RESUMO
Critérios padronizados para o dimensionamento e a verificação de desempenho de microrreservatórios de lote ainda são pouco comuns. Este estudo avalia o impacto hidrológico de microrreservatórios projetados de acordo com as diretrizes de Belo Horizonte (Minas Gerais, Brasil), tanto em nível de lote quanto de bacia, por meio de modelagem hidrológica em uma sub-bacia altamente impermeável e suscetível a inundações. Os resultados indicam que, embora as diretrizes existentes sejam eficazes, o dimensionamento do volume do microrreservatório pode ser aprimorado. Os microrreservatórios implementados em 31,8% da área da bacia reduziram consideravelmente as vazões de pico, embora a eficiência varie conforme a escala espacial. Em nível de lote, os escoamentos foram reduzidos em 72,3% (Tempo de Retorno - TR 2 anos) e 50,7% (TR 100 anos), com atraso nos tempos de pico de 41,7%. Na escala da bacia, as reduções da vazão de pico foram de 24,6% (TR 2 anos) e 26,4% (TR 100 anos). A propagação das vazões até o exutório da bacia mostrou reduções nos volumes de extravasamento do canal e nas alturas máximas de água de 75,5% (TR 2 anos), 54% (TR 10 anos) e 49% (TR 50 anos).
Palavras-chave:
Microrreservatórios de lote; Técnicas compensatórias de drenagem; SWMM; Avaliação hidrológica de bacia urbana
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Adapted from Belo Horizonte (2022).










