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Análise de frequência de vazões mínimas

RESUMO

O estudo de vazões mínimas torna-se cada vez mais importante devido à relação com a sustentabilidade de ecossistemas, da economia e como sentinela das mudanças climáticas. O objetivo deste artigo é contribuir para o tratamento teórico sobre extremos mínimos e, especificamente, vazões mínimas. O método divide-se em duas abordagens: i) convencional; ii) assintótica. Na análise convencional foram ajustadas as distribuições de Weibull (W2) e Lognormal de dois parâmetros (LN2) às séries de vazões mínimas anuais e mínimas médias de 7 dias. Na análise assintótica duas distribuições “mãe”, distribuições de todas as vazões médias diárias, com comportamento de potência para vazões mínimas, foram investigadas: i) Gama; ii) LN2. O estudo foi aplicado a 11 estações fluviométricas da bacia hidrográfica do rio Iguaçu com 48 anos de dados. Concluiu-se que a distribuição LN2 apresentou melhor ajuste segundo o teste χ2 . Verificou-se que a distribuição Gama, com relação aos mínimos, tende a uma função de potência, e em consequência à distribuição W2. Os parâmetros k, b e µX, das vazões mínimas anuais moduladas, ajustaram-se bem à distribuição LN2. De acordo com as duas abordagens utilizadas, pode-se recomendar a LN2 para estudos de vazões mínimas na bacia hidrográfica do rio Iguaçu.

Palavras-chave:
Distribuições de extremos mínimos; Vazões mínimas; Análise assintótica de extremos

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