O trabalho foi realizado com objetivo de avaliar as alterações fisiológicas e enzimáticas em sementes de mamão (Carica papaya L.) durante o armazenamento. Sementes do grupo Formosa, híbrido Tainung 01, extraídas de frutos maduros, tiveram a sarcotesta removida por meio de fricção em peneira sob água corrente. Foram então submetidas à secagem até atingir graus de umidade de 11, 8 e 5%. Em seguida, foram acondicionadas em papel multifoliado, saco de polietileno, papel aluminizado tipo 'pouch' e lata e armazenadas em ambiente de laboratório por 15 meses. Antes do armazenamento e a cada três meses, as sementes foram avaliadas quanto ao grau de umidade e germinação. Determinou-se ainda a atividade das enzimas fosfatase ácida e malato desidrogenase utilizando-se eletroforese em gel de amido a 12%. Verificou-se que sementes recém-colhidas apresentam dormência pós-colheita que é superada após seis meses de armazenamento. Sementes de mamão podem ser armazenadas com 8,0 ou 11% de água, por 12 meses, em condição ambiente, independente do tipo de embalagem. Não há associação entre deterioração das sementes de mamão durante o armazenamento e alterações nos sistemas enzimáticos fosfatase ácida e malato desidrogenase.
conservação; embalagem; qualidade fisiológica; Carica papaya L
