que durante a vigília ou o sono REM,26,39 como se vê na Figura 1.
A ação no segundo front Hebbiano, i.e., a busca de um elo molecular entre a síntese protéica necessária à plasticidade sináptica e a atividade neural durante o sono, foi impulsionada pela descoberta de genes de expressão imediata capazes de acoplar a despolarização neuronal à regulação gênica de longo prazo.40 A hipótese era clara: ao menos alguns destes genes imediatos (GI) deveriam ser ativados durante o sono. O primeiro teste da hipótese coube a uma equipe italiana, que comparou a expressão neural de GI após várias horas de vigília ou sono (SWS e REM combinados). Surpreendentemente, verificou-se que vários dos principais GI eram fortemente inibidos durante o sono.41-43 Estes resultados foram confirmados e estendidos a outros genes,44-46 rompendo a seqüência lógica que conectava a reverberação neuronal12,26,30-39 aos efeitos mnemônicos do sono.8-12,14-16,47,48 Esta ausência de expressão gênica durante o sono provocou um inegável paradoxo mecanístico, promovendo a ressurreição tardia da noção de que o sono nada tem a ver com a consolidação de memórias.49,50 Tomando emprestado a terminologia de Thomas Kuhn,51 pode-se dizer que o paradigma nascente deparou-se com uma anomalia constrangedora.
Cristalizando memórias durante o sono REM
Uma estranha analogia, proposta por outro grupo italiano,52 foi necessária para desembaraçar este novelo. Segundo Giuditta e seus colaboradores, o sono está para as novas memórias como a digestão está para a comida. De acordo com esta visão, para entender como o sistema nervoso adormecido facilita o aprendizado, é preciso contrastar variáveis neurais obtidas na presença ou ausência de informação recém-adquirida. Seguindo este preceito, investigamos a expressão neural de GI em ratos expostos a um ambiente enriquecido não-familiar por algumas horas antes de dormir. Em lugar de estudar períodos contendo tanto o sono SWS como o sono REM, optamos por analisar separadamente episódios individuais de cada fase do sono, comparando os resultados com outros obtidos durante a vigília. Controles não-expostos ao ambiente enriquecido apresentaram baixa expressão neural de GI durante ambas as fases do sono, corroborando estudos anteriores.41-46 Entretanto, em animais expostos, a expressão do GI zif-268 encontrou-se aumentada no hipocampo e córtex cerebral durante o sono REM (Figura 2), alcançando níveis comparáveis ao da vigília.53
A proteína codificada pelo gene zif-268 tem a capacidade de regular centenas de genes diferentes,54 tendo sido demonstrado o seu papel ativador da expressão das sinapsinas,55 as proteínas constituintes mais abundantes nas sinapses.56 Além disso, demonstrou-se que o GI zif-268 é necessário para a formação de novas memórias e para a indução de potenciação de longo prazo (LTP),57,58 o principal modelo neurofisiológico de plasticidade sináptica.28,59 Portanto, a reativação cerebral de zif-268 durante o sono REM representa uma ligação consistente entre a reativação neuronal durante o sono REM e a plasticidade celular requerida para a consolidação de memórias.
Expressão gênica durante o sono REM e o êxodo hipocampal das memórias
Acredita-se atualmente que novas memórias inicialmente estocadas no hipocampo são transferidas com o passar do tempo para o córtex cerebral, através de mecanismos muito pesquisados, mas até hoje misteriosos.19-21 Por esta razão, consideramos de extremo interesse que a ativação de zif-268 durante o sono REM ocorra no circuito hipocampo-cortical. Com o objetivo de investigar em mais detalhe a relação entre atividade hipocampo-cortical e expressão gênica durante o sono REM, medimos a expressão de zif-268 em vários grupos de ratos selecionados para vigília, sono SWS ou sono REM, substituindo a exposição à ambiente enriquecido por indução de LTP hipocampal como estímulo pré-sono.60 Para nossa surpresa, verificamos que a ativação do gene zif-268 se propaga gradualmente do hipocampo para regiões neocorticais distais à medida em que episódios de sono REM se sucedem (Figura 3).
