| Patel e Shaikh,19 2007, Índia |
Avaliar os efeitos da lavagem gástrica com leite materno em recém-nascidos prematuros comparados ao uso de parenteral exclusivos. |
Grupo intervenção (n=40) Grupo controle (n=40) Peso <1.750g IG <36 semanas |
Intervenção: Lavagem gástrica a cada 3 h com 5 mL de leite de sua própria mãe iniciado em até 4hs após nascimento até o início da dieta enteral com 3 ml/Kg. Controle: Uso de fluidos parenterais exclusivos |
A intervenção reduziu o número de dias em fluidos parentéricos, risco de sepse e tempo de internamento. |
Intervenção - 2 Controle - 2 p=0,3 Não significante |
Rodriguez et al.,20 2011, Estados Unidos |
Avaliar os efeitos da administração de colostro orofaríngeo em prematuros com muito baixo peso nos resultados clínicos dos indivíduos. |
Grupo intervenção (n = 9) Grupo controle (n = 6) Peso <1.000g IG <28 semanas |
Intervenção: Uso 0,2 mL de colostro da própria mãe via orofaríngea a cada 2 horas por 48 horas consecutivas. Controle: Uso água estéril (placebo) via orofaríngea a cada 2 horas por 48 horas consecutivas. |
Redução significativa no tempo para atingir a alimentação enteral completa para RNPT tratados com colostro da própria mãe. |
Intervenção - 2 Controle - 0 p=0,486 Não significante |
| Lee et al.,26 2015, Coreia |
Avaliar os efeitos imunológicos da administração colostro orofaríngea em prematuros extremos de muito baixo peso. |
Grupo intervenção (n = 24) Grupo controle (n = 24) Peso <1.003g IG <28 semanas |
Intervenção: Uso de 0,2 mL de colostro via orofaríngea a cada 3 horas, durante 3 dias, com início nas 48 a 96 horas de vida Controle: Uso de água esterilizada via orofaríngea a cada 3 horas, durante 3 dias, com início nas 48 a 96 horas de vida. |
A administração de colostro orofaríngeo diminui sepses clínica, inibe a secreção de citocinas pró-inflamatórias e aumenta os níveis circulantes de fatores imunoprotetores, |
Intervenção - 3 Controle - 6 p=0,46 Não significante |
| Sohn et al.,25 2016, Estados Unidos |
Avaliar o impacto da administração orofaríngea de colostro na composição da microbiota oral em RNPT. |
Grupo Intervenção - 6 Grupo Controle - 6 Peso <1.500g IG ≤30 semanas. |
Intervenção: Uso de 0,2 mL do colostro da mãe na cavidade oral (0,1 mL em cada lado da cavidade) a cada 2 horas por 46 horas, independentemente de o RNPT-MBP estar recebendo alimentos tróficos. Controle: Receberam os cuidados de rotina. |
A administração orofaríngea de colostro influenciou a colonização da cavidade oral com diferenças que persistiram 48h após a conclusão da intervenção. |
Intervenção - 0 Controle - 1 p=não referido |
Abd-Elgawad, et al.,27 2019, Egito |
Avaliar o impacto da administração de colostro orofaríngeo na redução de sepse nosocomial. |
Grupo intervenção (n = 100) Grupo controle (n = 100) Peso <1.500g IG <32 semanas. |
Intervenção: Uso de 0,2 mL de colostro materno por conta-gotas na bolsa orofaríngea, língua e bochechas a cada 2-4 horas, minutos antes da alimentação por gavagem. Controle: Uso de gavagem regular com leite materno. |
A intervenção não reduziu a sepse, mas apresentou efeito benéfico na introdução precoce da alimentação enteral e na redução do tempo para atingir a alta hospitalar. |
Intervenção - 11 Controle - 16 p=0,31 Não significante *Estratificação para idade de 28 semanas: sem significância. |
Hariharan, et al.,28 2017, Índia |
Avaliar os efeitos da administração orofaríngea de colostro na sepse de início tardio em RNPTMB. |
Grupo intervenção (n=56) Grupo controle (N=56) Peso <1.250G IG <32 semanas. |
