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Albendazol é eficaz no controle de parasitos monogenéticos das brânquias de Piaractus brachypomus (Serrasalmidae) e Megaleporinus macrocephalus (Anostomidae)

Resumo

Infestações por monogenéticos podem causar alta mortalidade entre os peixes cultivados e, portanto, perdas econômicas significativas. O presente estudo investigou a eficácia do albendazol em banhos terapêuticos contra monogenéticos de Piaractus brachypomus Cuvier, 1818 e Megaleporinus macrocephalus (Garavello & Britski, 1988). Para ambos os peixes, um banho terapêutico de 24 horas com concentrações de albendazol de 150, 300 e 500 mg/L, foi testado contra monogenéticos nas brânquias. Os banhos tiveram eficácia 61,4 ± 32,9 (IC95%=64,5) contra monogenéticos de P. brachypomus, e de 95,4 ± 5.6 (IC95%=10.9) contra monogenéticos de M. macrocephalus. Em P. brachypomus, o índice hepatossomático (IHS) em peixes expostos a 150 mg/L de albendazol foi maior do que em peixes expostos a 300 mg/L. Os valores do índice esplenossomático (IES) em peixes expostos a 150 mg/L de albendazol foram menores do que em peixes expostos a 300 mg/L. Em M. macrocephalus, os valores de IHS e IES diminuíram nos tratamentos com 150, 300 e 500 mg/L de albendazol, para controlar e tratar infestações por monogenéticos. Para M. macrocephalus, 150 mg/L de albendazol pode ser usado para controlar e tratar infestações por monogenéticos, enquanto para P. brachypomus, 500 mg/L de albendazol pode ser usado em um banho de 24 horas.

Palavras-chave:
Piscicultura; monogenéticos; parasitos; tratamento

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