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Comparação da curva-chave de sedimentos e produção de sedimentos em sub-bacias da bacia hidrográfica do rio Itacaiúnas, Amazônia Oriental

RESUMO

Compreender a dinâmica hidrossedimentológica dos rios tropicais é um desafio, principalmente na Amazônia, devido às suas áreas remotas e de difícil acesso. Este estudo foi baseado em dados coletados em 16 seções hidrossedimentológicas de controle distribuídas nas 6 sub-bacias que compõem a bacia hidrográfica do Rio Itacaiúnas (BHRI), com 4 campanhas anuais (enchente, cheia, vazante e seca) entre 2015 e 2019, objetivando a construção e comparação da curva-chave de sedimentos e produção de sedimentos. Os dados na foz da bacia revelaram que o período chuvoso é responsável por 93% das descargas líquidas com médias de 1460,88 m3/s e por 98% das descargas de sedimentos em suspensão com média de 5864,15 ton/dia. As Concentrações de sedimentos em suspensão (CSSs) são baixas a moderadas (50 a 150 mg/l). As análises das curvas obtidas com todos os dados apresentaram R2 (0,92 a 0,99) maiores do que utilizando apenas os valores da estação chuvosa ou seca, mostrando um bom ajuste da equação de potência aos dados QSS e Q para todas as seções estudadas. Os maiores valores do coeficiente a e b indicam áreas de maior produção de sedimentos e desmatamento e áreas com novas fontes de sedimentos e floresta preservada.

Palavras-chave:
Vazão; Sedimentos; Produção específica de sedimentos; Curva-chave de sedimentos; Rio Itacaiúnas

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