Propusemos recentemente61 que este padrão hipocampofugal de expressão gênica após a indução de LTP pode ser trivialmente explicado pela natureza pós-sináptica da resposta do gene zif-26854,55 e por seus papéis na gênese e fortalecimento das sinapses.57,58 Se isto for correto, a dinâmica espaço-temporal da regulação gênica durante o sono REM pode ser crucial para a transferência progressiva de memórias do hipocampo para o córtex cerebral.60,61 Para testar a possibilidade de que a ativação neocortical de zif-268 durante o sono REM esteja sob controle hipocampal, utilizamos microinjeções intracerebrais de um bloqueador de canais de sódio para inativar temporariamente o hipocampo durante o sono REM pós-LTP. Verificamos que a inativação hipocampal durante o sono REM aboliu por completo a ativação de zif-268 no neocórtex,60 indicando que o hipocampo é de fato capaz de instruir a expressão gênica cortical durante o sono REM.
Nossos resultados demonstram que os sonos SWS e REM satisfazem separadamente ambos os critérios propostos por Hebb para o aprendizado,29 desempenhando papéis distintos e complementares na consolidação de memórias: enquanto a reverberação neuronal inicial depende principalmente de episódios de sono SWS,26,39 a regulação gênica capaz de promover a plasticidade neuronal parece ocorrer exclusivamente durante o sono REM.53,60 Nossos estudos também fornecem a primeira evidência experimental sobre quando e como as memórias deixam o hipocampo para se instalar no córtex cerebral,60 revelando interações hipocampo-corticais postuladas há décadas.19-21
Conclusão
Conforme expus acima, a noção de que o sistema nervoso adormecido reativa-se de maneira a repetir padrões de atividade da vigília é um fato científico amplamente verificado para ambas as fases do sono. Existe ainda sólida evidência de que a reativação neural durante o sono provoca o processamento neurofisiológico e gênico das memórias recentes, explicando o papel central do sono e sobretudo dos sonhos no aprendizado. Estes resultados corroboram claramente a noção Freudiana de "restos do dia".1-3 Da mesma maneira, o papel mnemônico dos sonhos é uma observação presente na obra de Freud e Jung,1-3 ainda que não tenha sido seu foco principal. Portanto, passados pouco mais de cem anos desde "A Interpretação dos sonhos", é preciso reconhecer a clarividência de Konrad Lorenz quando afirmou que a ciência ainda redimiria a psicologia de profundidade de Freud e Jung.62
O reencontro da teoria psicanalítica com o cérebro não deveria ser motivo de surpresa, dada a importância central da neuroanatomia e da neurologia no período de formação de Freud, sob a influência de Ernst von Brucke, Theodor Meynert e Jean-Martin Charcot.63 Freud jamais abriu mão de considerar sua obra uma contribuição dentro dos marcos da ciência.1-3,63 Nesse sentido, é relevante notar que vários dos pioneiros da biologia dos sonhos Nathaniel Kleitman, Eugen Aserinsky, William Dement, Michel Jouvet, Jonathan Winson, William Fishbein foram direta ou indiretamente influenciados por Freud e seus discípulos.23,64-67 Curiosamente, os aspectos do legado psicanalítico corroborados até o momento pela biologia e pela psicologia experimental são observações marginais de Freud e Jung, discretas menções en passant às funções biológicas do teatro dos sonhos. O cerne das suas obras trata não do substrato material deste teatro, mas sim dos enredos subjetivos ali encenados. Neste sentido, apenas um entendimento mais profundo das bases neuronais da representação simbólica68,69 poderá dizer se Freud e Jung acertaram no detalhe e erraram no principal, ou se, ao contrário, anteviram a estrutura mesma da mente e de suas funções primordiais.
