| Fucile et al.,9
|
Ensaio clínico aleatorizado duplo-cego |
32 recém-nascidos prematuros |
Grupo experimental (n=16): programa de estimulação oral e sucções não-nutritivas (15 minutos, 1 vez por dia durante 10 dias). Grupo de controle (n=16): Procedimento sham (procedimento simulado). |
Taxa de transferência de leite: melhor desempenho na transferência global de leite ao longo do tempo, atingindo 100% da ingestão total em 1 a 2 alimentações orais por dia em relação ao grupo de controle. Alimentação oral independente: atingiu mais rápido a alimentação por via oral independente. Volume de leite ingerido: taxa de volume ingerido foi maior que no grupo de controle. Desempenho alimentar/padrão de sucção: Melhor desempenho da sucção em relação ao grupo de controle. Alta hospitalar precoce: A diferença de tempo para receberem alta hospitalar não foi significativa. |
Programa de estimulação oral pré-alimentação pode beneficiar o desempenho da alimentação. A transição mais rápida para a alimentação oral independente foi associada a um melhor desempenho da alimentação oral. |
Forte |
| Fucile et al.,15
|
Ensaio clínico aleatorizado duplo-cego |
32 recém-nascidos prematuros |
Grupo experimental (n=16): programa de sucções não-nutritivas de estimulação oral (15 minutos). Grupo de controle (n=16): Procedimento sham (procedimento simulado). |
Taxa de transferência de leite: maior taxa de transferência de leite. Volume de ingestão global de leite: maior volume de ingestão geral. Desempenho alimentar/padrão de sucção: Ambos os grupos apresentaram maturação do padrão de sucção e uma diminuição na frequência de sucção ao longo do tempo (A frequência de sucção para o grupo experimental foi de 2,3 e 1,1 da 1ª para 2ª e da 6ª para 8ª alimentações orais/dia, respetivamente. Para o grupo de controle, foi de 2,6 e 1,3 nestes dois momentos). Alimentação oral independente: atingiu a alimentação oral completa 7 dias mais cedo. |
Um programa de estimulação oral não-nutritiva que facilite o desenvolvimento do componente de expressão da sucção pode melhorar o desempenho da alimentação oral. |
Forte |
| Lyu et al.,26
|
Ensaio clínico aleatorizado duplo-cego |
63 recém-nascidos prematuros |
Grupo experimental (n=32): estimulação oral e sucções não-nutritivas (15 minutos). Grupo de controle (n=31): Cuidados neonatais padrão (sem estimulação). |
Taxa de transferência de leite: Sem diferenças na transferência de volume de leite. Desempenho alimentar/padrão de sucção: desempenho alimentar maior (34,70 e o grupo de controle 35,66). Alimentação oral independente: Grupo experimental: menos tempo no ganho de autonomia alimentar (9,56 e o grupo de controle 13,19) Alta hospitalar precoce: sem diferença significativa - grupo experimental - 39,97 ± 14,81 dias; grupo controle - 41,25 ± 16,15 dias. |
Este programa pode encurtar o tempo desde a alimentação por sonda até à alimentação oral completa. A estimulação oral trouxe benefícios no desempenho alimentar e na introdução da alimentação oral. |
|
| Arora et al.,19
|
Ensaio clínico aleatorizado duplo-cego |
30 recém-nascidos-prematuros |
Grupo experimental (n=16): PIOMI antes da alimentação (5 minutos durante 7 dias). Grupo de controle (n=14): Procedimento sham (procedimento simulado). |
Desempenho alimentar/padrão de sucção: melhor pontuação na escala Neonatal Oral-Motor Assessment (9,25 vs 4,79). Alimentação oral independente: teve uma transição mais precoce da sonda para alimentação oral independente (4 vs 6,6). Alta hospitalar precoce: menor tempo de internação hospitalar (13,6 vs 16,1). |
