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Perfil parasitário de equídeos de tração em clima semiárido do Estado da Paraíba, Nordeste do Brasil

Resumo

Objetivou-se determinar o perfil parasitológico de equídeos carroceiros no município de Sousa, Sertão da Paraíba. Foram analisados 96 equídeos que realizavam trabalho de tração, sem raça definida, machos e fêmeas, idade superior a 24 meses. Dentre os animais analisados 51% foram asininos, 41,7% muares e 7,3% equinos. Foi coletado material fecal para exames coproparasitológicos e sanguíneo para determinação do volume globular (VG), encaminhados ao Laboratório de Parasitologia Veterinária, Hospital Veterinário - IFPB, campus Sousa-PB. Foi aplicado questionários epidemiológicos aos proprietários. Observou-se que 83,3% dos equídeos carroceiros foram positivos nos exames parasitológicos fecais. Os Estrongilídeos foram os parasitos mais prevalentes (83,3%), seguidos por Giardia sp. (5,3%). e Eimeria sp. (2,1%). A média de OPG dos equídeos carroceiros foi 1143. Nas coproculturas, constatou-se que 78,9% das larvas eram de “pequenos estrôngilos”. Não foi observada a presença de ectoparasitas. Em 69,8% dos animais nunca haviam sido vermifugados e os demais 31,2% apenas uma vez. Concluiu-se que é alta a prevalência de parasitos gastrintestinais em equídeos carroceiros do município de Sousa-PB.

Palavras-chave:
Animais de tração; asininos; equinos; muares; parasitismo; ciatostomíneos

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