Agradecimentos
Este trabalho foi financiado por um Pew Latin-American Fellowship. Agradeço a Janaina Pantoja e José Luiz Balestrini Junior por comentários úteis ao texto, e a Miguel Nicolelis pelo apoio constante.
Endereço para correspondência
Sidarta Ribeiro
Departamento de Neurobiologia, Duke University Medical Center
101 Research Drive, Bryan Research Building, Box 3209
Durham, NC 27707 EUA
E-mail:
ribeiro@neuro.duke.edu
1. Freud S. The interpretation of dreams. Encyclopaedia Britannica. London ed. 1952; 1900.
The interpretation of dreams
1952
Freud
S.
2. Jung CG. Dreams. 1st ed. Princeton, New Jersey: Princeton University Press; 1974.
Dreams
1974
Jung
CG.
3. Jung CG, Von Franz ML, Henderson J. Man and his symbols. New York: Doubleday; 1969.
Man and his symbols
1969
Jung
CG
Von Franz
ML
Henderson
J
4. Aserinsky E, Kleitman N. Regularly occurring periods of eye motility, and concomitant phenomena, during sleep. Science 1953;118: 273-74.
Regularly occurring periods of eye motility, and concomitant phenomena, during sleep
Science
1953
273
74
118
Aserinsky
E
Kleitman
N
5. Dement WC, Kleitman N. The relation of eye movements during sleep to dream activity: An objective method for the study of dreaming. J Exp Psychol 1957;53:339-46.
The relation of eye movements during sleep to dream activity: An objective method for the study of dreaming
J Exp Psychol
1957
339
46
53
Dement
WC
Kleitman
N
6. Kandel ER, Schwartz JH, Jessell TM. Principles of Neural Science. New York: McGraw-Hill/Appleton&Lange; 2000.
Principles of Neural Science
2000
Kandel
ER
Schwartz
JH
Jessell
TM
7. Jenkins JB, Dallenbach KM. Oblivescence during sleep and waking. Am J Psychology 1924;35:605-12.
Oblivescence during sleep and waking
Am J Psychology
1924
605
12
35
Jenkins
JB
Dallenbach
KM
8. Fishbein W. Disruptive effects of rapid eye movement sleep deprivation on long-term memory. Physiol Behav 1971;6:279-82.
Disruptive effects of rapid eye movement sleep deprivation on long-term memory
Physiol Behav
1971
279
82
6
Fishbein
W
9. Pearlman C, Becker M. REM sleep deprivation impairs bar-press acquisition in rats. Physiol Behav 1974;13:813-7.
REM sleep deprivation impairs bar-press acquisition in rats
Physiol Behav
1974
813
7
13
Pearlman
C
Becker
M
10. Smith C, Butler S. Paradoxical sleep at selective times following training is necessary for learning. Physiol Behav 1982;29:469-73.
Paradoxical sleep at selective times following training is necessary for learning
Physiol Behav
1982
469
73
29
Smith
C
Butler
S
11. Stickgold R, James L, Hobson J A. Visual discrimination learning requires sleep after training. Nat Neurosci 2000;3:1237-8.
Visual discrimination learning requires sleep after training
Nat Neurosci
2000
1237
8
3
Stickgold
R
James
L
Hobson
J A.
12. Maquet P, Schwartz S, Passingham R, Frith C. Sleep-related consolidation of a visuomotor skill: brain mechanisms as assessed by functional magnetic resonance imaging. J Neurosci 2003;23:1432-40.
Sleep-related consolidation of a visuomotor skill: brain mechanisms as assessed by functional magnetic resonance imaging
J Neurosci
2003
1432
40
23
Maquet
P
Schwartz
S
Passingham
R
Frith
C
13. Mednick SC, Nakayama K, Stickgold R. Sleep-dependent learning: a nap is as good as a night. Nat Neurosci 2003;6:697-8.
