RESUMO
Geralmente, a base para qualquer mapeamento de inundação é informação sobre topográfica cuja resolução determina a precisão do mapa. Além disso, a batimetria detalhada do rio e o tipo de modelo usado também são relevantes. Portanto, o objetivo do presente estudo foi avaliar a influência de diferentes fontes de dados topográficos no mapeamento de inundações utilizando o modelo CAESAR-Lisflood e três configurações de Modelo Digital de Terreno (MDT), dentro das quais, duas estão disponíveis gratuitamente e outra gerada com levantamento em campo (topografia e batimetria). Primeiramente, foram avaliadas a resolução e a precisão de cada MDT, a partir da comparação de diferentes seções transversais, além da variação da área molhada e do erro relativo da velocidade média em função da profundidade. Posteriormente, após a elaboração dos mapas de inundação com cada MDT, os resultados foram comparados em termos de área inundada, largura média de inundação e profundidade de fluxo. Observa-se que, quanto mais precisa a resolução, menor a área de inundação. O mapa de inundação elaborado com o MDT por meio de levantamento em campo teve o melhor ajuste para a área observada. Entretanto, a relação entre a resolução topográfica e a profundidade do fluxo não foi bem clara nos resultados.
Palavras-chave:
Fontes topográficas; MDT; CAESAR-Lisflood; Inundação; Mapeamento