Foi eficaz na redução do tempo de transição da alimentação por sonda para a alimentação oral independente e na melhoria do desempenho oromotor dos bebês prematuros. |
|
| Fucile et al.,16
|
Ensaio clínico aleatorizado duplo-cego |
31 recém-nascidos prematuros |
Grupo experimental (n=16): intervenção sensoriomotora (15 minutos, 1 vez por dia durante 10 dias). Grupo de controle (n=15): Procedimento sham (procedimento simulado). |
Alimentação oral independente: atingiu a alimentação oral completa 8 dias mais cedo. Amamentação: maior taxa de amamentação na alta hospitalar (11 vs 5). Alta hospitalar precoce: alta 10 dias antes. |
A intervenção sensoriomotora oral pode facilitar a transição da alimentação por sonda para a alimentação oral e aumentar as taxas de amamentação direta na alta hospitalar. |
|
Thakkar et al.,20
|
Ensaio clínico aleatorizado duplo-cego |
102 recém-nascidos prematuros + 10 do grupo Hawthorne |
Grupo de intervenção (n=51): PIOMI (2 vezes ao dia, durante 5 minutos). Grupo controle(n=51): Cuidados neonatais padrão (sem estimulação). Grupo Hawthorne (n=10): Sem qualquer tipo de intervenção. |
Taxa de transferência de leite: Sem diferenças. Volume de ingestão global de leite: volume de ingestão (10,37 vs 9,81). Desempenho alimentar/padrão de sucção: Sem diferenças. Alimentação oral independente: período de transição mais curto para atingir 4 alimentações orais/dia e 8 alimentações orais/dia. Alta hospitalar precoce: tempo de internação menor (22,12 vs 24,88). Sem diferença entre o grupo de controle e Hawthorne. |
A estimulação oral em prematuros, melhora o desempenho alimentar, promove a obtenção mais precoce de alimentação oral independente e reduz o tempo de internação hospitalar. |
|
Ghomi et al.,22
|
Ensaio clínico aleatorizado duplo-cego |
30 recém-nascidos prematuros |
Grupo experimental (n=15): PIOMI (5 minutos, 1 vez ao dia durante 10 dias). Grupo de controle (n=15): Cuidados neonatais padrão (sem estimulação). |
Desempenho alimentar/padrão de sucção: 1ª alimentação por via oral (7,2 dias) e 8 alimentações por via oral (13,47 dias) mais cedo. Tempo de início de alimentação oral: progressão alimentar foi 6,27 dias mais curta. Alimentação oral independente: 14,73 dias na transição. da sonda para a alimentação oral independente mais cedo. Alta hospitalar precoce: alta hospitalar 9,47 dias antes. |
O PIOMI é adequado para prematuros tendo um impacto positivo no desenvolvimento das capacidades motoras orais, na progressão da alimentação e na redução do tempo de internação hospitalar. |
Forte |
Lessen et al.,27
|
Ensaio clínico aleatorizado duplo-cego |
30 recém-nascidos prematuros |
Grupo experimental (n=15): PIOMI (5 minutos, 1 vez ao dia, durante 7 dias). Grupo de controle (n=15): Cuidados neonatais padrão (sem estimulação). |
Volume de ingestão global de leite: maior volume de ingestão oral de leite ao longo dos 5 dias (61,66 no 5.ºdia vs 34,83). Desempenho alimentar/padrão de sucção e tempo de início de alimentação oral: taxa de melhoria ao longo dos 5 dias superou a do grupo de controle, mostrando uma primeira alimentação mais eficiente (39,64 vs 26,62). |
O PIOMI aumentou o volume médio da ingestão oral dos recém-nascidos que beneficiaram da intervenção. |
Moderado |
Mahmoodi et al.,23
|
Ensaio clínico aleatorizado duplo-cego |
40 recém-nascidos prematuros |
Grupo experimental (n=20): PIOMI (5 minutos, durante 7 dias). Grupo de controle(n=20): Cuidados neonatais padrão (sem estimulação). |
Tempo de início de alimentação oral: tempo médio de início da alimentação oral mais cedo (9,55±1,70 dias; no grupo de controle foi de 11,5±2,77 dias). Alimentação oral independente: atingiu a alimentação independente mais cedo. Alta hospitalar precoce: tempo médio de internação hospitalar menor (16,5±3,9; grupo de controle foi de e 19,4±4,08 dias). |