Sleep-dependent learning: a nap is as good as a night
Nat Neurosci
2003
697
8
6
Mednick
SC
Nakayama
K
Stickgold
R
14. Leconte P, Hennevin E. Augmentation de la durée de sommeil paradoxal consécutive à un apprentissage chez le rat. C R Acad Sc (Paris) 1971;273:86-8.
Augmentation de la durée de sommeil paradoxal consécutive à un apprentissage chez le rat
C R Acad Sc (Paris)
1971
86
8
273
Leconte
P
Hennevin
E
15. Fishbein W, Kastaniotis C, Chattman D. Paradoxical sleep: prolonged augmentation following learning. Brain Res 1974;79:61-75.
Paradoxical sleep: prolonged augmentation following learning
Brain Res
1974
61
75
79
Fishbein
W
Kastaniotis
C
Chattman
D
16. Smith C, Kitahama K, Valatx JL, Jouvet M. Increased paradoxical sleep in mice during acquisition of a shock avoidance task. Brain Res 1974;77:221-30.
Increased paradoxical sleep in mice during acquisition of a shock avoidance task
Brain Res
1974
221
30
77
Smith
C
Kitahama
K
Valatx
JL
Jouvet
M
17. Green JD, Arduini AA. Hippocampal electrical activity in arousal. J Neurophysiol 1954;17:533-57.
Hippocampal electrical activity in arousal
J Neurophysiol
1954
533
57
17
Green
JD
Arduini
AA
18. Vanderwolf CH. Hippocampal electrical activity and voluntary movement in the rat. Electroenceph Clin Neurophysiol 1969;26:407-18.
Hippocampal electrical activity and voluntary movement in the rat
Electroenceph Clin Neurophysiol
1969
407
18
26
Vanderwolf
CH
19. Scoville WB, Milner B. Loss of recent memory after bilateral hippocampal lesions. J Neurol Neurosurg Psych 1957;20:11-21.
Loss of recent memory after bilateral hippocampal lesions
J Neurol Neurosurg Psych
1957
11
21
20
Scoville
WB
Milner
B
20. Squire LR. Memory and the hippocampus: a synthesis from findings with rats, monkeys, and humans. Psychol Rev 1992;99:195-231.
Memory and the hippocampus: a synthesis from findings with rats, monkeys, and humans
Psychol Rev
1992
195
231
99
Squire
LR
21. Izquierdo I, Medina JH. Memory formation: the sequence of biochemical events in the hippocampus and its connection to activity in other brain structures. Neurobiol Learn Mem 1997;68:285-316.
Memory formation: the sequence of biochemical events in the hippocampus and its connection to activity in other brain structures
Neurobiol Learn Mem
1997
285
316
68
Izquierdo
I
Medina
JH
22. Winson J. Interspecies differences in the occurrence of theta. Behav Biol 1972;7:479-87.
Interspecies differences in the occurrence of theta
Behav Biol
1972
479
87
7
Winson
J
23. Winson J. Brain and Psyche. New York: Anchor Press; 1985.
Brain and Psyche
1985
Winson
J
24. Winson J. The biology and function of rapid eye movement sleep. Curr Op Neurobiol 1993;3:243-8.
The biology and function of rapid eye movement sleep
Curr Op Neurobiol
1993
243
8
3
Winson
J
25. Gutwein BM, Shiromani PJ, Fishbein W. Paradoxical sleep and memory: long-term disruptive effects of Anisomycin. Pharmacol Biochem Behav 1980;12:377-84.
Paradoxical sleep and memory: long-term disruptive effects of Anisomycin
Pharmacol Biochem Behav
1980
377
84
12
Gutwein
BM
Shiromani
PJ
Fishbein
W
26. Pavlides C, Winson J. Influences of hippocampal place cell firing in the awake state on the activity of these cells during subsequent sleep episodes. J Neurosci 1989;9:2907-18.
