Resumo
O presente artigo utiliza o quadro proposto pela Escola de Copenhagen para compreender a securitização do ciberespaço, explorando como algo nessa esfera se torna ameaça. Buscando-se contribuir no debate, analisa-se os discursos de securitização de Brasil e de Estados Unidos a partir da teorização de Hansen e Nissenbaum (2009) sobre a existência de um setor específico à segurança cibernética. Compreender a securitização do ciberespaço nesses termos, além de permitir identificar graus distintos de securitização, também permite capturar as dinâmicas das ameaças cibernéticas, distinguindo-as daquelas existentes em outros setores, bem como traçar distinções entre tendências de securitização e militarização.
Palavras-chave:
Escola de Copenhagen; Ciberespaço; Segurança Internacional; Securitização