Souza et al.,14 2013 Realizado em Belém/PA Gestantes ribeirinhas |
Artigo |
Descritivo qualitativo |
Desafios: os desafios enfrentados pelas gestantes ribeirinhas não se restringem apenas à distância geográfica, mas abarcam questões estruturais (recursos humanos), organizacionais (fluxos de atendimento), comunicacionais (limitações na educação em saúde) e determinantes sociais e ambientais. Essa multiplicidade de barreiras evidencia a natureza complexa e multidimensional das desigualdades no acesso ao pré-natal. |
Pereira et al.,15 2018 Realizado em Belém/PA Gestantes ribeirinhas |
Artigo |
Descritivo qualitativo |
Fortalezas e desafios: evidencia a dupla face da assistência pré-natal em áreas ribeirinhas: de um lado, há fortalezas relacionadas à adesão, à valorização pelas gestantes e ao potencial educativo e preventivo do pré-natal; de outro, persistem desafios estruturais críticos, como a carência de profissionais especializados e a ausência de procedimentos clínicos básicos, que fragilizam a continuidade e a efetividade do cuidado. |
Souza,16 2018 Realizado em Manaus/AM Mulheres adscritas no território |
Dissertação de mestrado |
Descritivo quali/quanti |
Fortalezas e desafios: O atendimento itinerante por Unidade Móvel Fluvial constitui uma fortaleza importante para ampliar o acesso e manter níveis de cuidado próximos do adequado, quando comparados a outras realidades. Contudo, essa estratégia é marcada por desafios estruturais e organizacionais, como limitação do tempo de permanência, falhas de registro, desarticulação com a rede de saúde e insuficiência de recursos materiais, que comprometem a integralidade e continuidade do cuidado pré-natal. |
El Kadri et al.,17 2019 Realizado em Borba/AM |
Artigo |
Descritivo qualitativo |
Fortalezas e desafios: A implementação da Unidade Móvel Fluvial em Borba-AM representa uma fortaleza estrutural, ao ampliar a cobertura e qualificar a assistência à saúde de populações ribeirinhas. A estratégia enfrenta desafios relacionados a condicionantes ambientais, temporais e de recursos humanos, além da necessidade de incorporar a diversidade social e cultural no planejamento do cuidado. |
Cabral et al.,18 2020 Realizado em Alvarães/AM Mulheres ribeirinhas |
Artigo |
Descritivo quantitativo |
Desafios: a saúde reprodutiva em contextos ribeirinhos é marcada por vulnerabilidades estruturais e sociais, como gestações precoces, elevada fecundidade e perdas gestacionais. Esses fatores se somam a uma assistência pré-natal insuficiente ou inexistente, evidenciada por partos sem acompanhamento adequado e ausência de programas humanizados. Ainda, o predomínio de um modelo de atenção medicalizante e hospitalocêntrico, sem políticas de planejamento familiar, o que aprofunda desigualdades e compromete a integralidade do cuidado. |
Figueira et al.,19 2020 Realizado em Santarém/PA Gestores de Unidades Móveis Fluviais |
Artigo |
Qualitativo |
Desafios: a assistência pré-natal em áreas ribeirinhas é impactada por múltiplas barreiras estruturais e sociais, que vão além da dificuldade geográfica. A precarização dos vínculos trabalhistas e a rotatividade das equipes comprometem a continuidade do cuidado. A escassez de recursos materiais e de infraestrutura básica, somada à falta de capacitação para agentes comunitários, fragiliza a qualidade da atenção. A desarticulação com a rede de atenção impede a integralidade e a resolutividade do cuidado pré-natal. |
Lima et al.,20 2021 Realizado em municípios do estado do Amazonas |
Artigo |
Descritivo quantitativo |
Fortalezas e desafios: a criação da Unidade Móvel Fluvial representa uma fortaleza organizacional e de acesso, ampliando a cobertura da atenção básica na maioria dos municípios ribeirinhos investigados. Os desafios estruturais e logísticos persistem como a redução localizada da cobertura, a escassez de equipes e os deslocamentos extensos prejudicam a efetividade. Somam-se a falta de insumos e exames, fragilidades no vínculo com a rede de atenção e a baixa produtividade no pré-natal, que comprometem a integralidade e qualidade da assistência. |
Lourinho e Sousa,21 2021 Realizado em Altamira/PA Gestantes, parturientes e puérperas |
Trabalho de conclusão de curso de graduação |
Analítico quantitativo |
Desafios: evidencia-se um cenário de graves deficiências na cobertura e qualidade do pré-natal, marcado por desigualdades socioeconômicas e demográficas que marginalizam as gestantes. A essas vulnerabilidades somam-se barreiras geográficas, o que leva à adesão tardia e ao número insuficiente de consultas. A fragilidade nos registros clínicos compromete o acompanhamento adequado e a continuidade do cuidado. |
Silva,22 2023 Realizado em Melgaço/PA |
Dissertação de mestrado |
Analítico quanti/quali |
Fortalezas e desafios: Embora os serviços de pré-natal, parto e puerpério estejam formalmente disponíveis nos municípios estudados, a análise mostra que essa disponibilidade não se traduz em acesso efetivo. Os principais desafios residem na concentração da atenção nas sedes urbanas, na instabilidade de recursos humanos, e na falta de insumos e exames essenciais. Além disso, a logística deficiente (transporte, UMF e agenda restrita) compromete a cobertura, resultando em percentuais alarmantes de gestantes sem nenhuma consulta de pré-natal, revelando a fragilidade da universalidade do cuidado. |