O PIOMI teve efeitos positivos na prontidão da alimentação oral bem como na progressão para a alimentação oral completa e subsequentemente, as melhorias na alimentação oral levaram a uma redução do tempo/dias de internação hospitalar, sendo adequado para recém-nascidos prematuros. |
Forte |
Aguilar-Rodríguez et al.,28
|
Ensaio clínico aleatorizado duplo-cego |
46 recém-nascidos prematuros |
Grupo experimental (n=24): estimulação sensoriomotora oral (10 minutos durante 2 semanas). Grupo de controle (n=22): Cuidados neonatais padrão (sem estimulação). |
Tempo de início de alimentação oral: A 1ª ingestão oral do grupo de controle demorou mais 5,88 dias. Grupo de controle demorou mais 8,3 dias a atingir a alimentação oral total Alimentação oral independente: Grupo de controle demorou mais 6,03. Alta hospitalar precoce: O grupo de controle demorou mais 6,9 dias a ter alta hospitalar. |
A estimulação sensoriomotora oral acelera a obtenção da alimentação oral completa, bem como a obtenção da primeira ingestão oral e da primeira ingestão oral total, resultando numa redução significativa dos dias de internação. |
Forte |
Ostadi et al.,24
|
Ensaio clínico aleatorizado duplo-cego |
40 recém-nascidos prematuros |
Grupo experimental I (n=13): Sucções não-nutritivas (durante 10 dias). Grupo experimental II (n=14): exercícios de deglutição + sucções não-nutritivas (durante 10 dias). Grupo de controle III (n=13): Cuidados neonatais padrão (sem estimulação). |
Desempenho alimentar/padrão de sucção: Comparativamente ao grupo de controle, ambos os grupos de intervenção mostraram um aumento na Preterm Oral Feeding Readiness Scale (POFRAS) na melhoria da prontidão para a alimentação oral, mas sem diferenças estatisticamente significativas entre ambos. Tempo de início de alimentação oral e alimentação oral independente: Em comparação com o grupo III, mais bebês do grupo II tiveram alta sem alimentação por sonda (78,6% vs 30,8%). Entre o grupo I e II, não houve diferenças em relação ao número de bebês que tiveram alta sem alimentação por sonda. |
Embora as intervenções estudadas não tenham tido efeitos nos resultados funcionais examinados, ambas foram superiores aos cuidados de rotina na melhoria da prontidão para a alimentação oral de prematuros com base na pontuação POFRAS. O programa combinado de sucções não-nutritivas juntamente com os exercícios de deglutição poderá ser eficaz na transferência da alimentação por sonda para via oral do que os exercícios isolados de sucções não-nutritivas. |
Forte |
| Kore e Mathew21
|
Estudo quase experimental com grupo de controle não aleatorizado |
40 recém-nascidos prematuros |
Grupo experimental (n=20): Estimulação sensoriomotora oral (5 minutos durante 5 dias). Grupo de controle (n=20): Cuidados neonatais padrão (sem estimulação). |
Desempenho alimentar/padrão de sucção: Na pré-avaliação, no grupo de controle, 70% estavam na categoria razoável e 30% na categoria boa em relação ao desempenho alimentar. Enquanto no grupo experimental 75% estavam na categoria razoável e 25% estavam na categoria boa. Após a intervenção, 95% dos participantes no grupo experimental estavam na categoria bom e no controle apenas 75% estavam na categoria bom em relação ao desempenho alimentar. |
A estimulação oral foi eficaz na redução dos problemas de alimentação, melhorando o desempenho alimentar tendo um impacto positivo no desenvolvimento das capacidades motoras orais. |
Fraco |