Intervenção: Uso na mucosa bucal de 0,2 mL de leite materno por meio de seringa (0,1ml de cada lado da boca) a cada 6 horas, até 30 semanas de idade gestacional corrigida ou início da alimentação oral. Controle: Uso de alimentação enteral de rotina. |
A administração orofaríngea de colostro é viável segura e associada a menor incidência de intolerância alimentar e sepse nosocomial na prematuridade extrema. |
Intervenção - 2 Controle - 2 p=não referido |
Ferreira, et al.,21 2019, Brasil |
Avaliar os efeitos da administração de colostro orofaríngeo na incidência de sepse clínica e comprovada de início tardio e nas concentrações de imunoglobulina A (IgA) em recém-nascidos de muito baixo peso ao nascer. |
Grupo Intervenção (n = 47) Grupo controle (n = 66) Peso <1.500g IG <34 semanas. |
Intervenção: Uso de 0,2 mL de colostro materno nas primeiras 48 ou 72 horas de vida a cada 2 horas por 48 horas sendo 0,1 mL na mucosa oral direita e 0,1 mL na esquerda. Controle: Uso de 0,2 mL água estéril nas primeiras 48 ou 72 horas de vida a cada 2 horas por 48 horas sendo 0,1 mL na mucosa oral direita e 0,1 mL na esquerda |
Este estudo não pôde confirmar a hipótese de que a administração orofaríngea de colostro materno pode reduzir a incidência de sepse tardia e aumentar os níveis de IgA. |
Intervenção - 2 Controle - 8 p=não referido |
Sharma, et al.,8 2020, Índia |
Avaliar os efeitos da administração de colostro orofaríngeo em recém-nascidos de muito baixo peso na redução de enterocolite necrosante |
Grupo Intervenção (n = 59) Grupo de controle (n = 58) Peso ≤1.250g IG ≤30 semanas. |
Intervenção: Uso 0,2 mL de colostro materno na mucosa oral, 0,1 mL em cada lado. Iniciado após 24 horas nascimento a cada 2h por 72horas de vida. Controle: Recebeu cuidados de rotina. |
Administração orofaríngea de colostro é segura e reduz o tempo de internação hospitalar, no entanto, não reduz a incidência de enterocolite. |
Intervenção - 3 Controle - 4 p=0,72 Não significante |
Aggarwal et al.,29 2021, Índia |
Avaliar os efeitos da administração de colostro orofaríngeo na redução da morbimortalidade em recém-nascido prematuros. |
Grupo Intervenção (n=130) Grupo controle (n=130) Peso: não identificado IG <26-31 semanas. |
Intervenção: Uso de 0,2 mL de colostro na mucosa oral a cada 3 horas, início após 24h de vida e continuado até a alimentação oral ser iniciada. Controle: Uso de 0,2 mL de água estéril na mucosa oral a cada 3 horas, início após 24h de vida e continuado até a alimentação oral ser iniciada. |
A administração orofaríngea de colostro em neonatos não reduziu o desfecho primário de morte, sepse tardia ou enterocolite necrosante. |
Intervenção - 30 Controle - 28 p=0,76 Não significante |
| Sudeep et al.,30 2022, Índia. |
Avaliar os efeitos da administração de colostro orofaríngeo em desfechos clínicos em prematuros de 26 a 30 semanas de gestação. |
Grupo Intervenção (n=66) Grupo controle (n=67) Peso: não identificado IG: 26-30 semanas. |
Intervenção: Uso 0,2 mL de colostro materno na mucosa oral, 0,1 mL em cada lado a cada 3 horas., iniciado em 24-72 horas de vida, até 32 de idade pós menstrual e ou início da alimentação oral. Controle: Uso 0,2 mL de água destilada na mucosa oral, 0,1 mL em cada lado a cada 3 horas., iniciado em 24-72 horas de vida, até 32 de idade pós menstrual e ou início da alimentação oral. |
A intervenção reduziu a incidência de sepse tardia e foi considerada uma terapia segura. |
Intervenção - 10 Controle -17 p=0,1 Não significante |
| Romero-Maldonado, et al.,22 2022, México |
