O artigo reconstrói o papel esquecido de intelectuais brasileiros nos debates latinos-contra- anglo-saxões que se desenvolveram em torno de 1898, enfatizando o enraizamento de seus pensamentos nos cruzamentos transnacionais de homens e ideias na América do Sul. Assim, desafia a representação comum do latino-americanismo do fim do século 19 como um fenômeno puramente hispano-americano e dos Estados Unidos como seu principal catalisador, permitindo uma compreensão mais sutil deste movimento.
Brasil; história entrelaçada; intercâmbio intelectual; América Latina; transnacionalismo