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Síndrome Respiratória Aguda Grave em gestantes e puérperas portadoras da COVID-19

Resumo

Objetivos:

avaliar o perfil de morbimortalidade e fatores associados ao óbito pela Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) por COVID-19 em gestantes e puérperas.

Métodos:

tratase de urna pesquisa quantitativa e retrospectiva que analisou o Banco de Dados SIVEP-gripe (Sistema de Informação de Vigilância Epidemiológica da Gripe), no período de 01/01/2020 a 04/01/2021. Foram incluídas todas as gestantes e puérperas com diagnóstico de SRAG causada por COVID-19 no Estado de Minas Gerais. Após a análise descritiva do perfil das internações, avaliou-se a associação entre diferentes variáveis de exposição e a ocurrência de óbito.

Resultados:

dos 227 registros obtidos, 94,3% necessitaram de hospitalização. Dentre as internações em Unidade de Terapia Intensiva, 29,8%fizeram uso de suporte ventilatório invasivo. Quinze óbitos foram registrados. As manifestações clínicas mais frequentes foram: tosse e febre; já as comorbidades predominantes foram doença cardiovascular e diabetes mellitus. As variáveis “internação em UTI”, “uso de suporte ventilatório” e “cardiopatia” apresentaram associação com ao corrência de óbitos.

Conclusão:

a hospitalização foi necessária para a maioria das gestantes com SRAG e a presença de cardiopatia prévia aumentou o risco de óbito. Conhecer o perfil de morbimortalidade por SRAG é importante na definição de estratégias de saúde pública que visem à redução dos impactos da COVID-19 na gestação e puerpério.

Palavras-chave
COVID-19; Síndrome respiratória aguda grave; Gravidez; Período pósparto; Complicações infecciosas na gravidez

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