Influences of hippocampal place cell firing in the awake state on the activity of these cells during subsequent sleep episodes
J Neurosci
1989
2907
18
9
Pavlides
C
Winson
J
27. Agranoff BW, Davis RE, Brink JJ. Chemical studies on memory fixation in goldfish. Brain Res 1966;1:303-9.
Chemical studies on memory fixation in goldfish
Brain Res
1966
303
9
1
Agranoff
BW
Davis
RE
Brink
JJ
28. Bliss TV, Collingridge GL. A synaptic model of memory: long-term potentiation in the hippocampus. Nature 1993;361:31-9.
A synaptic model of memory: long-term potentiation in the hippocampus
Nature
1993
31
9
361
Bliss
TV
Collingridge
GL
29. Hebb DO. The Organization of Behavior: A Neuropsychological Theory. New York: John Wiley & Sons; 1949.
The Organization of Behavior: A Neuropsychological Theory
1949
Hebb
DO
30. Wilson MA, McNaughton BL. Reactivation of hippocampal ensemble memories during sleep. Science 1994;265:676-9.
Reactivation of hippocampal ensemble memories during sleep
Science
1994
676
9
265
Wilson
MA
McNaughton
BL
31. Nadasdy Z, Hirase H, Czurko A, Csicsvari J, Buzsaki G. Replay and time compression of recurring spike sequences in the hippocampus. J Neurosci 1999;19:9497-507.
Replay and time compression of recurring spike sequences in the hippocampus
J Neurosci
1999
9497
507
19
Nadasdy
Z
Hirase
H
Czurko
A
Csicsvari
J
Buzsaki
G
32. Louie K, Wilson MA. Temporally structured replay of awake hippocampal ensemble activity during rapid eye movement sleep. Neuron 2001;29:145-56.
Temporally structured replay of awake hippocampal ensemble activity during rapid eye movement sleep
Neuron
2001
145
56
29
Louie
K
Wilson
MA
33. Lee AK, Wilson MA. Memory of sequential experience in the hippocampus during slow wave sleep. Neuron 2002;36:1183-94.
Memory of sequential experience in the hippocampus during slow wave sleep
Neuron
2002
1183
94
36
Lee
AK
Wilson
MA
34. Maquet P, Laureys S, Peigneux P, Fuchs S, Petiau C, Phillips C, Aerts J, Del Fiore G, Degueldre C, Meulemans T, Luxen A, Franck G, Van Der Linden M, Smith C, Cleeremans A. Experience-dependent changes in cerebral activation during human REM sleep. Nat Neurosci 2000;3:831-6.
Experience-dependent changes in cerebral activation during human REM sleep
Nat Neurosci
2000
831
6
3
Maquet
P
Laureys
S
Peigneux
P
Fuchs
S
Petiau
C
Phillips
C
Aerts
J
Del Fiore
G
Degueldre
C
Meulemans
T
Luxen
A
Franck
G
Van Der Linden
M
Smith
C
Cleeremans
A
35. Dave AS, Margoliash D. Song replay during sleep and computational rules for sensorimotor vocal learning. Science 2000;290:812-6.
Song replay during sleep and computational rules for sensorimotor vocal learning
Science
2000
812
6
290
Dave
AS
Margoliash
D
36. Skaggs WE, McNaughton BL. Replay of neuronal firing sequences in rat hippocampus during sleep following spatial experience. Science 1996;271:1870-3.
Replay of neuronal firing sequences in rat hippocampus during sleep following spatial experience
Science
1996
1870
3
271
Skaggs
WE
McNaughton
BL
37. Destrebecqz A, Peigneux P, Laureys S, Degueldre C, Del Fiore G, Aerts J, Luxen A, van der Linden M, Cleeremans APM. Cerebral correlates of explicit sequence learning. Cogn Brain Res 2003;16:391-8.