Avaliar o efeito da administração orofaríngea de colostro vs placebo nos primeiros 4 dias de vida em recém-nascidos prematuros≤32 semanas de gestação na concentração sérica de Imunoglobulinas, morbidade neonatal e dias totais de hospitalização. |
Grupo Intervenção (n =46) Grupo Controle (n =50) Peso: não identificado IG <32 semanas. |
Intervenção: Uso de 0,3 mL de colostro a cada 4hs, iniciado a partir de 24 pós-natal por 4 dias. Controle: Uso de 0,3 mL de água destilada a cada 4hs, iniciado a partir de 24 pós-natal por 4 dias. |
A intervenção aumentou a concentração sérica de IgA no 28º dia de vida, diminuiu o tempo para alcançar a alimentação enteral plena, recuperar o peso ao nascer e tempo de hospitalização. |
Intervenção - 0 Controle - 6 p=0,06 Não significante |
| Jain et al.,32 2022, Índia |
Avaliar o efeito da higiene oral com leite materno da própria mãe na sepse tardia, na mortalidade, dias para obter alimentação enteral completa, enterocolite necrosante, taxas de aleitamento materno exclusivo na alta e dias de internação hospitalar total. |
Grupo Intervenção = 55 Grupo Controle = 55 Peso <1.500g IG: não referida. |
Intervenção: Uso de 0,1 ml de leite da própria mãe através da higiene oral a cada 8 horas até atingir a alimentação oral. Controle: Recebeu cuidado bucais sem leite materno. |
A intervenção mostrou-se simples e segura, reduziu com significância estatística a sepse tardia e sem significância a mortalidade (desfecho secundário) e o aumento das taxas de aleitamento materno exclusivo na alta. |
Intervenção - 5 Controle - 9 p=0,252 Não significante |
| Rodriguez et al.,23 2023, EUA |
Avaliar o efeito da administração orofaríngea de colostro vs placebo reduz a sepse tardia, enterocolite necrosante, óbito, tempo de internação, tempo pata alcançar a nutrição enteral completa e alimentação oral completa em prematuros |
Grupo Intervenção = 113 Grupo Controle = 107 Peso <1.250g IG: não referida. |
Intervenção: Uso 0,2 mL de colostro da própria mãe via orofaríngea a cada 2 horas por 48 horas consecutivas, depois a cada 3h até 32 semanas de idade gestacional corrigida. Controle: Uso água estéril (placebo) via orofaríngea a cada 2 horas por 48 horas consecutivas. depois a cada 3h até 32 semanas de idade gestacional corrigida |
A intervenção não reduziu sepse, enterocolite necrosante ou óbito. Apresentou tendência a redução da permanência no hospital e melhores desfechos nutricionais, mas os resultados não foram estatisticamente significativos. |
Intervenção - 4 Controle - 3 p>0,05 Não significante |
| Mannan et al.,31 2023, Bangladesh |
Avaliar o efeito da administração orofaríngea de colostro redução das taxas de enterocolite necrosante e mortalidade em prematuros |
Grupo Intervenção = 52 Grupo Controle = 40 Peso <1.800g IG: 34 semanas |
Intervenção: Uso 0,2 mL de colostro da própria mãe via orofaríngea, depois das 24 a 48h pós-natal, a cada 3 horas por 72 horas consecutivas. Controle: Recebeu cuidados de rotina |
Houve efeito positivo na diminuição da taxa de enterocolite necrosante e taxa de sobrevivência. |
Intervenção - 5 Controle - 10 p=não referido |
Easo et al.,24 2021, Kuwait |
Avaliar o efeito da terapia oral com colostro ou leite materno em desfechos clínicos. |
Grupo Intervenção = 24 Grupo Controle = 24 Peso <1.500g IG: <33 semanas. |
Intervenção: Uso 0,2 mL de colostro ou leite materno pela via orofaríngea, a cada 4 horas até iniciar alimentação oral. Controle: Uso 0,2 mL de solução salina pela via orofaríngea, a cada 4 horas até iniciar alimentação oral. |
A terapia oral com colostro ou leite materno reduz o tempo para atingir a alta hospitalar. |
Intervenção - 2 Controle - 0 p>0,05 Não significante |