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Gênero Pimenta: aspectos botânicos, composição química e potencial farmacológico

Pimenta genus: botanical aspects, chemical composition and pharmacological potential

A família Myrtaceae possui representantes de grande interesse medicinal e o gênero Pimenta é um dos que merecem destaque. A maioria das espécies desse gênero é nativa da América Central, com exceção da Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) L. R. Landrum, nativa nas regiões centro-oeste e sudeste do Brasil. O presente estudo teve como objetivo revisar aspectos botânicos, químicos e farmacológicos descritos na literatura sobre o gênero Pimenta. Os dados foram obtidos de artigos originais e revisões indexadas nas bases Periódicos Capes, ISI Web of Knowledge, Bireme e SciELO. As espécies desse gênero podem ser arbustivas ou arbóreas, possuem pelos unicelulares, folhas usualmente coriáceas, inflorescência em dicásio ou panícula e são distinguidas, principalmente, pela estrutura do ovário. As propriedades farmacológicas são conferidas, principalmente, pelos óleos essenciais que são constituídos, na maioria, por derivados fenilpropanóides, monoterpenos, aldeídos monoterpênicos e alcoóis monoterpênicos. Dentre as propriedades farmacológicas apresentadas por espécies desse gênero destacam-se as anti-hipertensivas, anti-inflamatórias, analgésicas, antimicrobianas e antioxidantes. Das quinze espécies de Pimenta conhecidas, a Pimenta dioica (L.) Merrill e a Pimenta racemosa (Miller) J. Moore são as espécies de maior importância econômica e, por esse motivo são as mais estudadas do ponto de vista químico e farmacológico.

Myrtaceae; Pimenta; óleos essenciais; composição química; atividades farmacológicas


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