Cerebral correlates of explicit sequence learning
Cogn Brain Res
2003
391
8
16
Destrebecqz
A
Peigneux
P
Laureys
S
Degueldre
C
Del Fiore
G
Aerts
J
Luxen
A
van der Linden
M
Cleeremans
APM
38. Datta S. Avoidance task training potentiates phasic pontine-wave density in the rat: A mechanism for sleep-dependent plasticity. J Neurosci 2000;20:8607-13.
Avoidance task training potentiates phasic pontine-wave density in the rat: A mechanism for sleep-dependent plasticity
J Neurosci
2000
8607
13
20
Datta
S
39. Ribeiro S, Gervasoni D, Soares ES, Zhou Y, Lin SC, Pantoja P, Lavine M, Nicolelis M. Experience-dependent neuronal network reverberation and the role of sleep in memory consolidation. 2003; submetido:
Experience-dependent neuronal network reverberation and the role of sleep in memory consolidation
2003
Ribeiro
S
Gervasoni
D
Soares
ES
Zhou
Y
Lin
SC
Pantoja
P
Lavine
M
Nicolelis
M
40. Morgan JI, Curran T. Stimulus-transcription coupling in neurons: role of cellular immediate-early genes. Trends Neurosci 1989;12:459-62.
Stimulus-transcription coupling in neurons: role of cellular immediate-early genes
Trends Neurosci
1989
459
62
12
Morgan
JI
Curran
T
41. Pompeiano M, Cirelli C, Tononi G. Immediate-early genes in spontaneous wakefulness and sleep: expression of c-fos and NGIF-A mRNA protein. J Sleep Res 1994;3:80-96.
Immediate-early genes in spontaneous wakefulness and sleep: expression of c-fos and NGIF-A mRNA protein
J Sleep Res
1994
80
96
3
Pompeiano
M
Cirelli
C
Tononi
G
42. Pompeiano M, Cirelli C, Arrighi P, Tononi G. c-Fos expression during wakefulness and sleep. Neurophysiol Clin 1995;25:329-41.
c-Fos expression during wakefulness and sleep
Neurophysiol Clin
1995
329
41
25
Pompeiano
M
Cirelli
C
Arrighi
P
Tononi
G
43. Pompeiano M, Cirelli C, Ronca-Testoni S, Tononi G. NGFI-A expression in the rat brain after sleep deprivation. Brain Res Mol Brain Res 1997; 46: 143-53.
NGFI-A expression in the rat brain after sleep deprivation
Brain Res Mol Brain Res
1997
143
53
46
Pompeiano
M
Cirelli
C
Ronca-Testoni
S
Tononi
G
44. Basheer R, Sherin JE, Saper CB, Morgan JI, McCarley RW, Shiromani PJ. Effects of sleep on wake-induced c-fos expression. J Neurosci 1997;17:9746-50.
Effects of sleep on wake-induced c-fos expression
J Neurosci
1997
9746
50
17
Basheer
R
Sherin
JE
Saper
CB
Morgan
JI
McCarley
RW
Shiromani
PJ
45. Cirelli C, Tononi G. Gene expression in the brain across the sleep-waking cycle. Brain Res 2000;885:303-21.
Gene expression in the brain across the sleep-waking cycle
Brain Res
2000
303
21
885
Cirelli
C
Tononi
G
46. Cirelli C, Tononi G. Differential expression of plasticity-related genes in waking and sleep and their regulation by the noradrenergic system. J Neurosci 2000;20:9187-94.
Differential expression of plasticity-related genes in waking and sleep and their regulation by the noradrenergic system
J Neurosci
2000
9187
94
20
Cirelli
C
Tononi
G
47. Fishbein W, Gutwein BM. Paradoxical sleep and memory storage processes. Behav Biol 1977;19:425-64.
Paradoxical sleep and memory storage processes
Behav Biol
1977
425
64
19
Fishbein
W
Gutwein
BM
48. Hennevin E, Hars B, Maho C, Bloch V. Processing of learned information in paradoxical sleep: relevance for memory. Behav Brain Res 1995;69:125-35.
