RESUMO
Na plantação de cana-de-açúcar, o Imazapic tem sido usado em pré ou pós-emergência, isoladamente ou em combinação com outros herbicidas. Quando aplicado ao solo em pré-emergência, o Imazapic pode sofrer os processos de sorção, lixiviação e/ou degradação por efeitos físicos, químicos e biológicos, além de ser absorvido por plantas daninhas. O objetivo deste trabalho foi avaliar a interação e mobilidade do herbicida Imazapic no solo onde foram utilizadas colunas de solo com um Argissolo Amarelo distrófico (YUd) e um Latossolo Vermelho-Amarelo distrófico (RYOd) do Nordeste do Brasil. O maior potencial de adsorção do RYOd está associado ao maior teor de argila, maiores concentrações de Fed e Feo e pH ácido do solo. O modelo CDE - 2 de dois sítios de sorção representou adequadamente os dados experimentais das curvas de eluição do Imazapic para os solos RYOd e YUd. A partir dos coeficientes de partição Kd para RYOd e YUd, altos valores do índice GUS (5,94 e 7,04, respectivamente) foram calculados, confirmando o alto potencial de lixiviação da molécula Imazapic nesses solos.
Palavras-chave:
Colunas de solo; Contaminação; Imazapic; Interação e lixiviação