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Índice de cifose obtido em radiografia e com o flexicurva na avaliação de crianças e jovens

Resumo

Objetivos:

avaliar a validade concorrente do índice de cifose mensurado no flexicurva a partir da correlação com exames de Raios-X, identificando sua acurácia, para avaliação da coluna torácica de crianças e jovens.

Métodos:

31 jovens com idade média de 11,1±3,4 anos foram avaliados em radiografias digitais: (1) ângulo Cobb (ÂngCobb), (2) índice de cifose (KIX), e (3) ângulo do KIX (ÂngKIX). Foram mensurados a partir do desenho do flexicurva no papel milimetrado: (1) índice de cifose (KIFint), obtido de C7 à intersecção cifose-lordose, (2) índice de cifose (KIFT12), obtido entre C7 e T12, e (3) ângulo dos índices de cifose (ÂngKIFint e ÂngKIFT12). Análise estatística: Correlação Produto-Momento de Pearson e Teste t (α<0,05).

Resultados:

os valores angulares (ÂngKIFint, ÂngKIFT12, ÂngKIX) foram subestimados em relação ao ÂngCobb (p<0,05), sendo correlacionados apenas o ÂngKIX e ÂngCobb [r=0,698; p<0,001]. Os valores lineares (KIFint, KIFT12, KIX) foram semelhantes (p>0,05) entre si, sendo correlacionados apenas KIX e ÂngCobb [r=0,698; p<0,001] e ÂngKIX e KIX [r=1; p <0,001].

Conclusões:

o KIX e ÂngKIX apresentaram-se como um método acurado e válido para ser utilizado na avaliação da cifose torácica, embora os KIFint, KIFT12, ÂngKIFint e ÂngKIFT12 não apresentaram correlação com o padrão ouro, não sendo indicados para a avaliação da cifose torácica de crianças e jovens.

Palavras-chave
Cifose; Postura; Validade dos testes; Raios X

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