Processing of learned information in paradoxical sleep: relevance for memory
Behav Brain Res
1995
125
35
69
Hennevin
E
Hars
B
Maho
C
Bloch
V
49. Vertes RP, Eastman KE. The case against memory consolidation in REM sleep. Behav Brain Sci 2000;23:867-76.
The case against memory consolidation in REM sleep
Behav Brain Sci
2000
867
76
23
Vertes
RP
Eastman
KE
50. Siegel JM. The REM sleep-memory consolidation hypothesis. Science 2001;294:1058-63.
The REM sleep-memory consolidation hypothesis
Science
2001
1058
63
294
Siegel
JM
51. Kuhn TS. The Structure of Scientific Revolutions. Chicago: University of Chicago Press; 1962.
The Structure of Scientific Revolutions
1962
Kuhn
TS
52. Giuditta A, Ambrosini MV, Montagnese P, Mandile P, Cotugno M, Zucconi GG, Vescia S. The sequential hypothesis of the function of sleep. Behav Brain Res 1995;69:157-66.
The sequential hypothesis of the function of sleep
Behav Brain Res
1995
157
66
69
Giuditta
A
Ambrosini
MV
Montagnese
P
Mandile
P
Cotugno
M
Zucconi
GG
Vescia
S
53. Ribeiro S, Goyal V, Mello CV, Pavlides C. Brain gene expression during REM sleep depends on prior waking experience. Learn Mem 1999;6:500-8.
Brain gene expression during REM sleep depends on prior waking experience
Learn Mem
1999
500
8
6
Ribeiro
S
Goyal
V
Mello
CV
Pavlides
C
54. Lemaire P, Vesque C, Schmitt J, Stunnenberg H, Frank R, Charnay P. The serum-inducible mouse gene Krox-24 encodes a sequence-specific transcriptional activator. Mol Cell Biol 1990;10:3456-67.
The serum-inducible mouse gene Krox-24 encodes a sequence-specific transcriptional activator
Mol Cell Biol
1990
3456
67
10
Lemaire
P
Vesque
C
Schmitt
J
Stunnenberg
H
Frank
R
Charnay
P
55. Thiel G, Schoch S, Petersohn D. Regulation of synapsin I gene expression by the zinc finger transcription factor zif268/egr-1. J Biol Chem 1994;269:15294-301.
Regulation of synapsin I gene expression by the zinc finger transcription factor zif268/egr-1
J Biol Chem
1994
15294
301
269
Thiel
G
Schoch
S
Petersohn
D
56. De Camilli P. Neurotransmission: Keeping synapses up to speed. Nature 1995;375:450-1.
Neurotransmission: Keeping synapses up to speed
Nature
1995
450
1
375
De Camilli
P
57. Jones MW, Errington ML, French PJ, Fine A, Bliss TV, Garel S, Charnay P, Bozon B, Laroche S, Davis S. A requirement for the immediate early gene Zif268 in the expression of late LTP and long-term memories. Nat Neurosci 2001;4:289-96.
A requirement for the immediate early gene Zif268 in the expression of late LTP and long-term memories
Nat Neurosci
2001
289
96
4
Jones
MW
Errington
ML
French
PJ
Fine
A
Bliss
TV
Garel
S
Charnay
P
Bozon
B
Laroche
S
Davis
S
58. Bozon B, Kelly A, Josselyn SA, Silva AJ, Davis S, Laroche S. MAPK, CREB and zif268 are all required for the consolidation of recognition memory. Philos Trans R Soc Lond B Biol Sci 2003;358:805-14.
MAPK, CREB and zif268 are all required for the consolidation of recognition memory
Philos Trans R Soc Lond B Biol Sci
2003
805
14
358
Bozon
B
Kelly
A
Josselyn
SA
Silva
AJ
Davis
S
Laroche
S
59. Bliss TVP, Lømo T. Long-lasting potentiation of synaptic transmission in the dentate area of the anaesthetized rabbit following stimulation of the perforant path. J Physiol 1973;232:331-56.
