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“Por causa do bebê”: redução do uso de drogas por gestantes

Resumo

Objetivos:

avaliar mudanças no uso de substâncias psicoativas (SPA) durante a gravidez.

Métodos:

estudo longitudinal, com gestantes usuárias de SPA em seguimento pré-natal.

Resultados:

76 gestantes, que utilizavam: tabaco (84,2%, n=64), álcool (73,7%, n=56), cocaína (27,6%, n=21), maconha (26,3%, n=20) e crack (13,1%, n=10). Houve interrupção espontânea em 60% (n=6) das usuárias de crack, 57,1% (n=12) de cocaína e 50% (n=28) de álcool. Após Intervenção Breve, cessaram o consumo 78,9% (15 do total de 19) das usuárias de álcool e 70% (7 do total de 10) de maconha, e as tabagistas diminuíram o número de cigarros.

Conclusões:

a redução do consumo de SPA espontânea e após intervenções reforçam a gravidez como janela de oportunidade para abordagem do uso de drogas.

Palavras-chave
Gestantes; Usuários de drogas; Drogas de abuso; Gravidez; Intervenção breve

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