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Alterações metabólicas em frangos de corte infectados experimentalmente com oocistos esporulados de Eimeria maxima

Foram avaliadas alterações metabólicas e morfométricas das vilosidades intestinais causadas pelo parasitismo de frangos por Eimeria maxima, sendo utilizadas 100 aves da linhagem Coob, machos, distribuídos aleatoriamente em dois grupos experimentais: grupo controle, inoculado com 0,5 ml de água destilada; grupo infectado, inoculado com 0,5ml de solução contendo 5×103 oocistos esporulados de Eimeria maxima. Foram sacrificadas 10 aves por coleta no 0, 6, 11, 22 e 41 dias pós-infecção. Para avaliar as alterações foram retiradas, após necropsia, amostras de fragmentos do duodeno, jejuno e íleo para análise histológica. A determinação da biometria de vilosidades foi realizada por meio de lâmina milimetrada acoplada a um microscópio binocular. Para avaliação dos dados bioquímicos foram coletados 5 ml de sangue das aves antes da eutanásia. As análises estatísticas foram realizadas, utilizando-se o programa estatístico Graphpad Prism. 5 – Windows e realizado o teste de comparações múltiplas de Tukey (p <0,05) para os diferentes dpi's e o Teste T não Pareado para diferença entre os grupos. A infecção por E. maxima provoca alterações qualitativas e quantitativas das vilosidades intestinais, interferindo na absorção de nutrientes, como cálcio, fósforo, magnésio, proteínas e lipídios, com consequente redução no peso das aves.

Eimeria maxima ; metabolismo; infecção experimental


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