Long-lasting potentiation of synaptic transmission in the dentate area of the anaesthetized rabbit following stimulation of the perforant path
J Physiol
1973
331
56
232
Bliss
TVP
Lømo
T
60. Ribeiro S, Mello CV, Velho T, Gardner TJ, Jarvis ED, Pavlides C. Induction of hippocampal long-term potentiation during waking leads to increased extrahippocampal zif-268 expression during ensuing rapid-eye- movement sleep. J Neurosci 2002;22:10914-23.
Induction of hippocampal long-term potentiation during waking leads to increased extrahippocampal zif-268 expression during ensuing rapid-eye- movement sleep
J Neurosci
2002
10914
23
22
Ribeiro
S
Mello
CV
Velho
T
Gardner
TJ
Jarvis
ED
Pavlides
C
61. Pavlides C, Ribeiro S. Recent evidence of memory processing in sleep in Sleep and Brain Plasticity. In: Maquet P, Smith C, Stickgold R, eds. Oxford: Oxford University Press; 2003. p. 327-62.
2003
327
62
Pavlides
C
Ribeiro
S
Maquet
P
Smith
C
Stickgold
R
62. Lorenz K. The natural science of the human species: An introduction to comparative behavioral research. In: The "Russian manuscript". Cambridge, Massachusetts: MIT Press; 1996, 1948.
The "Russian manuscript"
1996
Lorenz
K
63. Gay P. Freud: uma vida para o nosso tempo. São Paulo: Companhia das Letras; 1989.
Freud: uma vida para o nosso tempo
1989
Gay
P
64. Kleitman N. Sleep and wakefulness. Chicago: University of Chicago Press; 1963.
Sleep and wakefulness
1963
Kleitman
N
65. Fishbein W. Sleep, dreams, and memory: advances in sleep research. New York: Aperture; 1980.
Sleep, dreams, and memory: advances in sleep research
1980
Fishbein
W
66. Dement WC. The sleepwatchers. Menlo Park: Nychthemeron Press; 1996.
The sleepwatchers
1996
Dement
WC
67. Jouvet M. The Paradox of Sleep: the story of dreaming. Boston: MIT Press; 1999.
The Paradox of Sleep: the story of dreaming
1999
Jouvet
M
68. Queiroz J, Ribeiro S. The biological substrate of icons, indexes and symbols in animal communication. In: The Peirce Seminar Papers (M. Shapiro, Ed). Oxford: Berghahn Books; 2002. vol. 5. p. 69-78.
The Peirce Seminar Papers
2002
69
78
Queiroz
J
Ribeiro
S
Shapiro
M.
69. Nicolelis M, Ribeiro S. Multielectrode recordings: the next steps. Curr Opin Neurobiol 2002;12:602-6.
Multielectrode recordings: the next steps
Curr Opin Neurobiol
2002
602
6
12
Nicolelis
M
Ribeiro
S
Authorship
Sidarta Ribeiro
Duke University, Departamento de Neurobiologia , Durham, , United StatesDuke UniversityUnited StatesDurham, , United StatesDuke University, Departamento de Neurobiologia , Durham, , United States
SCIMAGO INSTITUTIONS RANKINGS
Duke University, Departamento de Neurobiologia , Durham, , United StatesDuke UniversityUnited StatesDurham, , United StatesDuke University, Departamento de Neurobiologia , Durham, , United States
Associação Brasileira de PsiquiatriaRua Pedro de Toledo, 967 - casa 1, 04039-032 São Paulo SP Brazil, Tel.: +55 11 5081-6799, Fax: +55 11 3384-6799, Fax: +55 11 5579-6210 -
São Paulo -
SP -
Brazil E-mail: editorial@abp.org.br
rss_feed
Stay informed of issues for this journal through your RSS reader