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Recuperação de larvas infectantes de Trichostrongylus colubriformis em gramíneas contaminadas no inverno e na primavera

A sobrevivência de larvas infectantes (L3) de Trichostrongylus colubriformis foi avaliada em pastagem de Braquiária, Coast-cross e Aruana. Fezes de ovinos parasitados exclusivamente por T. colubriformis foram depositadas no inverno e na primavera em parcelas experimentais com duas alturas de corte da forragem, 5 cm e 30 cm. Uma, duas, quatro, oito, 12 e 16 semanas após o depósito, amostras de fezes e de forragem foram coletadas para a recuperação e quantificação de L3. Devido à seca no inverno, a recuperação de L3 das fezes e da forragem foi ínfima, embora tenha havido recuperação de algumas larvas nas últimas coletas. Por outro lado, na primavera houve maior recuperação de L3 das amostras, especialmente duas semanas após a deposição das fezes em meio às pastagens com 30 cm de altura. Nesse momento, houve diferença significativa (P<0,05) entre as três forrageiras, com maior média de L3 no capim Aruana, seguido de Coast-cross e Braquiária. Em conclusão, a seca registrada no período de inverno se mostrou bastante desfavorável à presença de L3 no ambiente e, de forma geral, o microclima da pastagem de Aruana foi o que mais favoreceu a recuperação de larvas infectantes.

Ovino; nematoides; epidemiologia; Brachiaria decumbens; Panicum maximum; Cynodon dactylon


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